Ratinho Junior sanciona lei para aportar R$ 23,2 milhões de investimentos na Ceasa

Repórter Jota Silva
Ratinho Junior sanciona lei para aportar R$ 23,2 milhões de investimentos na Ceasa

O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta quinta-feira (12) a lei que autoriza o Estado a realizar operação de aumento do capital social nas Centrais de Abastecimento do Paraná S/A – Ceasa, que é uma sociedade de economia mista. Será realizado um aporte no valor de R$ 23,2 milhões ao capital social da Ceasa para realização de diversos investimentos nas suas estruturas.

Entre as obras, estão a construção de uma cozinha industrial nova para o Banco de Alimentos – Comida Boa, a reforma de telhados e a adequação da infraestrutura em área de desdobramento nas unidades de Curitiba, Foz do Iguaçu e Londrina, além da recomposição financeira para a reconstrução do Pavilhão D da Unidade Atacadista de Curitiba, visando à reposição dos boxes atingidos pelo incêndio ocorrido em junho deste ano, cuja obra já está em andamento. Também será feita a aquisição de materiais.

“É um aporte importante para que possamos conduzir alguns projetos de expansão. No caso do Banco de Alimentos, por exemplo, vamos criar uma indústria para produção dos alimentos reaproveitados da Ceasa. É um projeto que já é referência mundial, que vai poder atender ainda mais pessoas, com menor desperdício”, disse o diretor-presidente da Ceasa, Éder Bublitz.

A medida ajudará a fomentar os processos de produção, industrialização e escoamento de alimentos, aprimorando a logística interna e externa de trabalho, ações essenciais para viabilizar a plena execução das atividades desempenhadas pela Ceasa nos programas relacionados ao fornecimento de alimentos e insumos à população. A utilização dos recursos será deliberada no Conselho de Administração da Ceasa.

O principal investimento dos recursos será na construção da nova unidade do Banco de Alimentos – Comida Boa. Trata-se de um barracão novo, com linha de produção mais moderna, consolidando o projeto que é referência nacional.

Criado pelo Governo do Estado em 2020 como uma medida para mitigar os efeitos sociais da pandemia, o Banco de Alimentos – Comida Boa rapidamente ganhou outra dimensão. Atualmente, mais de 600 toneladas de alimentos em bom estado são doadas todos os meses para famílias em situação de vulnerabilidade social diretamente ou através de 342 entidades sociais parceiras.

As frutas, legumes e verduras que acabam não sendo comercializadas pelos produtores e comerciantes que frequentam a Ceasa, mas que ainda estão em boas condições de consumo, são repassadas in natura para o programa. Quando isso não é possível, elas passam por um processamento dentro da própria Central de Abastecimento e são enviadas embaladas já cortadas ou na forma de molhos, compotas e pastas, entre outros produtos de consumo.

Em novembro, o governador Carlos Massa Ratinho Junior apresentou o projeto ao ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. Ele conheceu as instalações do programa Banco de Alimentos – Comida Boa e detalhes da iniciativa. De acordo com o representante do governo federal, o projeto deve virar case nacional.

Jornalista | Registro Profissional: Nº 0012600/PR
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O repórter Carlos Jota Silva possui uma trajetória diversificada na comunicação. Ele atuou como locutor em duas emissoras de rádio e foi diretor de comunicação na Associação do Jardim Alvorada, em Maringá, durante dois anos. Também atuou como assessor de imprensa parlamentar no gabinete do ex-vereador Doutor Jamal Fares. Jota é graduado em gerenciamento pelo Sebrae e foi representante comercial autorizado da SKY Brasil. Atualmente, ele se destaca como editor de áudio e vídeo, além de ser diretor geral e programador do site Saiba Já News, onde escreve artigos noticiosos. Nos anos 90, ainda na juventude, trabalhou como técnico eletrônico, uma profissão que herdou de seu pai. No início dos anos 2000, foi contratado como técnico autorizado para marcas como Sharp do Japão, Britânia, Gradiente, Philco e CCE. Sua paixão pela comunicação foi inspirada por seu pai, que nos anos 70 se dedicou à divulgação de anúncios e informações públicas e políticas em Santa Fé/PR e Alto Paraná/PR, utilizando autofalantes na praça, uma prática bastante comum na época.