No Acre, Lula ataca Trump, defende cassação de parlamentares e pede que não assinem pedido de impeachment contra Moraes

Repórter Jota Silva
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante um discurso no Acre nesta sexta-feira (8).

Durante um discurso no Acre nesta sexta-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou publicamente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sugeriu a cassação de parlamentares que participaram da obstrução no Congresso.

Lula se manifestou contra a aplicação da Lei Magnitsky por parte de Trump, que atingiu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O presidente brasileiro defendeu a autonomia do judiciário nacional e pediu à sua base no Congresso que se opusesse a um possível processo de impeachment contra Moraes.

“O presidente dos Estados Unidos aprenda a respeitar a soberania deste país, aprenda a respeitar a soberania, a autonomia do poder judiciário brasileiro”, declarou Lula.

Presidente Lula se dirigiu ao senador Sérgio Petecão (PSD-AC) e pediu para que ele não assine o pedido de impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Ele também defendeu a perda de mandato para deputados e senadores que participaram da obstrução das mesas no Congresso Nacional. “Quem deveria ter o impeachment são esses deputados e senadores que ficam tentando fazer greve para não permitir que funcione a Câmara e o Senado”, afirmou o presidente.

A declaração de Lula foi criticada por alguns parlamentares, como o deputado federal Carlos Jordy, que acusou o presidente de ter uma postura autoritária. “Lula mostra sua face autoritária e defende cassação de parlamentares que ocuparam as mesas do Congresso. Quando a esquerda fez a mesma prática, foi considerado instrumento democrático. Agora, isso é coisa de ‘traidores da pátria'”, publicou Jordy.

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