Mais de 700 pinguins-de-magalhães foram encontrados mortos no litoral sul de São Paulo, nas cidades de Cananéia, Iguape e Ilha Comprida, entre os dias 15 e 21 de agosto. A informação foi divulgada pelo Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), que monitora a área.
O que causou as mortes?
A maioria dos animais estava em avançado estado de decomposição, o que impede a identificação exata da causa das mortes. No entanto, o IPeC aponta algumas hipóteses, baseadas em necropsias de outros animais e no quadro clínico dos que são encontrados vivos:
- Longas distâncias de migração;
- Dificuldade de encontrar alimento;
- Parasitas ou infecções;
- Interação com a pesca.
A espécie está em risco?
Apesar do grande número de mortes, os especialistas afirmam que o pinguim-de-magalhães não está em risco de extinção por causa de eventos como este. A população global da espécie é estimada em 2 a 3 milhões de indivíduos, com grandes colônias na Argentina.
No entanto, a espécie enfrenta desafios significativos devido a pressões humanas e climáticas em seu habitat, o que ressalta a importância de ações de conservação.

