Jardins Santa Helena, Paris I e II recebem mutirão de combate à dengue neste sábado, 9; veja o que diz Eduardo Alcântara, gerente de Zoonoses

Eduardo Alcântara, gerente de Zoonoses da Secretária de Saúde

Com ações diárias para combate à dengue, a Prefeitura de Maringá tem adotado novas estratégias e segue com atuação em áreas com maior incidência da doença. Neste sábado, 9, os bairros Jardim Santa Helena, Jardim Paris e Paris II recebem mutirão contra a dengue. Os agentes de combate às endemias (ACEs) farão vistorias em residências da região para orientar moradores sobre medidas de prevenção.  

Além das visitas das equipes da Secretaria de Saúde no sábado, durante a semana a Fiscalização Integrada da Secretaria de Fazenda notificará imóveis em situação de má conservação para que os proprietários realizem a limpeza. No total, a ação integrada contemplará 846 imóveis e 5.054 pessoas. 

O secretário de Saúde, Clóvis Melo, reforça a importância dos cuidados básicos para eliminação de focos da doença. “Precisamos conscientizar toda a comunidade para que ações simples, como limpeza dos quintais e descarte correto dos materiais, sejam redobradas. Com os mutirões, conseguimos ampliar as orientações, principalmente para aquelas pessoas que não estão em casa durante a semana”, afirma.

Confira o vídeo do gerente de Zoonoses da Secretária de Saúde, Eduardo Alcântara, sobre o mutirão contra à dengue deste sábado, 9:

Novas tecnologias –  Maringá está entre 43 cidades brasileiras selecionadas pelo Ministério da Saúde para adoção de novas metodologias no combate da dengue. Os resultados vão contribuir para a nova política pública nacional sobre a doença. Uma das principais ações é a chamada estratificação de risco, ou seja, concentrar atuação constante dos agentes nas áreas com maior incidência.

As medidas incluem borrifação residual intradomiciliar, para aplicação de inseticida de efeito residual e sem prejuízo ao meio ambiente e para a comunidade, em imóveis com maior circulação de pessoas. Também serão instaladas estações disseminadoras, espaços em que a fêmea do mosquito, ao colocar o ovo, levará nanopartículas de larvicida para contaminação de outros pequenos depósitos de água em que posar, como pratos de vasos de plantas. Estratégia adotada pelo município, as ovitrampas serão ampliadas para cerca de 1.000 em diversas regiões da cidade.

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