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Agronegócio

Presidente da SRM destaca importância da presença da ALEP na Expoingá 2023

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A presidente da Sociedade Rural de Maringá (SRM), Maria Iraclézia de Araújo, destacou nesta sexta-feira (5) a importância de a Assembleia Legislativa do Paraná participar da Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá (Expoingá 2023). Entre os dias os dias 10 e 13 de maio, o projeto Assembleia Itinerante vai levar a estrutura do Legislativo para a feira. Em entrevista, Maria Iraclézia parabenizou a iniciativa de aproximar o Poder Legislativo das pessoas. “É muito importante a presença dos deputados estaduais e da Assembleia durante o período da Expoingá. É uma forma de os parlamentares ficarem mais próximos da população, ouvirem as demandas regionais e, também, apresentarem e prestarem conta do trabalho que realizam”, disse.

Para a presidente da Sociedade Rural de Maringá, o programa da Assembleia que vai rodar os principais municípios do Paraná levando o trabalho do Legislativo se encaixa perfeitamente com os objetivos da Expoingá. “É um reconhecimento importante, que demonstra o grau de importância da Feira para o cenário do agronegócio e para a economia paranaense. Além disso, se torna uma forma de aproximar os trabalhos dos deputados da população em geral. Também torna possível a sociedade se inteirar e conhecer mais sobre o significado do papel desempenhado pela Assembleia para o dia a dia da vida do cidadão”, lembrou.

A Expoingá, que ocorre entre os dias entre os dias 4 e 14 de maio no Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá, é uma das maiores exposições agropecuárias do Brasil. “O Agro em Movimento” é o tema deste ano. A presidente da SRM explicou que o motivo foi escolhido por ser a atividade do agronegócio dinâmica e vibrante. Em 2023, o evento conta com um número recorde de expositores, mais de 1.300. A previsão é de que prospecção de negócios atinja a ordem de R$ 720 milhões. Mais de 500 mil pessoas são esperadas no evento.  Já a Assembleia Itinerante foi lançada pela Mesa Executiva para ouvir a sociedade organizada, receber as demandas das regiões e dar as respostas em forma de leis e ações junto ao governo estadual e outros órgãos. O programa faz parte uma série de medidas administrativas voltadas ao fortalecimento das políticas de transparência adotadas pelo Poder Legislativo.

Segundo Maria Iraclézia, a parceria gera expectativa e vai render frutos para a população, com bons resultados para o agronegócio. “É importante para o Estado Democrático de Direito. Quanto mais próxima da comunidade for a atividade parlamentar, mais resultados serão alcançados para o bem-estar e qualidade de vida do cidadão. O agronegócio é o que move o nosso País. Nosso Estado é o mais produtivo da nação. A atuação parlamentar tem que estar em sintonia com o segmento e deve refletir em uma legislação que possibilite manter o setor como locomotiva da economia, de forma sustentável”, ressaltou.

No decorrer da feira, aqueles que estiverem na exposição poderão visitar os deputados em um estande da Assembleia para debater estes e outros temas. Lá, a população poderá se informar sobre todas as ações desenvolvidas pelo Poder Legislativo. Também será possível fazer propostas e sugerir iniciativas para os parlamentares. Durante a agenda de trabalho, serão distribuídos informativos sobre as atividades legislativas.

A ideia é que em cada mês do ano, a Assembleia Itinerante passe pelas feiras e festas dos grandes municípios do Estado, criando um canal direito entre a sociedade e o Legislativo. Com um espaço especial voltado para o trabalho da Assembleia, os deputados receberão prefeitos, vereadores, lideranças, empresários, representantes do setor produtivo e a população.

A edição 2023 da Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá (Expoingá) será realizada entre os dias 4 a 14 de maio. A Assembleia participa do evento entre os dias 10 e 13 de maio. Na cidade, o evento para ouvir a sociedade ocorre no dia 11, às 19 horas, no auditório do Parque Internacional de Exposições de Maringá, quando as entidades entregam as reivindicações da região.

Saiba já:

Agronegócio

Paraná fortalece sistema de sanidade da agroindústria familiar e de pequeno porte

O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf-PR) consolidou em 2024 sua importância para a agroindústria familiar paranaense com a adesão de 62 novos municípios.

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Paraná fortalece sistema de sanidade da agroindústria familiar e de pequeno porte

O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf-PR) consolidou em 2024 sua importância para a agroindústria familiar paranaense com a adesão de 62 novos municípios. Destes, 34 ingressaram de forma independente, enquanto outros 28 optaram pela integração por meio de consórcios municipais. 

Com isso, o Paraná alcançou a marca de 160 municípios certificados, reafirmando seu compromisso com a qualidade sanitária e a ampliação de mercados para os pequenos produtores. A meta do Estado é chegar a 200 cidades integradas ao consórcio até 2026.

Regulamentado em 2020, o Susaf-PR permite que municípios com um Sistema de Inspeção Municipal (SIM) de excelência certifiquem agroindústrias locais, conferindo-lhes o direito de comercializar seus produtos em todo o Estado. O sistema é um grande aliado para o desenvolvimento econômico da agroindústria familiar ao garantir padrões higiênico-sanitários e ampliar as oportunidades de mercado além dos limites municipais.

Durante a Feira Sabores do Paraná, realizada após um hiato de 10 anos, o certificado Susaf foi destaque na cerimônia de abertura. O evento celebrou a força dos produtores familiares e incluiu a entrega do certificado de adesão ao sistema para o município de Sabáudia, e também a um estabelecimento indicado, reforçando a relevância do sistema para o fortalecimento das agroindústrias familiares do Paraná.

Ao longo de 2024, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) intensificou os esforços para aprimorar o sistema. Através do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal (DPAV), promoveu capacitações destinadas aos agentes de inspeção e fortaleceu a integração com os Serviços de Inspeção Municipal (SIM).

Essas ações tiveram como objetivo elevar as práticas de inspeção sanitária e assegurar que os produtos da agroindústria familiar atendam aos mais altos padrões de qualidade, fortalecendo a competitividade dos pequenos produtores no mercado estadual.

ALIMENTAÇÃO – O ano também foi marcado pelo lançamento do IV Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027. O documento reúne diretrizes prioritárias para a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e orienta as políticas públicas no Estado com vistas à construção de um sistema agroalimentar que seja cada vez mais sustentável.

O Paraná apresenta o segundo melhor índice de segurança alimentar e nutricional do País, com atendimento a 82% da população. Do plano anterior, de 2020-2023, foram cumpridas 82,5% das metas. 

Curitiba, 12 de março de 2024 – O governador Carlos Massa Ratinho Jr. participa da adesão da cidade de União da Vitória ao Susaf-PR.

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Agronegócio

Projeto Renda Agricultor Familiar passa a atender 10 mil pessoas no Paraná

O programa, que combina políticas diversificadas para propiciar prevenção e superação das condições de alta vulnerabilidade social, iniciou sua operação em 2015.

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Projeto Renda Agricultor Familiar passa a atender 10 mil pessoas no Paraná

Com mais 677 projetos de renda e inclusão social aprovados neste ano, o Projeto Complementar Nossa Gente Paraná, na modalidade Renda Agricultor Familiar, alcançou 9.996 agricultores beneficiados. O programa, que combina políticas diversificadas para propiciar prevenção e superação das condições de alta vulnerabilidade social, iniciou sua operação em 2015.

Foram investidos aproximadamente R$ 28 milhões do Tesouro do Estado, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop).

Cada um dos beneficiados recebe R$ 6 mil, divididos em duas parcelas. O valor teve reajuste de 100% em agosto deste ano. A primeira parcela é de R$ 4 mil, transferidos diretamente aos responsáveis das famílias beneficiárias por meio de assinatura de adesão e apresentação do projeto de estruturação da unidade familiar produtiva, feito pelo técnico do IDR-Paraná responsável pela assistência técnica em conjunto com a família.

Comprovada a correta execução do valor e o progresso no desenvolvimento do projeto, a segunda parcela é liberada.

O programa destina-se a produtores que possuam renda familiar mensal per capita igual ou inferior à meio salário mínimo. Nesse grupo estão agricultores familiares do Grupo B do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), pescadores artesanais, quilombolas, indígenas e comunidades tradicionais. A estimativa é que no Paraná existam cerca de 110 mil famílias com essas características.

Por serem famílias mais vulneráveis socialmente, o Governo do Estado, por meio das secretarias da Agricultura e do Abastecimento; do Desenvolvimento Social e Família; e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), com participação dos municípios, famílias e comunidade, instituiu o Nossa Gente Paraná.

Além do repasse de auxílio financeiro, ela recebem os serviços de assistência técnica e extensão rural, possibilitando a implementação de projetos de geração de renda e o acesso a políticas públicas de cidadania, gerando a autonomia dos beneficiários, preservação do meio ambiente e a melhoria dos índices de qualidade de vida.

Também podem participar jovens acima de 18 anos que cursem colégio agrícola ou Casa Familiar Rural e realizem projeto próprio em área cedida pelos pais.

Em 2019 o projeto foi vencedor do Prêmio Sesi ODS, em razão de cumprir Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos na Agenda 2030. Em 2022 foi o terceiro lugar nacional no Prêmio Estratégia ODS Brasil.

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Agronegócio

Safra 24/25 do Paraná pode chegar a 25,3 milhões de toneladas de grãos

Safra 24/25 do Paraná pode chegar a 25,3 milhões de toneladas de grãos

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Safra 24/25 do Paraná pode chegar a 25,3 milhões de toneladas de grãos

Apesar do tempo seco preocupar os produtores em determinado momento, a volta das chuvas manteve boas perspectivas para a safra de verão que começa a ser colhida. Safra 24/25 do Paraná pode chegar a 25,3 milhões de toneladas de grãos

Os dados fazem parte da Previsão Subjetiva de Safra (PSS), divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). A divulgação também conta com a primeira projeção de área para a segunda safra, que pode produzir 16,4 milhões de toneladas, um aumento de 23% sobre os 13,4 milhões produzidos em 23/24.

A estimativa aponta que o milho, com seu importante papel como principal matéria-prima que alimenta frangos, suínos e bovinos, apresentou na segunda safra um aumento sutil na área plantada, que corresponde a 1% a mais em relação ao ciclo anterior (de 2,53 milhões aumentou para 2,56 milhões de hectares), mas que pode render uma grande produção de 15,5 milhões de toneladas, 24% a mais do que a do ano anterior (12,5 milhões de toneladas). As lavouras da primeira safra apresentam ótimas condições e devem ofertar 2,6 milhões de toneladas, 5% mais dos 2,5 milhões do ciclo anterior.

O feijão de segunda safra também ganha destaque. A cultura apresenta uma diminuição de 11% de área plantada, ainda assim a segunda maior já registrada. O volume esperado pode superar em 4% a produção de 23/24 e atingir 694,4 mil toneladas.

A primeira safra, que já apresenta 5% da produção colhida, pode apresentar problemas em função da dificuldade de aplicar fungicidas por causa das chuvas, mas o volume esperado ainda é grande. Ao final da colheita são esperadas 329,5 mil toneladas de feijão no período, o dobro do ano anterior.

A segunda safra da soja se destacou no aumento de área plantada. A área de 72,1 mil hectares representa um aumento de 44% em relação ao ano anterior (que era de 50,2 mil hectares), resultando em uma produção de 189,6 mil toneladas, 41% a mais em relação ao ano anterior (134,4 mil toneladas). A primeira safra pode registrar 22,2 milhões de toneladas, se as lavouras se mantiverem em boas condições.

TOMATE – Dos 399 municípios do Estado, 328 plantam tomate e primeira safra da cultura permanece estável em todos eles, evoluindo rapidamente, tendo 94% da cultura já plantada e 43% já colhida e a produção segue dentro do previsto, que é de 170,9 mil toneladas.

BATATA – A colheita da batata de primeira safra segue em ritmo acelerado, com um aumento de 17% nos últimos 24 dias, totalizando 23% da área total colhida. Por outro lado, a produtividade está cerca de 10% menor do que o previsto, uma diferença de 2 mil toneladas, podendo melhorar quando as principais regiões produtoras finalizarem a colheita. Apesar disso, 97% desta safra encontra-se em boa qualidade, favorecida pelo clima.

O preço recebido pelo agricultor ficou menos atraente, representando uma média de R$ 33,20 a saca de 25kg, 21,61% menor que o mês anterior (R$ 42,35). No entanto, a média paga consumidor nos últimos dias é de R$ 3,65 o kg, que mês passado era de R$ 5,85.

CEBOLA – A colheita da cebola aumentou em 33% nos últimos 24 dias, favorecida pelo clima, chegando a 72% da área colhida e com 88% em qualidade boa. 63% da safra está em maturação, 33% em frutificação e 3% ainda em desenvolvimento.

CAFÉ – As expectativas para o café são boas. O clima chuvoso favoreceu a umidade do solo em um momento essencial de frutificação das plantas, que passaram por um momento crítico causado pelas ondas de calor que antecederam as chuvas, abortando algumas flores. A expectativa para a safra atual é uma produção de 42,7 mil toneladas de café. 6% a mais do que o ano passado (40,4 mil toneladas).

A área plantada do café também é destaque, já que parou de diminuir e tem aumentado sutilmente pelo segundo ano consecutivo, representando uma recuperação importante e relação às safras passadas. Para o produtor os preços têm sido atrativos, chegando nos últimos dias a R$ 1975,26 a saca de 60 kg, mais que o dobro que o mesmo período do ano passado (R$ 846,45).

MANDIOCA – A mandioca, que é uma cultura com um ciclo mais longo em relação às outras culturas, tem tido boa produtividade apesar da seca do primeiro semestre. A expectativa é de 3,7 milhões de toneladas, 4% a mais que a última safra (3,6 milhões de toneladas). Apesar dos preços ruins em praticamente metade do ano, próximos do custo, atualmente as cotações dispararam e superam R$ 700, estimulando um aumento de área para 2025.

CANA-DE-AÇÚCAR – Também com um ciclo mais longo, a cana-de-açúcar segue com uma boa produção estimada, de 35,8 milhões de toneladas, 2% a menos que o ano passado (36,6 milhões de toneladas), mas alta considerando o longo período de estiagem.

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