A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas desde as primeiras horas desta quarta-feira (6) para cumprir 34 mandados judiciais contra uma organização criminosa investigada pelo uso de cartões de créditos fraudados e movimentações financeiras em contas digitais de uma fintech brasileira. A ação acontece em Londrina e Cambé, no Norte do Estado.
Mais de 100 policiais civis estão envolvidos e têm a missão de cumprir 23 ordens de busca e apreensão e outras 11 de prisão preventiva pelo crime de estelionato na modalidade eletrônica. Um helicóptero da PCPR está sendo empregado nas buscas.
A ação é resultado de uma investigação que teve início após um boletim de ocorrência registrado pela própria instituição financeira. Segundo a denúncia, inúmeras contas no referido banco, majoritariamente de usuários sediados em Londrina, estavam utilizando cartões fraudados para efetuarem transações financeiras via aplicativo.
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“Como eram cartões fraudados, as operadoras logo contestavam as transações, remanescendo o prejuízo com o banco digital, uma vez que os valores já haviam sido rapidamente movimentados e pulverizados pelos criminosos”, esclarece o delegado Thiago Lima, que conduz o inquérito policial.
Os valores eram movimentados inicialmente por vários agentes que atuavam como laranjas e, depois de obtida a vantagem financeira, o dinheiro era destinado a duas pessoas – um homem e uma mulher – que possivelmente são os líderes do esquema. A investigação identificou 75 transações fraudulentas que movimentaram aproximadamente R$ 200 mil.
Diante dos elementos de prova apurados pela PCPR, representou-se por mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, que foram deferidos pelo Poder Judiciário.
“Trata-se de uma ação importante para coibir esse tipo de crime cibernético, que dilapida os patrimônios de correntistas e empresas que atuam no ramo de atividades bancárias digitais. São crimes que abalam a confiabilidade e a segurança de um ramo tão importante para a sociedade nos dias atuais, que é a virtualização das operações bancárias e financeiras”, conclui o delegado.

