mulheres
PCPR prende 232 pessoas em operação de combate à violência contra mulheres
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu 232 pessoas em uma operação de combate à violência contra mulheres. As ações aconteceram durante o mês de março, em todo o Paraná. As iniciativas fazem parte da Operação Átria, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) com abrangência nacional.
Dos presos, 89 foram por mandado de prisão e o restante em flagrante. Além disso, os policiais civis cumpriram 84 mandados de busca e apreenderam 36 armas de fogo e 1.798 munições.
“Neste período, atuamos em duas frentes. A de combate e enfrentamento à violência doméstica contra mulher, atividade repressiva da Polícia Civil, e a preventiva, de dar orientações desde a infância sobre o quanto é importante ter um bom relacionamento no ambiente familiar”, afirma a delegada Luciana de Novaes.
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A operação contou com a participação das polícias civis de todos os estados e do Distrito Federal, sob coordenação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), órgão do governo federal.
Além do combate à violência contra a mulher, por meio da apuração de denúncias, instauração de inquéritos policiais, atendimentos às vítimas e cumprimento de mandados de prisão, a operação também promoveu ações educativas, como palestras, orientações e cursos.
As polícias civis atuaram, de forma conjunta, na busca de suspeitos e foragidos da Justiça pela prática de crimes de feminicídio, violência física, psicológica, patrimonial, moral e sexual contra mulheres e outras tipificações.
ÁTRIA – Átria é o nome da principal estrela da constelação denominada “Triângulo Austral” do Hemisfério Estelar Sul. Tem uma coloração alaranjada e consta na bandeira do Brasil. Em alusão à posição de destaque da estrela, a operação objetiva reposicionar a mulher, retirando da condição de vítima e a colocando em evidência.
CANAL DE DENÚNCIA – As denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas através do 181, que atende todo o Paraná e funciona diariamente, 24 horas por dia.
Maringá
Caminhada pelo Feminicídio Zero: prefeitura mobiliza comunidade pelo fim da violência contra a mulher
Neste sábado, 30, maringaenses participaram de um ato público pelo fim da violência contra a mulher. Promovida pela Prefeitura de Maringá em parceria com Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres e com o Fórum Maringaense de Mulheres, a ‘Caminhada pelo Feminicídio Zero’ mobilizou toda a comunidade para o enfrentamento a todos os tipos de violência. A ação faz parte da campanha ‘Feminicídio Zero’, proposta pelo Ministério das Mulheres.
A mobilização teve início no estacionamento da Catedral de Maringá e, na sequência, houve caminhada em direção ao Teatro Reviver Magó. A secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Terezinha Pereira, destacou a importância da ação para garantir visibilidade ao assunto. “O fim da violência contra a mulher é uma luta que deve ser assumida por todos, homens e mulheres. Precisamos, além de perceber e enfrentar a violência, atuar para interromper estes casos”, disse.
Eliminação da violência – Nesta terça-feira, 26, o Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram), espaço importante da Prefeitura de Maringá para acolhimento de mulheres em situação de violência, recebeu o nome da soldado Daniela Carolina Marinelo. A iniciativa homenageou Daniela, vítima de feminicídio em 2023, e destacou a importância de políticas públicas para a eliminação da violência contra as mulheres.
O Cram oferece atendimento multidisciplinar, incluindo assistência social, psicológica e jurídica, para mulheres vítimas de violência. A equipe realiza encaminhamento dos casos à Delegacia da Mulher e solicita medidas protetivas. Em caso de risco, mulher e filhos são acolhidos pela Casa Abrigo Edna Rodrigues de Souza.
mulheres
Centro de Referência e Atendimento à Mulher recebe o nome da soldado Daniela Carolina Marinelo
O Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram), espaço importante da Prefeitura de Maringá para acolhimento de mulheres em situação de violência, recebeu o nome da soldado Daniela Carolina Marinelo. A iniciativa homenageou Daniela, vítima de feminicídio em 2023, e destacou a importância de políticas públicas para a eliminação da violência contra as mulheres. A cerimônia de homenagem ocorreu na tarde desta terça-feira, 26, e reuniu autoridades e familiares da vítima.
A lei que dá ao Centro de Atendimento à Mulher o nome de Daniela Marinelo foi proposta pelo Executivo e aprovada pela Câmara de Vereadores. Daniela fazia parte da corporação da Polícia Militar há nove anos e trabalhava no Batalhão de Trânsito. Ela foi vítima de feminicídio aos 36 anos, no dia 1º de setembro de 2023.
“É um momento muito triste, principalmente para os familiares, mas é uma forma das mulheres vítimas de violência e todos nós transformarmos essa dor em luta pelo fim do feminicídio e da violência. A Daniela será este símbolo, principalmente para esta casa que acolhe e atende mulheres vítimas de violência”, afirmou o prefeito Ulisses Maia.
O Cram oferece atendimento multidisciplinar, incluindo assistência social, psicológica e jurídica, para mulheres vítimas de violência. A equipe realiza encaminhamento dos casos à Delegacia da Mulher e solicita medidas protetivas. Em caso de risco, mulher e filhos são acolhidos pela Casa Abrigo Edna Rodrigues de Souza.
Luciana Marinelo, que é irmã da soldado Daniela Marinelo, participou da cerimônia. Ela destacou a importância da homenagem, mas lembrou a tristeza pela falta da irmã. “O legado dela não acabou, a história da Daniela serve de alerta para outras mulheres. Creio que a história da minha irmã vai ajudar a salvar muita gente. Precisamos fazer com que as mulheres não se calem e falem o que está acontecendo”, disse emocionada.
A secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Terezinha Pereira, reforçou a importância de ações para o fim da violência. “Vamos seguir, a partir deste espaço que já é acolhedor e protetor, realizando este trabalho para que nunca mais seja necessário dar o nome de uma mulher a um espaço público que acolhe mulheres em situação de violência. Desejo que possamos dar o nome de mulheres para prédios públicos como escolas, teatros, rodovias e outros espaços”, disse.
mulheres
Paraná alcança número recorde de mulheres no mercado de trabalho: 2,6 milhões
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira (22), apontam que o número de mulheres ocupadas atingiu 2,617 milhões no Paraná no 3º trimestre de 2024. Esse resultado é o maior da série histórica disponível, que foi iniciada no 1º trimestre de 2012 – naquele ano eram 2,176 milhões.
Em relação ao 2º trimestre deste exercício, quando o total de mulheres paranaenses ocupadas alcançou 2,575 milhões, o incremento foi da ordem de 42 mil. Já em comparação ao mesmo período do ano passado, o recente resultado divulgado representa aumento de 116 mil mulheres em atividade laboral no Estado, o que demonstra o aquecimento do mercado de trabalho local.
Consequentemente, a taxa de desocupação feminina apresentou recuo expressivo, caindo para 4,8% no 3º trimestre deste ano. A título de ilustração, no 1º trimestre de 2019, 11,3% das paranaenses que procuravam emprego não alcançavam o objetivo, ou seja, a taxa de desocupação entre as mulheres declinou para menos da metade no Paraná nos últimos seis anos.
Em decorrência da crescente demanda pelo trabalho feminino, os salários pagos às mulheres do Paraná também vêm evoluindo. De acordo com o IBGE, o rendimento médio das paranaenses atinge atualmente R$ 2.958 mensais, superando em 3,5% a média referente ao período de maio a junho deste ano e em 7,9% o valor registrado no 3º trimestre de 2023. É o quinto maior salário do País.
Segundo Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, os efeitos positivos da expansão do mercado de trabalho paranaense são abrangentes, beneficiando homens e mulheres e todas as faixas de idade e instrução. “É a política social com os resultados mais efetivos”, afirma.
A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, disse que os dados divulgados mostram um avanço significativo e decisivo na economia. “As mulheres têm se tornado cada vez mais protagonistas, em especial em setores-chaves da economia. A luta por um mercado de trabalho mais justo e igualitário precisa ser constante. A promoção da igualdade de gênero não pode se limitar à presença das mulheres, mas deve abranger as condições em que elas atuam, os salários que recebem e as oportunidades que têm para crescer e se desenvolver profissionalmente”, destaca.
O secretário estadual de Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, destaca que a participação do público feminino em mutirões de emprego e demais ações realizadas pelo Governo do Estado tem sido de grande importância para ampliar a força de trabalho das mulheres em todos os setores, em especial no que elas buscam oportunidades tradicionalmente direcionadas aos homens. “Para garantir a inclusão de trabalhadoras em áreas que crescem junto com a economia paranaense, oferecemos projetos de qualificação. Com isso, é possível encaixá-las em vagas nos setores da indústria e construção civil, por exemplo”, cita Moraes. Como exemplo de ação neste sentido, o secretário cita uma parceria desse ano da pasta com o Senai para abertura de um curso na área de construção civil exclusivo para mulheres.
DESEMPREGO EM QUEDA – A mesma pesquisa indica que o Paraná registrou a 5ª menor taxa de desemprego do País no terceiro trimestre de 2024, de 4%. O índice é 0,4 ponto percentual menor em relação ao segundo trimestre (4,4%). É o terceiro melhor resultado da série histórica, iniciada em 2012, e também abaixo da média nacional, de 6,4%.
O índice registrado no terceiro trimestre deste ano fica atrás somente do 4º trimestre de 2013 e do 4º trimestre de 2014, em que, em ambos os anos, a taxa de desocupação foi de 3,8%. Com o resultado de agora, o Paraná se aproxima de sua melhor marca histórica, indicando o bom ambiente econômico e a confiança do setor privado no Estado. Desde o 2º trimestre de 2023 esse índice é menor que 5% no Paraná.
Confira a série história da Pnad Contínua sobre emprego feminino AQUI .
Foto Gilson Abreu/AEN
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07/10/2020 – Foto: Geraldo Bubniak/AEN
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