Prefeitura assina contratos para execução de 90 projetos culturais contemplados pela Lei Paulo Gustavo

Repórter Jota Silva
Repórter Jota Silva - Jornalista | Registro Profissional: Nº 0012600/PR
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A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Cultura, garantiu o repasse de R$ 3,3 milhões para fomento à cultura em diferentes áreas, por meio da Lei Paulo Gustavo do Governo Federal. Nesta quarta-feira, 27, os responsáveis pelos 90 projetos contemplados assinaram os contratos para execução das produções audiovisuais e de desenvolvimento artístico, selecionados por meio de editais. 

Para as produções audiovisuais, foram destinados cerca de R$ 2,2 milhões em recursos para 27 projetos, com cotas entre R$ 10 mil e R$ 500 mil, para obras de ficção, documentário ou animação (clique aqui e veja os projetos contemplados). O valor será usado para criação de longas, médias e curtas-metragens, produção de webséries, além de recursos para desenvolvimento de roteiros originais e readequação e aprimoramento de salas de exibição de entidades públicas. 

Para os 63 projetos de desenvolvimento artístico, foram destinados cerca de R$ 830 mil, com cotas que variam de R$ 7 mil a R$ 150 mil. O edital contemplou projetos de prestação de serviços, incluindo uma mostra de música, uma mostra de artes cênicas e sete exposições de artes visuais. Já a premiação de incentivo cultural destinou recursos para iniciativas literárias, cultura popular, cultura urbana e artistas de rua, literatura maringaense, artes visuais, dança, teatro, música, além de cotas de representatividade e para espaços periféricos de cultura popular pelo trabalho desenvolvido (clique aqui e confira a lista completa dos contemplados). 

“Maringá é uma cidade onde a cultura é respeitada, valorizada, incentivada e priorizada. Temos uma classe artística capacitada, competente, diversificada e articulada. Nossa cidade é humanizada e inclusiva e o acesso à cultura faz parte desse processo. Investir em cultura é investir em pessoas”, ressaltou o prefeito Ulisses Maia.

O secretário de Cultura, Victor Simião, destacou que, além da ampliação do acesso às artes, o investimento na cultura significa geração de emprego e renda. “Estamos vendo a transformação das políticas públicas de cultura de uma maneira significativa. Com essa ação, vamos mobilizar de forma direta cerca de 300 pessoas na realização das produções. Esse incentivo significa mais dinheiro que vai chegar nas mãos dos trabalhadores, o que vai mobilizar a nossa cadeia e a economia criativa”, afirmou.

Recursos da Lei Paulo Gustavo – Além das produções contempladas, os recursos da Lei Paulo Gustavo também foram destinados para o ′Aprimora′, programa inédito de aprimoramento artístico destinado aos agentes culturais, e também para contratação de pareceristas e Agentes Locais de Apoio (Alas), que trabalharam na avaliação e busca dos projetos de desenvolvimento artístico e audiovisuais. 

A Lei Paulo Gustavo foi criada em 2022 para fomentar a cultura e garantir ações emergenciais devido às consequências da Covid-19 no setor. O nome da lei é uma homenagem ao ator Paulo Gustavo, que morreu vítima da Covid-19 no mesmo ano da criação do projeto.

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O repórter Carlos Jota Silva possui uma trajetória diversificada na comunicação. Ele atuou como locutor em duas emissoras de rádio e foi diretor de comunicação na Associação do Jardim Alvorada, em Maringá, durante dois anos. Também atuou como assessor de imprensa parlamentar no gabinete do ex-vereador Doutor Jamal Fares. Jota é graduado em gerenciamento pelo Sebrae e foi representante comercial autorizado da SKY Brasil. Atualmente, ele se destaca como editor de áudio e vídeo, além de ser diretor geral e programador do site Saiba Já News, onde escreve artigos noticiosos. Nos anos 90, ainda na juventude, trabalhou como técnico eletrônico, uma profissão que herdou de seu pai. No início dos anos 2000, foi contratado como técnico autorizado para marcas como Sharp do Japão, Britânia, Gradiente, Philco e CCE. Sua paixão pela comunicação foi inspirada por seu pai, que nos anos 70 se dedicou à divulgação de anúncios e informações públicas e políticas em Santa Fé/PR e Alto Paraná/PR, utilizando autofalantes na praça, uma prática bastante comum na época.