EUA reforçam segurança nacional após ataques contra o Irã; Trump acompanhou ação contra o Irã da sala de situação da Casa Branca

Repórter Jota Silva
Com seu tradicional boné MAGA, o presidente Donald Trump acompanha ataque ao Irã da sala de situação da Casa Branca

Autoridades federais e líderes de grandes cidades e estados dos EUA estão intensificando as medidas de segurança e o monitoramento de potenciais ameaças. Essa ação ocorre após os ataques dos EUA a instalações nucleares iranianas na noite deste sábado, 21 de junho, elevando o nível de alerta em todo o país.

A resposta das autoridades americanas tem sido enérgica. Dan Bongino, vice-diretor do FBI, declarou no X (antigo Twitter): “Nossos recursos estão totalmente comprometidos. Permanecemos vigilantes. Deus abençoe a América e todos aqueles que a defendem”. Kristi Noem, secretária do Departamento de Segurança Interna (DHS), reforçou o compromisso, afirmando que a pasta “trabalhará incessantemente para proteger a pátria americana”.

Vigilância Reforçada em Cidades Chave

Líderes locais e departamentos de polícia em todo o país estão em alerta máximo. O Departamento de Polícia de Nova York (NYPD), por exemplo, informou que está “monitorando a situação no Irã”. Por excesso de cautela, a NYPD está mobilizando recursos adicionais para locais religiosos, culturais e diplomáticos na cidade e coordenando esforços com parceiros federais.

Em Los Angeles, a prefeita Karen Bass confirmou que o Departamento de Polícia local está aumentando as patrulhas perto de locais de culto e outras áreas sensíveis. “Permaneceremos vigilantes na proteção de nossas comunidades”, assegurou Bass.

De forma semelhante, a polícia de Washington, D.C., manterá uma “presença reforçada” em instituições religiosas, de acordo com o Departamento de Polícia Metropolitana. A prefeita Muriel Bowser pediu à população que permaneça vigilante, destacando a parceria entre as autoridades para monitorar a inteligência.

Alerta Estendido a Outros Estados

A onda de reforço na segurança não se limita apenas às grandes metrópoles. Autoridades e líderes em Nova Jersey, Texas, Illinois e outros estados também anunciaram que a segurança será intensificada e o monitoramento de ameaças será elevado em resposta aos ataques dos EUA ao Irã.


Trump Acompanhou Ataque ao Irã da Sala de Situação da Casa Branca

O presidente Donald Trump acompanhou pessoalmente, da Sala de Situação da Casa Branca, os recentes ataques aéreos dos EUA contra três instalações nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Esfahan. Vestindo seu característico boné “Make America Great Again“, Trump foi fotografado coordenando a operação ao lado do então vice-presidente J.D. Vance, com o secretário de Estado Marco Rubio e o secretário de Defesa Peter Hegseth nas proximidades, além de outros assessores.

O comando dos ataques envolveu bombardeiros stealth B-2 equipados com bombas “bunker-buster”, projetadas para destruir estruturas subterrâneas, além de mísseis Tomahawk lançados por submarinos contra Natanz e Esfahan. Trump classificou o ataque como “espetacularmente bem-sucedido”, confirmou o retorno seguro de todas as aeronaves e enfatizou que o objetivo principal era “destruir a capacidade nuclear do Irã”.

Em um pronunciamento transmitido na noite de sábado (21), acompanhado por Vance, Rubio e Hegseth, Trump alertou o Irã: “Ou haverá paz, ou haverá tragédia para o Irã muito maior do que vimos nos últimos oito dias”. Essa declaração sinaliza a disposição de realizar novos ataques caso Teerã não se comprometa a cessar suas atividades nucleares.

Fontes oficiais confirmaram que o governo americano notificou o Irã sobre a limitação dos ataques e que não há planos imediatos para novas ofensivas. Por sua vez, a mídia iraniana informou que as instalações já haviam sido evacuadas previamente, e a Agência Atômica do Irã reiterou que o programa nuclear “não será parado”.


O Que é a Sala de Situação da Casa Branca?

A Sala de Situação da Casa Branca é um centro de operações de alta tecnologia e segurança máxima. Ela foi projetada para fornecer ao presidente dos Estados Unidos e seus principais assessores informações cruciais em tempo real, facilitando a tomada de decisões urgentes sobre segurança nacional e política externa.

Localizada no subsolo da ala oeste da Casa Branca, essa instalação complexa serve como o eixo nervoso das operações governamentais em momentos de crise. Sua criação, em 1961, pelo então presidente John F. Kennedy, foi uma resposta ao fiasco da Invasão da Baía dos Porcos, que revelou graves falhas na comunicação e no fluxo de informações. Kennedy percebeu a necessidade de um local centralizado onde pudesse receber e processar dados de forma eficiente, a qualquer hora do dia.

A Sala de Situação opera 24 horas por dia, 7 dias por semana, com uma equipe dedicada de oficiais de inteligência e militares de diversas agências. Eles são responsáveis por monitorar eventos globais, filtrar informações confidenciais e preparar relatórios concisos para o presidente. O ambiente conta com múltiplas telas de vídeo que exibem notícias, mapas interativos, dados de inteligência e permitem videoconferências seguras com líderes mundiais, embaixadores e comandantes militares em campo. As mesas são equipadas com tecnologia de comunicação criptografada, garantindo que o presidente e seus conselheiros possam se comunicar de forma segura com qualquer parte do mundo.

Fotos:

Donald Trump ao lado de seu vice, JD Vance, na sala de situação da Casa Branca
Donald Trump se reúne com integrantes de seu gabinete após ataque ao Irã
Donald Trump na sala de situação, um centro de comando e monitoramento de crises que funciona 24 horas localizada no subsolo da ala oeste da Casa Branca
Reunião do governo americano na sala de situação

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