Sanepar contrata mergulhadores para inspecionar tubulações no Rio Paraná e Lago de Itaipu

Mergulhadores contratados pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) iniciaram a vistoria das tubulações submersas localizadas no Lago de Itaipu e no Rio Paraná em Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu e Santa Helena, no Oeste do Estado. As vistorias abrangem as tubulações de captação de água e os emissários de esgoto tratado.

“É um trabalho preventivo para garantir a integridade das instalações com o menor impacto no rio. Optamos por fazer este trabalho em março para lembrar que preservar a qualidade dos rios deve ser um trabalho constante e deve contribuir para o uso compartilhado das águas”, afirma a gerente regional da Sanepar Polyana Varlett.

A vistoria tem a finalidade de identificar a condição da tubulação que é ancorada por blocos de concreto e cabos de aço que estão submersos. O Rio Paraná e o Lago de Itaipu têm movimentação intensa de barcos de pesca, lazer e turismo e o objetivo é evitar risco de acidentes caso as tubulações se desprendam. Os mergulhadores chegam a descer 17 metros de profundidade.

A velocidade da água, dos ventos e intercorrências como secas e enchentes afetam a vida útil do material, por isso é importante a verificação periódica. O trabalho consiste na vistoria visual e tátil, além da captação de imagens que serão analisadas por técnicos e engenheiros que irão definir se há necessidade de reparos ou substituições.

A captação flutuante do Lago de Itaipu na região de Foz do Iguaçu iniciou a operação em 2015 e é composta por três conjuntos de motobombas e uma plataforma flutuante com 96 metros quadrados. Localizada a uma distância de 250 metros da margem do lago, as bombas e parte da estrutura metálica são conectadas por tubos submersos às bombas instaladas no píer que interliga com a unidade de tratamento. As captações de água de Santa Terezinha de Itaipu e Santa Helena estão em operação há mais de 20 anos.

Os emissários submersos de esgoto tratado, em Foz do Iguaçu, foram instalados há cerca de 15 anos e têm entre 100 e 300 metros lineares, dependendo da localização e do nível do Rio Paraná.

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