A Prefeitura de Maringá criou um programa que une ensino, sustentabilidade e integração da família com o ambiente escolar: é o Minhoca na Cabeça.
Alunos, pais, responsáveis e servidores das unidades recebem aulas e orientações sobre a compostagem doméstica, com a disponibilização de composteiras para a realização do processo em casa. O projeto reforça o papel fundamental dos animais na transformação dos resíduos em adubo.
RESÍDUOS – A partir da iniciativa, os alunos aprendem que o resíduo da merenda escolar, como as cascas e o pré-preparo de alimentos, pode ser transformado em adubo para ser utilizado nos jardins ou na produção de hortaliças nas próprias unidades escolares.
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“O projeto permite que os alunos, de forma prática, aprendam sobre reaproveitamento de resíduos a partir de resíduos gerados pela própria unidade escolar. A ideia é que as crianças também atuem como multiplicadoras dessa boa prática em casa”, explica o secretário de Educação, Fernando Brambilla.
Além das atividades sobre sustentabilidade com os alunos, o projeto também inclui a formação de pais e responsáveis sobre a compostagem doméstica, com a disponibilização de composteiras para que as famílias realizem o processo em casa.
ADUBO PARA HORTA – Professora da Escola Municipal Octávio Periotto, Zuleide da Silva Ribeiro Coli foi uma das pessoas que aceitou o desafio e decidiu se tornar um agente da compostagem. Ela mora em uma chácara e encontrou na composteira uma forma de reaproveitar os resíduos gerados.
“Com a composteira, terei um espaço para descartar o resíduo orgânico e depois terei adubo para minha horta, já que tenho esse objetivo de fazer uma horta. É algo gratificante, que vai trazer benefícios e que podemos incentivar outras pessoas a fazerem também”, disse.
A estimativa é que, em média, metade do total de resíduos gerados diariamente por cada pessoa é orgânico. “Com esse projeto, criamos uma rede de compostagem, abrangendo não apenas as escolas participantes e que têm as composteiras em funcionamento, mas também os pais e servidores. Isso permite que o próprio gerador dê destinação adequada aos resíduos, auxiliando na compostagem e na coleta seletiva de resíduos, destinando apenas o rejeito ao aterro sanitário”, afirma o diretor-presidente do Instituto Ambiental de Maringá, José Roberto Behrend.
LOCAIS – Além da Escola Municipal Octávio Periotto, as composteiras já estão em funcionamento nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) Bárbara Cecily Netto Barros e Zilda Arns e nas escolas municipais Fernão Dias, Silvino Fernandes Dias e Professora Gabriela Mistral.
Nesta primeira etapa, o projeto vai impactar mais de 300 crianças. Os pais das unidades escolares com o projeto em funcionamento e que desejam realizar a compostagem em casa podem procurar a diretoria da unidade escolar. As composteiras são cedidas pelo município aos pais e servidores mediante assinatura de um termo de cessão.

