Maringá tem mais de 270 pontos de descarte correto de resíduos e central de recolhimento de móveis

Repórter Jota Silva

Jogar lixo de forma incorreta custa muito para a natureza e pode dar multa para você. Essa é a mensagem da nova campanha lançada pela Prefeitura, por meio do Instituto Ambiental (IAM), e que conscientiza a comunidade sobre a importância do descarte correto. O município tem mais de 270 pontos para descarte de diversos materiais, como óleo de cozinha usado, sucata eletrônica, esponjas, pilhas, medicamentos, escova de dente usada e outros. A comunidade também pode solicitar o recolhimento gratuito de móveis, eletrodomésticos e inservíveis pela ′Central Cidade Limpa′. 

Os pontos de descarte estão espalhados por diversas regiões da cidade, seja em locais públicos, como Paço Municipal e Unidades Básicas de Saúde (UBSs), ou estabelecimentos comerciais como supermercados e farmácias. O município elaborou um mapa em que a comunidade pode conferir os locais mais próximos para o descarte correto  e os dias da coleta seletiva e coleta convencional nos bairros (clique aqui para acessar). Além disso, há o Ponto de Entrega Voluntária (PEV), no Parque do Ingá, e 22 ′Ecolix′ em diversos locais para descarte de recicláveis. 

Para facilitar o descarte correto de inservíveis como sofás, colchões e móveis em geral, a Prefeitura também conta com a Central Maringá Cidade Limpa. De forma fácil, rápida e acessível, a comunidade pode solicitar o recolhimento dos objetos por meio da Ouvidoria Municipal, pelo telefone 156, aplicativo Ouvidoria 156 Maringá ou site da Prefeitura (clique aqui). A solicitação deve ser feita na aba ′recolhimento de inservíveis′. Com o agendamento, os materiais são recolhidos na casa do contribuinte no dia agendado. Podem ser descartados dois itens por residência no mês. 

Na Ouvidoria Municipal, também é possível solicitar, por meio da aba ′coleta seletiva′, o recolhimento de eletrônicos. Neste caso, será agendada uma data para que o caminhão busque o item na casa do solicitante. 

A Prefeitura monitora cerca de 60 pontos de descarte irregular na cidade e realiza a limpeza semanalmente. No entanto, em alguns casos, horas após a limpeza os locais voltam a ter descarte irregular. Além de ser crime ambiental com aplicação de multa, que varia entre R$ 2 mil e R$ 500 mil, os resíduos descartados incorretamente são potenciais criadouros do mosquito transmissor da dengue. Os materiais, principalmente resíduos secos de podas e jardinagem, também aumentam o risco de incêndios e podem contaminar rios e o meio ambiente. 

A diretora-presidente do Instituto Ambiental (IAM), Juliane Kerkhoff, destaca a importância das ações para conscientização da comunidade. “É fundamental que as pessoas conheçam e tenham acesso às iniciativas que garantem o descarte correto dos materiais. O município tem investido em projetos sustentáveis para otimizar a reciclagem e preservar o meio ambiente. O descarte correto mantém o meio ambiente limpo e a consciência também”, diz. 

Denúncias sobre descarte irregular – A comunidade pode ajudar no combate do descarte irregular e denunciar os casos. As denúncias devem ser feitas por meio da Ouvidoria Municipal no aplicativo Ouvidoria 156 Maringá, no site (acesse aqui) ou pelo telefone 156. É importante que o reclamante reúna o máximo de informações possíveis como fotos, vídeos e placa do veículo para que o infrator seja identificado e multado.

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Jornalista | Registro Profissional: Nº 0012600/PR
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O repórter Carlos Jota Silva possui uma trajetória diversificada na comunicação. Ele atuou como locutor em duas emissoras de rádio e foi diretor de comunicação na Associação do Jardim Alvorada, em Maringá, durante dois anos. Também atuou como assessor de imprensa parlamentar no gabinete do ex-vereador Doutor Jamal Fares. Jota é graduado em gerenciamento pelo Sebrae e foi representante comercial autorizado da SKY Brasil. Atualmente, ele se destaca como editor de áudio e vídeo, além de ser diretor geral e programador do site Saiba Já News, onde escreve artigos noticiosos. Nos anos 90, ainda na juventude, trabalhou como técnico eletrônico, uma profissão que herdou de seu pai. No início dos anos 2000, foi contratado como técnico autorizado para marcas como Sharp do Japão, Britânia, Gradiente, Philco e CCE. Sua paixão pela comunicação foi inspirada por seu pai, que nos anos 70 se dedicou à divulgação de anúncios e informações públicas e políticas em Santa Fé/PR e Alto Paraná/PR, utilizando autofalantes na praça, uma prática bastante comum na época.