Polícias Civil e Militar prendem 95 pessoas em megaoperação conjunta contra o tráfico de drogas

Repórter Jota Silva
PCPR e PMPR prendem 95 pessoas em megaoperação contra o tráfico de drogas em Palmas - 26-06-2024

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Militar do Paraná (PMPR) prenderam 95 pessoas durante megaoperação deflagrada nesta quarta-feira (26), no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A missão era desmantelar diversas associações criminosas atuantes no tráfico de drogas na região de Palmas, no Sul do Paraná. Dos mandados de prisões, 68 foram cumpridos e outros 27 indivíduos foram presos em flagrante. Seis estão foragidos. Foram apreendidas porções de maconha, crack, cocaína e armas, além de R$ 80 mil em espécie. 

A delegada Alini Simadon destaca que as investigações tiveram grande abrangência. “Essa operação não visa apenas os pequenos fornecedores, mas também os grandes fornecedores de Palmas e também pequenos traficantes da região”, destaca.

Os crimes investigados incluem tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. A operação conjunta, fruto de um ano de investigações, envolveu o cumprimento de 175 mandados judiciais, incluindo 74 de prisão preventiva e temporária e 101 de busca e apreensão.

O capitão da Polícia Militar, Bruno Bueno, destaca que equipes da PMPR auxiliaram no cumprimento dos mandados. “A Polícia Militar prestou apoio nessa operação, deflagrada em Palmas e municípios vizinhos. Tivemos a participação de mais de 100 policiais”.

Foram mobilizados mais de 500 policiais nos três estados. A ação incluiu suporte aéreo de helicóptero da PCPR e cães policiais da PCPR e PMPR, que ajudaram na localização de suspeitos, drogas e outros materiais ilícitos. As polícias civis de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul auxiliaram no cumprimento dos mandados em seus respectivos estados. A Polícia Penal do Paraná (PPPR) também participou da ação.

Os mandados foram cumpridos simultaneamente nas cidades de Clevelândia, ⁠Coronel Domingos Soares, Curitiba, Mangueirinha, Palmas e Pato Branco, no Paraná; Chapecó e São Domingos, em Santa Catarina, além do município de ⁠Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul.

A operação também buscou a descapitalização das associações criminosas. Foram decretadas medidas de sequestro de bens contra 22 integrantes, visando enfraquecer financeiramente a estrutura dos grupos. Entre os alvos, destaca-se um fornecedor de drogas de Palmas que movimentou mais de R$ 6 milhões durante as investigações.

“Com essa investigação procuramos descapitalizar esses traficantes, principalmente aqueles que movimentam grande quantias de dinheiro. Realizamos uma investigação bancária, financeira e fiscal desses alvos objetivando desvelar imóveis e veículos que foram adquiridos com esse dinheiro ilícito e decorrente do tráfico de drogas”, afirma o delegado Kelvin Bressan.

AÇÃO CONJUNTA – A ação conjunta entre PCPR e PMPR destaca a importância da cooperação interinstitucional no combate ao crime organizado. A operação não apenas busca a prisão dos envolvidos, mas também a desestruturação financeira dos grupos criminosos, essencial para enfraquecer suas atividades ilícitas a longo prazo.

A operação é resultado de 20 investigações distintas, todas convergindo para o desmantelamento de uma rede criminosa complexa e estruturada. Este esforço investigativo faz parte do direcionamento de atuação de combate ao crime organizado.

Jornalista | Registro Profissional: Nº 0012600/PR
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O repórter Carlos Jota Silva possui uma trajetória diversificada na comunicação. Ele atuou como locutor em duas emissoras de rádio e foi diretor de comunicação na Associação do Jardim Alvorada, em Maringá, durante dois anos. Também atuou como assessor de imprensa parlamentar no gabinete do ex-vereador Doutor Jamal Fares. Jota é graduado em gerenciamento pelo Sebrae e foi representante comercial autorizado da SKY Brasil. Atualmente, ele se destaca como editor de áudio e vídeo, além de ser diretor geral e programador do site Saiba Já News, onde escreve artigos noticiosos. Nos anos 90, ainda na juventude, trabalhou como técnico eletrônico, uma profissão que herdou de seu pai. No início dos anos 2000, foi contratado como técnico autorizado para marcas como Sharp do Japão, Britânia, Gradiente, Philco e CCE. Sua paixão pela comunicação foi inspirada por seu pai, que nos anos 70 se dedicou à divulgação de anúncios e informações públicas e políticas em Santa Fé/PR e Alto Paraná/PR, utilizando autofalantes na praça, uma prática bastante comum na época.