Após dizer que “ainda há muita gente para ser presa e multada”, Alexandre de Moraes, expede mandados de prisão, quebra de sigilo bancário e bloqueio de contas de dezenas de empresários por todo o país.
Atualizado às 15h42
O ministro Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos que miram manifestantes patriotas no STF por diferentes crimes alegados por ele, autorizou a Polícia Federal a deflagrar nesta quinta-feira, 15 de dezembro, uma mega operação para colher provas contra quase uma centena de apoiadores de Jair Bolsonaro envolvidos com atos classificador por Moraes como antidemocráticos país afora.
Os mandados são cumpridos no Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal. São pelo menos oitenta alvos das investigações.
Alexandre de Moraes mira empresários que supostamente financiaram bloqueio de estradas contra a eleição suspeita que habilitou e elegeu o ex-presidente Lula (PT).
Nesta quarta, num evento jurídico, Alexandre de Moares avisou que “ainda havia muita gente a ser presa e multada no país” por causa dos atos que ele considera como golpistas. Na ação desta quinta, além de buscas, Moraes há mandados de prisão, quebra de sigilo bancário e bloqueio de contas de dezenas de empresários.
Em nota divulgada na manha desta quinta-feira (15), a PF fala em 81 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, “em apuração que tramita na Corte acerca dos bloqueios de rodovias após a proclamação do resultado das Eleições Gerais de 2022”.
As medidas estão sendo cumpridas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal, em face de pessoas físicas e jurídicas identificadas pelas forças federais e locais de Segurança Pública”, adiantou a PF.