Connect with us

mulheres

Primeiras-damas do Paraná discutem políticas e ações sociais voltadas às mulheres

Published

on

A primeira-dama do Paraná, Luciana Saito Massa, presidiu nesta terça-feira (21) o II Encontro das Primeiras-Damas do Paraná — A Força da Mulher Paranaense, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. O evento, que contou com a presença de 300 participantes, entre prefeitas, primeiras-damas e assistentes sociais municipais, teve como objetivo apresentar políticas públicas das secretarias e autarquias estaduais que convergem para a proteção das mulheres, incentivo ao empreendedorismo e cuidados com a saúde, por exemplo. Elas receberam uma cartilha com informações sobre cada programa do Estado e como acessá-los.

De acordo com Luciana, a iniciativa é essencial para que o governo estadual conheça as necessidades de cada localidade, ao mesmo tempo em que apresenta projetos que contribuem para colocar a mulher no papel de protagonista de sua realidade. “Nosso propósito é estreitar laços e mostrar que essa união é essencial. Onde está a população que nós precisamos atender e fazer a diferença? Ela está nas cidades, então precisamos otimizar esse trabalho, que tem que ser em conjunto para que faça a diferença na vida da população paranaense”, afirmou.

Ela também destacou a atual bancada feminina na Assembleia Legislativa do Paraná, que passou de 5 para 10 deputadas estaduais, o maior número da história do Legislativo em quase 170 anos, reforçando o momento de discussão da temática na sociedade.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior também participou do evento e disse que essa bancada de mulheres já está ajudando o Paraná a alcançar novas conquistas. “Elas foram fundamentais para aprovar o Fundo Estadual dos Direitos das Mulheres, a Secretaria da Mulher e Igualdade Racial, entre outras iniciativas. A Luciana me ajuda muito no governo estadual e eu tenho certeza que as primeiras-damas ajudam muito nos municípios. Estamos formando um elo muito produtivo”, afirmou.

A secretária estadual da Mulher e Igualdade Racial, Leandre Dal Ponte, ressaltou a importância da parceria entre municípios e Estado na construção de políticas públicas voltadas às mulheres. “Participaram do evento as principais personalidades femininas do Paraná. As primeiras-damas, direta ou indiretamente, ajudam as mulheres de cada município, então um evento como esse tem uma capilaridade muito grande, as mensagens serão difundidas e desenvolvidas nos municípios”, disse.

A prefeita de Astorga e presidente das Mulheres Municipalistas do Paraná, Suzie Pucillo, destacou que o Estado conta com uma ampla rede de assistência às mulheres. “É uma honra e uma alegria muito grande participar de um momento tão especial como esse. Vemos que o nosso Estado avança nas políticas públicas direcionadas a nós mulheres, pois sabemos que estamos lutando há muito anos para conquistar nosso espaço”, disse.

PROJETOS – Entre as iniciativas apresentadas está o Banco da Mulher Paranaense, da Fomento Paraná, que oferece linhas de microcrédito de até R$ 20 mil para empreendimentos informais, Microempreendedoras Individuais (MEIs) ou microempresas com faturamento anual de até R$ 360 mil. Lançado pelo governador Ratinho Junior em setembro de 2019, ele já atendeu mais de 13 mil empreendimentos que têm mulheres como sócias ou proprietárias, com um montante de créditos liberado que soma R$ 150,4 milhões.

As primeiras-damas dos municípios paranaenses, prefeitas e assistentes sociais também conheceram o Ame-se, site que reúne diferentes iniciativas de todas as Secretarias de Estado em um único local, centralizando serviços que possam orientá-las de forma simples e descomplicada.

Pela recém-criada Secretaria da Mulher, foi apresentado o Departamento de Garantias dos Direitos da Mulher, responsável por planejar, formular, acompanhar, coordenar, assessorar e monitorar os assuntos e instrumentos relativos à implantação e implementação da Política de Defesa dos Direitos da Mulher no Estado do Paraná.

As participantes também conheceram as Unidades Móveis – Ônibus Lilás, parceria do Estado com o governo federal, que leva orientações, acolhimento e prevenção sobre violência contra a mulher, principalmente para locais mais distantes, como aldeias indígenas, comunidades rurais e quilombolas; e o Centro de Referência de Atendimento à Mulher, que oferece atendimento humanizado para mulheres vítimas de violência.

Na área da agricultura, o projeto Mulheres do Café, que reúne cafeicultoras do Norte Pioneiro para agregar valor à produção do café especial, foi louvado pelas presentes. Criada pelo IDR-Paraná, a iniciativa abrange mais de 250 mulheres, distribuídas por 12 grupos de 11 municípios. Não exclusivo às mulheres, mas tendo elas como principais beneficiadas, o Renda Agricultor Familiar auxilia famílias da área rural em situação de vulnerabilidade social por meio da transferência de auxílio financeiro para investimentos em geração de renda e melhoria da qualidade de vida.

Pela saúde, foram apresentadas iniciativas que promovem o cuidado da mulher durante a gravidez, prevenção e tratamento de câncer do colo do útero e mama, medicina fetal, cuidados com a saúde mental, ações que promovem a saúde de mulheres indígenas, além da atenção às mulheres em situação de violência. Todas os programas podem ser acessados pela rede municipal.

Na área social, os destaques foram os programas Nossa Gente Paraná, de enfrentamento à vulnerabilidade social, por meio de acompanhamento familiar e projetos complementares intersetoriais; Nossa Gente Paraná – Primeira Infância, que efetiva o repasse de recursos aos municípios para o acompanhamento intersetorial às famílias com gestantes e/ou crianças de 0 a 6 anos de idade; e o Cartão Comida Boa, de transferência de renda para contribuir com a segurança socioassistencial, não exclusivos para as mulheres, mas tendo elas como principais beneficiadas.

O Paraná também possui 21 Delegacias da Mulher que funcionam 24 horas por dia e realizam investigação, prevenção, repressão e processamento de infrações penais praticadas contra as mulheres em casos de violência doméstica e familiar. Para mulheres que já possuem medidas protetivas concedidas pelo Judiciário, é disponibilizado o Botão do Pânico, por meio do aplicativo 190 da Polícia Militar, em todas as comarcas.

FUNDO DA MULHER – No encontro, o governador Ratinho Junior sancionou a lei que cria o Fundo Estadual dos Direitos da Mulher (FEDIM/PR), encaminhado à Assembleia Legislativa em 8 de março, em alusão ao Dia Internacional da Mulher. O objetivo é dar suporte financeiro no planejamento, implantação e execução de planos, programas e projetos voltados à promoção e defesa dos direitos das mulheres. O governador também anunciou um pacote com dez ações focadas no combate à violência contra a mulher, com a criação de canais de atendimento ao público feminino e suporte a servidoras e trabalhadoras terceirizadas.

Curitiba, 21 de março de 2023 – Encontro de Primeiras Damas do Paraná que aconteceu no Museu Oscar Niermeyer.
Curitiba, 21 de março de 2023 – Encontro de Primeiras Damas do Paraná que aconteceu no Museu Oscar Niermeyer.
Curitiba, 21 de março de 2023 – Encontro de Primeiras Damas do Paraná que aconteceu no Museu Oscar Niermeyer.
Curitiba, 21 de março de 2023 – Encontro de Primeiras Damas do Paraná que aconteceu no Museu Oscar Niermeyer.
Curitiba, 21 de março de 2023 – Encontro de Primeiras Damas do Paraná que aconteceu no Museu Oscar Niermeyer.
Curitiba, 21 de março de 2023 – Encontro de Primeiras Damas do Paraná que aconteceu no Museu Oscar Niermeyer.
Suzie Aparecida Pucillo Zanatta, prefeita de Astorga
Curitiba, 21 de março de 2023 – Encontro de Primeiras Damas do Paraná que aconteceu no Museu Oscar Niermeyer. Foto: A primeira-dama do Paraná, Luciana Saito Massa
Curitiba, 21 de março de 2023 – Encontro de Primeiras Damas do Paraná que aconteceu no Museu Oscar Niermeyer.
Primeira-dama do Paraná, Luciana Saito Massa

Maringá

Caminhada pelo Feminicídio Zero: prefeitura mobiliza comunidade pelo fim da violência contra a mulher

Published

on

Caminhada pelo Feminicídio Zero: prefeitura mobiliza comunidade pelo fim da violência contra a mulher

Neste sábado, 30, maringaenses participaram de um ato público pelo fim da violência contra a mulher. Promovida pela Prefeitura de Maringá em parceria com Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres e com o Fórum Maringaense de Mulheres, a ‘Caminhada pelo Feminicídio Zero’ mobilizou toda a comunidade para o enfrentamento a todos os tipos de violência. A ação faz parte da campanha ‘Feminicídio Zero’, proposta pelo Ministério das Mulheres.

A mobilização teve início no estacionamento da Catedral de Maringá e, na sequência, houve caminhada em direção ao Teatro Reviver Magó. A secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Terezinha Pereira, destacou a importância da ação para garantir visibilidade ao assunto. “O fim da violência contra a mulher é uma luta que deve ser assumida por todos, homens e mulheres. Precisamos, além de perceber e enfrentar a violência, atuar para interromper estes casos”, disse.  

Eliminação da violência – Nesta terça-feira, 26, o Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram), espaço importante da Prefeitura de Maringá para acolhimento de mulheres em situação de violência, recebeu o nome da soldado Daniela Carolina Marinelo. A iniciativa homenageou Daniela, vítima de feminicídio em 2023, e destacou a importância de políticas públicas para a eliminação da violência contra as mulheres.  

O Cram oferece atendimento multidisciplinar, incluindo assistência social, psicológica e jurídica, para mulheres vítimas de violência. A equipe realiza encaminhamento dos casos à Delegacia da Mulher e solicita medidas protetivas. Em caso de risco, mulher e filhos são acolhidos pela Casa Abrigo Edna Rodrigues de Souza.

Continue Reading

mulheres

Centro de Referência e Atendimento à Mulher recebe o nome da soldado Daniela Carolina Marinelo

Published

on

A cerimônia de homenagem ocorreu na tarde desta terça-feira, 26, e reuniu autoridades e familiares da vítima (Crédito: Fábio Reina / PMM)

O Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram), espaço importante da Prefeitura de Maringá para acolhimento de mulheres em situação de violência, recebeu o nome da soldado Daniela Carolina Marinelo. A iniciativa homenageou Daniela, vítima de feminicídio em 2023, e destacou a importância de políticas públicas para a eliminação da violência contra as mulheres. A cerimônia de homenagem ocorreu na tarde desta terça-feira, 26, e reuniu autoridades e familiares da vítima.    

A lei que dá ao Centro de Atendimento à Mulher o nome de Daniela Marinelo foi proposta pelo Executivo e aprovada pela Câmara de Vereadores. Daniela fazia parte da corporação da Polícia Militar há nove anos e trabalhava no Batalhão de Trânsito. Ela foi vítima de feminicídio aos 36 anos, no dia 1º de setembro de 2023. 

“É um momento muito triste, principalmente para os familiares, mas é uma forma das mulheres vítimas de violência e todos nós transformarmos essa dor em luta pelo fim do feminicídio e da violência. A Daniela será este símbolo, principalmente para esta casa que acolhe e atende mulheres vítimas de violência”, afirmou o prefeito Ulisses Maia.  

O Cram oferece atendimento multidisciplinar, incluindo assistência social, psicológica e jurídica, para mulheres vítimas de violência. A equipe realiza encaminhamento dos casos à Delegacia da Mulher e solicita medidas protetivas. Em caso de risco, mulher e filhos são acolhidos pela Casa Abrigo Edna Rodrigues de Souza. 

Luciana Marinelo, que é irmã da soldado Daniela Marinelo, participou da cerimônia. Ela destacou a importância da homenagem, mas lembrou a tristeza pela falta da irmã. “O legado dela não acabou, a história da Daniela serve de alerta para outras mulheres. Creio que a história da minha irmã vai ajudar a salvar muita gente. Precisamos fazer com que as mulheres não se calem e falem o que está acontecendo”, disse emocionada.

A secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Terezinha Pereira, reforçou a importância de ações para o fim da violência. “Vamos seguir, a partir deste espaço que já é acolhedor e protetor, realizando este trabalho para que nunca mais seja necessário dar o nome de uma mulher a um espaço público que acolhe mulheres em situação de violência. Desejo que possamos dar o nome de mulheres para prédios públicos como escolas, teatros, rodovias e outros espaços”, disse.

Continue Reading

mulheres

Paraná alcança número recorde de mulheres no mercado de trabalho: 2,6 milhões

Published

on

mulheres no mercado de trabalho

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua  (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira (22), apontam que o número de mulheres ocupadas atingiu 2,617 milhões no Paraná no 3º trimestre de 2024. Esse resultado é o maior da série histórica disponível, que foi iniciada no 1º trimestre de 2012 – naquele ano eram 2,176 milhões.

Em relação ao 2º trimestre deste exercício, quando o total de mulheres paranaenses ocupadas alcançou 2,575 milhões, o incremento foi da ordem de 42 mil. Já em comparação ao mesmo período do ano passado, o recente resultado divulgado representa aumento de 116 mil mulheres em atividade laboral no Estado, o que demonstra o aquecimento do mercado de trabalho local.

Consequentemente, a taxa de desocupação feminina apresentou recuo expressivo, caindo para 4,8% no 3º trimestre deste ano. A título de ilustração, no 1º trimestre de 2019, 11,3% das paranaenses que procuravam emprego não alcançavam o objetivo, ou seja, a taxa de desocupação entre as mulheres declinou para menos da metade no Paraná nos últimos seis anos.

Em decorrência da crescente demanda pelo trabalho feminino, os salários pagos às mulheres do Paraná também vêm evoluindo. De acordo com o IBGE, o rendimento médio das paranaenses atinge atualmente R$ 2.958 mensais, superando em 3,5% a média referente ao período de maio a junho deste ano e em 7,9% o valor registrado no 3º trimestre de 2023. É o quinto maior salário do País.

Segundo Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, os efeitos positivos da expansão do mercado de trabalho paranaense são abrangentes, beneficiando homens e mulheres e todas as faixas de idade e instrução. “É a política social com os resultados mais efetivos”, afirma.

A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, disse que os dados divulgados mostram um avanço significativo e decisivo na economia. “As mulheres têm se tornado cada vez mais protagonistas, em especial em setores-chaves da economia. A luta por um mercado de trabalho mais justo e igualitário precisa ser constante. A promoção da igualdade de gênero não pode se limitar à presença das mulheres, mas deve abranger as condições em que elas atuam, os salários que recebem e as oportunidades que têm para crescer e se desenvolver profissionalmente”, destaca.

O secretário estadual de Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, destaca que a participação do público feminino em mutirões de emprego e demais ações realizadas pelo Governo do Estado tem sido de grande importância para ampliar a força de trabalho das mulheres em todos os setores, em especial no que elas buscam oportunidades tradicionalmente direcionadas aos homens. “Para garantir a inclusão de trabalhadoras em áreas que crescem junto com a economia paranaense, oferecemos projetos de qualificação. Com isso, é possível encaixá-las em vagas nos setores da indústria e construção civil, por exemplo”, cita Moraes. Como exemplo de ação neste sentido, o secretário cita uma parceria desse ano da pasta com o Senai para abertura de um curso na área de construção civil exclusivo para mulheres. 

DESEMPREGO EM QUEDA – A mesma pesquisa indica que o Paraná registrou a 5ª menor taxa de desemprego do País no terceiro trimestre de 2024, de 4%. O índice é 0,4 ponto percentual menor em relação ao segundo trimestre (4,4%). É o terceiro melhor resultado da série histórica, iniciada em 2012, e também abaixo da média nacional, de 6,4%.

O índice registrado no terceiro trimestre deste ano fica atrás somente do 4º trimestre de 2013 e do 4º trimestre de 2014, em que, em ambos os anos, a taxa de desocupação foi de 3,8%. Com o resultado de agora, o Paraná se aproxima de sua melhor marca histórica, indicando o bom ambiente econômico e a confiança do setor privado no Estado. Desde o 2º trimestre de 2023 esse índice é menor que 5% no Paraná.

Confira a série história da Pnad Contínua sobre emprego feminino AQUI .

Continue Reading

Tendências