Câmara de Maringá: Terça-feira (04/04) será votada a instituição do Dia Municipal de Conscientização sobre as Doenças de Origem Genética que Acometem a Visão

Repórter Jota Silva
Repórter Jota Silva - Jornalista | Registro Profissional: Nº 0012600/PR
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Câmara de Maringá. Divulgação

Na próxima terça-feira, dia 4 de abril, será votado um projeto de lei inovador na Câmara de Vereadores de Maringá. O Projeto de Lei nº 16542/2022 propõe a instituição do Dia Municipal de Conscientização sobre as Doenças de Origem Genética que Acometem a Visão, a ser celebrado anualmente no dia 20 de maio, integrando o Calendário Oficial do Município. Essa iniciativa pioneira no Brasil visa estimular políticas públicas para as pessoas afetadas por doenças oculares raras e desencadear um processo de mudança no panorama geral da saúde pública no país.

O projeto de lei define como doenças genéticas da visão aquelas causadas por alterações no DNA nuclear ou mitocondrial das células humanas que provocam baixa visão ou cegueira. As doenças podem ser divididas em duas categorias principais: as que afetam o nervo óptico, conhecidas como neuropatias ópticas hereditárias, e aquelas que afetam as diferentes partes dos olhos, como a retina e a córnea. O objetivo principal do projeto é tirar essas pessoas dessa condição de invisibilidade. O projeto cita nove patologias raras que são difíceis de diagnosticar e caras.

Para alcançar seus objetivos, o projeto visa envolver a comunidade acadêmica e fomentar a pesquisa dessas doenças no Brasil. Além disso, pretende reintegrar pessoas que receberam o diagnóstico dessas doenças de volta à vida social e ao mercado de trabalho, buscando combater o isolamento e os quadros depressivos que muitas vezes resultam dessas condições. O projeto é um passo importante para trazer tratamentos atualizados para essas pessoas, que até então estavam esquecidas pelo sistema público de saúde.

Estará presente na sessão Pedro Mendes Ferreira Neto, Vice-Presidente do Instituto LHON Reconvexo, uma entidade que representa e auxilia pacientes com Neuropatia Óptica Hereditária de Leber, estará presente na sessão. Pedro é um servidor público, advogado, membro da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB/Maringá, rotariano e ativista da causa das doenças oculares raras.

Também foram convidadas escolas com alunos que possuem deficiências visuais e Gilce Cortes, paratleta do ciclismo que representa o Brasil na seleção brasileira da modalidade. Gilce tem uma doença ocular rara e é um símbolo de perseverança para as pessoas que enfrentam essa condição.

O projeto de lei é um passo importante para promover a conscientização sobre as doenças oculares raras e buscar soluções para as pessoas que sofrem com essas condições.

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O repórter Carlos Jota Silva possui uma trajetória diversificada na comunicação. Ele atuou como locutor em duas emissoras de rádio e foi diretor de comunicação na Associação do Jardim Alvorada, em Maringá, durante dois anos. Também atuou como assessor de imprensa parlamentar no gabinete do ex-vereador Doutor Jamal Fares. Jota é graduado em gerenciamento pelo Sebrae e foi representante comercial autorizado da SKY Brasil. Atualmente, ele se destaca como editor de áudio e vídeo, além de ser diretor geral e programador do site Saiba Já News, onde escreve artigos noticiosos. Nos anos 90, ainda na juventude, trabalhou como técnico eletrônico, uma profissão que herdou de seu pai. No início dos anos 2000, foi contratado como técnico autorizado para marcas como Sharp do Japão, Britânia, Gradiente, Philco e CCE. Sua paixão pela comunicação foi inspirada por seu pai, que nos anos 70 se dedicou à divulgação de anúncios e informações públicas e políticas em Santa Fé/PR e Alto Paraná/PR, utilizando autofalantes na praça, uma prática bastante comum na época.