Polícia Civil prende 6 membros de organização criminosa ligada ao tráfico e lavagem de dinheiro

A ação aconteceu simultaneamente nos municípios de Apucarana, Londrina, Cambira, São João do Ivaí e Borrazópolis. 

Repórter Jota Silva
Repórter Jota Silva - Jornalista | Registro Profissional: Nº 0012600/PR
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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu seis integrantes de uma organização criminosa ligada à lavagem de dinheiro decorrente de tráfico de drogas. A ação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (23), em cinco cidades do Norte do Estado. Estima-se que mais de R$ 20 milhões de origem ilícita foram movimentados pelos suspeitos ao longo de oito anos.

A ação aconteceu simultaneamente nos municípios de Apucarana, Londrina, Cambira, São João do Ivaí e Borrazópolis. Durante o cumprimento dos mandados de busca foram apreendidos dois veículos de alto padrão, R$ 15 mil em dinheiro, nove celulares, documentos, uma arma de fogo, uma máquina de contar dinheiro e máquinas de cartão em nome de terceiros. A ação contou com a atuação de mais de 100 policiais civis, além de cães da PCPR. 

Também foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de imóveis, que incluem um apartamento de R$ 2 milhões, bem como o bloqueio de bens e valores existentes em contas bancárias e aplicações financeiras dos suspeitos.

A organização criminosa era chefiada por uma vereadora de Cambira e o marido, que foram presos preventivamente. Entre os que foram presos está uma advogada e laranjas do esquema.

As investigações, iniciadas em março de 2023, apontam que os suspeitos utilizavam diversas formas para dissimular a procedência dos ganhos financeiros de forma ilícita. “Apurou-se que o principal esquema financeiro para promover a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas era a constituição e aquisição de diversos estabelecimentos comerciais, dentre estes, postos de combustíveis nos municípios de Apucarana, São João do Ivaí e Borrazópolis”, explica o delegado Ricardo Casanova.

Os valores de origem ilícita eram colocados no sistema financeiro por meio de circulação de maneira fracionada. Além disso, eram realizadas liquidação de operações de crédito e a aquisição de combustíveis.

“O patrimônio era incompatível com o que era declarado por eles. Verificamos que praticamente todos os valores que entravam na conta dessas pessoas não tinham a origem comprovada. Circulavam milhões de reais enquanto eles declaravam ganhos de R$ 14 mil a R$ 30 mil anuais”, complementa o delegado.

Os suspeitos deverão responder pelos crimes de associação criminosa e de lavagem de dinheiro, com penas que podem passar de dez anos de reclusão. As investigações seguem a fim de apurar outros fatos e identificar mais envolvidos.

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O repórter Carlos Jota Silva possui uma trajetória diversificada na comunicação. Ele atuou como locutor em duas emissoras de rádio e foi diretor de comunicação na Associação do Jardim Alvorada, em Maringá, durante dois anos. Também atuou como assessor de imprensa parlamentar no gabinete do ex-vereador Doutor Jamal Fares. Jota é graduado em gerenciamento pelo Sebrae e foi representante comercial autorizado da SKY Brasil. Atualmente, ele se destaca como editor de áudio e vídeo, além de ser diretor geral e programador do site Saiba Já News, onde escreve artigos noticiosos. Nos anos 90, ainda na juventude, trabalhou como técnico eletrônico, uma profissão que herdou de seu pai. No início dos anos 2000, foi contratado como técnico autorizado para marcas como Sharp do Japão, Britânia, Gradiente, Philco e CCE. Sua paixão pela comunicação foi inspirada por seu pai, que nos anos 70 se dedicou à divulgação de anúncios e informações públicas e políticas em Santa Fé/PR e Alto Paraná/PR, utilizando autofalantes na praça, uma prática bastante comum na época.