Moraes defende regulamentação das redes sociais

Repórter Jota Silva
Repórter Jota Silva - Jornalista | Registro Profissional: Nº 0012600/PR
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Alexandre de Moraes

Regulamentação das redes sociais | Alexandre de Moraes, do STF, foi um dos convidados, nesta sexta-feira (3), do evento Lide Brazil Conference, em Lisboa (Portugal), que reúne empresários e autoridades brasileiras. O Ministro participou de forma remota.

Ele falou sobre os atos de 8 de janeiro e até da ‘denúncia’ do Senador Marcos do Val a respeito de uma suposta tentativa de ‘golpe’ de Bolsonaro e Daniel Silveira contra o Ministro, história que o Senador já mudou de versão desde a primeira entrevista concedida à Veja.

Na fala de Moraes o destaque foi sua ‘defesa’ da regulamentação das redes sociais, sob a justificativa de combate às ideias que ‘atentam’ contra a democracia.

O ministro da Corte declarou que os norte-americanos foram eficazes em analisar a questão. Começou com estudos coordenados da direita radical norte-americana, que analisou o papel das redes sociais na primavera árabe para fazer uma “lavagem cerebral” nas pessoas.

Segundo Moraes, essa lavagem cerebral “transformou pessoas em zumbis” que “cantam hino nacional para pneus” e mandam “recados para ETs”. “Historicamente, temos mecanismos para lidar com questões externas a democracia”, falou.

Assim, Moraes levantou a questão sobre como tratar de questões que ‘corroem’ a democracia por dentro. “Há necessidade de novos mecanismos normativos” para que, em situações emergenciais de ataques internos, “essas autoridades possam ser mais rapidamente responsabilizadas”.

Para o ministro, as redes sociais “não podem ser nem mais nem menos controladas” que as mídias tradicionais. Segundo ele, assim como se combate o tráfico de drogas, deve-se combater “tráfico internacional de ideias contra a democracia”.

O magistrado defende que as plataformas sejam enquadradas nos mesmos moldes dos veículos de imprensa. “Não se trata de analisar conteúdo previamente”, falou, acrescentando que “quem tem a coragem” de publicar discurso de ódio ou antidemocrático “deve ter a coragem de se responsabilizar”. Assista abaixo!

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O repórter Carlos Jota Silva possui uma trajetória diversificada na comunicação. Ele atuou como locutor em duas emissoras de rádio e foi diretor de comunicação na Associação do Jardim Alvorada, em Maringá, durante dois anos. Também atuou como assessor de imprensa parlamentar no gabinete do ex-vereador Doutor Jamal Fares. Jota é graduado em gerenciamento pelo Sebrae e foi representante comercial autorizado da SKY Brasil. Atualmente, ele se destaca como editor de áudio e vídeo, além de ser diretor geral e programador do site Saiba Já News, onde escreve artigos noticiosos. Nos anos 90, ainda na juventude, trabalhou como técnico eletrônico, uma profissão que herdou de seu pai. No início dos anos 2000, foi contratado como técnico autorizado para marcas como Sharp do Japão, Britânia, Gradiente, Philco e CCE. Sua paixão pela comunicação foi inspirada por seu pai, que nos anos 70 se dedicou à divulgação de anúncios e informações públicas e políticas em Santa Fé/PR e Alto Paraná/PR, utilizando autofalantes na praça, uma prática bastante comum na época.