A população de 347 municípios paranaenses – 87% das cidades do Estado – já se beneficia com as obras do Paraná Trifásico. A Copel concluiu 14.563 quilômetros de redes trifaseadas, que reforçam a infraestrutura elétrica da área rural, facilitam o acesso à energia e contribuem para reduzir o impacto de desligamentos no campo.
Com as obras rigorosamente dentro do prazo estabelecido, o programa já entregou 58% dos 25 mil quilômetros que devem ser construídos até 2025. A iniciativa, que adiciona automação à rede rural, vai aplicar R$ 2,8 bilhões até o final do programa para a construção de redes trifásicas. Somente em 2023 o investimento é de R$ 500 milhões.
“Com as obras do Paraná Trifásico alcançando a maior parte dos municípios do Estado, podemos afirmar com segurança que a população do campo como um todo já está sendo beneficiada pelas novas redes”, afirma o presidente da Copel, Daniel Slaviero.
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“Essas obras modernizam a rede rural e reduzem o custo do acesso à energia elétrica no campo. Na prática, estamos falando de energia de qualidade para o produtor rural continuar a crescer e em conforto e tranquilidade para a população”, acrescenta ele.
OBRAS POR REGIÃO – Até o momento, o Centro-Sul do Estado concentra a maior extensão de novas redes do programa. São 3.461 quilômetros espalhados por toda a região. Os municípios com os trechos mais extensos da nova rede são Prudentópolis, onde foram concluídos 206 quilômetros, Ponta Grossa, com 202 km, e Reserva, 201 km.
No Oeste do Estado, a Copel já entregou 2.507 quilômetros de redes trifásicas. Cascavel é principal beneficiado na região com 223 km de cabos, seguido por Guaraniaçu, com 139 km, e Toledo, com 103 km.
A região Noroeste já recebeu 2.392 quilômetros. Nova Cantu conta com 94 km de cabos, Mandaguari com 90 km e Iporã, 85 km. No Leste, foram concluídos 2.166 quilômetros. A Lapa, com 268 km, é o município com a rede trifásica mais extensa em todo o Paraná, até o momento. Em Rio Branco do Sul são 222 km e, em Bocaiúva do Sul, 157 km.
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No Norte, as novas redes trifaseadas somam 2.048 quilômetros. Em Cândido de Abreu, a Copel concluiu 192 km de cabeamento. Londrina conta com 118 km e Ivaiporã, 83 km. Por sua vez, a Região Sudoeste possui 1.989 quilômetros de redes do programa. Francisco Beltrão já recebeu 176 km, Capanema, 111 km, e o município de Coronel Domingos Soares, 104 km de redes.
TECNOLOGIA NO CAMPO – Toda a espinha dorsal da rede de distribuição no campo está sendo trifaseada, substituindo a tecnologia monofásica existente. Além de garantir energia de mais qualidade e com maior segurança, o programa proporciona o acesso do produtor rural à rede trifásica a um custo muito inferior ao que hoje é pago.
“Com o Paraná Trifásico, a Copel contribui para melhorar a qualidade do fornecimento de energia para o campo. A nova rede possui cabos que contam com capa protetora e alto nível de resistência”, explica o superintendente de Engenharia de Expansão da Copel, Edison Ribeiro da Silva. “Isso contribui para reduzir o número de desligamentos causados pela queda de galhos de árvores ou outros objetos sobre a rede”, acrescenta.
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As novas linhas possuem conexões inteligentes com a central de monitoramento da rede, chamados de religadores automáticos. Esses equipamentos têm capacidade para identificar problemas e “abrem temporariamente” para passagem de eventuais curtos e evitar desligamentos, e religam a energia sem precisar de interferência humana. Os equipamentos podem ser acionados remotamente pelo novo Centro de Operação da Copel em Curitiba.
Culturas que dependem da energia elétrica intensiva para a sua produção já começam a ser beneficiadas, entre elas leite e derivados, suinocultura, avicultura, piscicultura e fumo, além de atividades como os poços artesianos. O Paraná é líder nacional em algumas delas, como avicultura e piscicultura.