Vladimir Putin ameaça americanos e britânicos após responder ataque da Ucrânia com míssil balístico

Repórter Jota Silva
Por Repórter Jota Silva - Publisher - Jornalista | Registro Profissional: Nº 0012600/PR
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Nesta quinta-feira, 21 de novembro a Rússia usou novo míssil balístico experimental pela primeira vez. O Kremlin disparou um novo míssil balístico de alcance intermediário contra a Ucrânia em resposta ao uso de mísseis americanos e britânicos por Kiev, disse Putin.

Em um discurso televisionado ao país, o presidente russo alertou que os sistemas de defesa aérea dos EUA seriam impotentes para deter o novo míssil, que, segundo ele, voa a 10 vezes a velocidade do som e que ele chamou de Oreshnikavelã em russo — baseado no míssil balístico intercontinental russo RS-26 Rubezh, que pode transportar ogivas nucleares.

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Putin também disse que poderia ser usado para atacar qualquer aliado ucraniano (EUA ou Reino Unido) cujos mísseis sejam usados ​​para atacar a Rússia. Moscou deu a Washington um aviso de 30 minutos do ataque, que atingiu uma fábrica de armas na cidade central ucraniana de Dnipro.

Um dia depois, na sexta-feira, 22 de novembro, a OTAN convocou reunião de emergência enquanto o parlamento da Ucrânia fecha.

A OTAN e a Ucrânia agendaram conversas de emergência para terça-feira (26 de novembro), disse a aliança. A reunião será realizada a pedido da Ucrânia e será convocada no nível de embaixadores.

O parlamento da Ucrânia também cancelou uma sessão, pois a segurança foi reforçada na cidade. Os legisladores disseram que havia uma ameaça crível de um ataque a prédios do governo.

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Os parceiros da Ucrânia opinaram sobre a nova fase perigosa do conflito. O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, disse que o conflito está “entrando em uma fase decisiva” e “assumindo dimensões muito dramáticas”.

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