Alep: Maria Victoria defende criação da Política Estadual de Diagnóstico e Tratamento da Dermatite Atópica

Repórter Jota Silva
Repórter Jota Silva - Jornalista | Registro Profissional: Nº 0012600/PR
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Deputada Maria Victoria (PP)

A deputada Maria Victoria (PP) propôs a criação da Política Estadual para Diagnóstico Precoce e Tratamento da Dermatite Atópica. O projeto de lei 502/2023 foi apresentado nesta semana na Assembleia Legislativa do Paraná.

A deputada explica que a instituição da Política Estadual tem o objetivo de assegurar o diagnóstico preciso e precoce da doença, facilitar o acesso ao tratamento, incentivar novas políticas e ações públicas, estimular pesquisas e disseminar a boa informação entre pacientes e profissionais de saúde dos sistemas público e privado.

A dermatite atópica é um dos tipos mais comuns de alergia cutânea caracterizada por eczema atópico. É uma doença genética, crônica e que apresenta pele seca, erupções que coçam e crostas, geralmente acometendo dobras dos braços e parte de trás dos joelhos. Não é doença contagiosa e pode vir acompanhada de asma ou rinite alérgica.

“A doença pode causa grande sofrimento, físico e psicológico, inclusive com algum tipo de incapacidade. É fundamental que os pacientes tenham acesso ao tratamento efetivo e possamos estabelecer ações e políticas públicas mais eficientes”, afirma.

Pelo projeto de lei, a consulta dermatológica especializada em dermatite atópica será garantida em até sessenta dias da data da requisição e o início de tratamento em até trinta dias após o diagnóstico.

Também estabelece a possibilidade da utilização de tele consultorias para dar apoio no diagnóstico e tratamento precoce aos profissionais das Unidades Básicas de Saúde e da Estratégia da Saúde da Família.

Conscientização

Recentemente, a deputada Maria Victoria apresentou um projeto de lei para instituir o dia 23 de Setembro como o “Dia de Conscientização sobre a Dermatite Atópica” no Estado do Paraná.

“Queremos que a data passe a ser marcada por ações de saúde para disseminar a boa informação, espalhar a compreensão e fazer a diferença positiva na vida das pessoas afetadas pela dermatite atópica”, disse. “Informação correta é o caminho para acabar com o preconceito sobre dermatite atópica e facilitar os diagnósticos”.

Subestimada

Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia apontam que 59% dos brasileiros já tenham apresentado pelo menos um dos sintomas característicos da dermatite atópica. Porém o diagnóstico para a doença ocorreu em apenas 1% dos casos. Outros 2% dos casos foram diagnosticados como alergia. É uma condição de pele comum, mas muitas vezes subestimada.

Já uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos mostra que 35% dos pacientes com dermatite atópica já sofreram algum tipo de discriminação em diversos ambientes, como transporte coletivo, no local de trabalho e em escolas ou faculdades.

Mais da metade dos adolescentes com dermatite atópica apresentam quadros de depressão durante as crises, 50% evitam aparecer em público e 36% tiveram problemas de autoestima.

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O repórter Carlos Jota Silva possui uma trajetória diversificada na comunicação. Ele atuou como locutor em duas emissoras de rádio e foi diretor de comunicação na Associação do Jardim Alvorada, em Maringá, durante dois anos. Também atuou como assessor de imprensa parlamentar no gabinete do ex-vereador Doutor Jamal Fares. Jota é graduado em gerenciamento pelo Sebrae e foi representante comercial autorizado da SKY Brasil. Atualmente, ele se destaca como editor de áudio e vídeo, além de ser diretor geral e programador do site Saiba Já News, onde escreve artigos noticiosos. Nos anos 90, ainda na juventude, trabalhou como técnico eletrônico, uma profissão que herdou de seu pai. No início dos anos 2000, foi contratado como técnico autorizado para marcas como Sharp do Japão, Britânia, Gradiente, Philco e CCE. Sua paixão pela comunicação foi inspirada por seu pai, que nos anos 70 se dedicou à divulgação de anúncios e informações públicas e políticas em Santa Fé/PR e Alto Paraná/PR, utilizando autofalantes na praça, uma prática bastante comum na época.