HISTÓRIA – Quando foi implantado no Estado, em agosto de 2007, o serviço aeromédico do Paraná contava com apenas um helicóptero da PRF, com equipe e equipamentos médicos da Sesa, em parceria com o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) de Curitiba. Era coordenado pelas forças militares e atuava diretamente apenas no atendimento e remoção de vítimas de trauma.
Em 2014 houve a ampliação do serviço com a inclusão de aeronaves próprias da Sesa, de um avião em Curitiba e um helicóptero em Cascavel, com equipes médicas e equipamentos para todo tipo de atendimento: além do trauma, emergências clínicas, infartos, AVCs, neonatos. Outra novidade foi que passou a ser acionado diretamente pelas Centrais de Regulação Médica de Urgência do Complexo Regulador do Estado.

Em 2016 houve a implantação de helicópteros em Londrina e Maringá, e em 2018 em Ponta Grossa – completando assim a frota atual do Serviço Aeromédico do Estado, no modelo assistencial que é mantido até hoje. Em 2017, mais uma evolução: o serviço passou a contar com uma equipe médica em voo.
O diretor de Gestão em Saúde da Sesa, Vinícius Filipak, responsável pela coordenação do Serviço Aeromédico da Sesa, foi o primeiro médico a integrar o atendimento no Paraná. Prestes a completar 40 anos de profissão, ele tinha 46 anos de idade quando voou pela primeira vez para um resgate aeromédico no Estado, em 2007. Na época, Filipak integrava a equipe médica do Siate e voava com um piloto e um enfermeiro da PRF para auxiliar na remoção de pacientes de trauma em Curitiba e Região Metropolitana (RMC).
“Um dos primeiros pacientes foi um montanhista com fratura exposta na Serra do Mar. Por ser um local de difícil acesso, o helicóptero realizou um serviço que demoraria muitas horas se fosse por via terrestre”, conta.
“Um caso que também me marcou foi de um paciente que sofreu um acidente de trânsito muito grave na RMC e teve uma parada cardíaca. Ele estava em estado crítico e se o atendimento demorasse cerca de cinco minutos a mais, ele não teria sobrevivido, o que só foi possível graças à atuação coordenada de todo o Sistema de Urgência, iniciando pelo helicóptero até a chegada ao hospital capacitado para o atendimento correto do paciente”, lembra o diretor.
