Investir em alimentação saudável e produtos de qualidade para a rede municipal de ensino é compromisso da gestão municipal. Com foco na segurança alimentar e nutricional dos 40 mil alunos dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e escolas, a Prefeitura de Maringá investe 45% dos recursos, destinados pelo Governo Federal para alimentação escolar, na aquisição de alimentos produzidos pela agricultura familiar. O percentual fica acima do recomendado, que é 30%.
No ano passado, foram adquiridas mais de 420 toneladas de alimentos oriundos da agricultura familiar como frutas, verduras, pães, biscoitos caseiros e outros alimentos, o que representou investimento de R$ 2,4 milhões. Além de garantir alimentos saudáveis na merenda escolar, o município promoveu geração de renda e novas oportunidades de negócio para cerca de 876 agricultores familiares de seis cooperativas e uma associação.
O valor investido na aquisição de produtos da agricultura familiar equivale a 45,16% do total de recursos destinados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), no valor de R$ 5,4 milhões. Além disso, o município investiu, com recursos próprios, mais de R$ 16 milhões com alimentação escolar em 2022. No total, foram investidos R$ 21,5 milhões, dos quais 75% são recursos do município.
“Garantir alimentação saudável e nutritiva para nossas crianças é compromisso da gestão municipal e significa investir em educação de qualidade. Afinal, oferecer cardápio variado e adequado representa mais qualidade de vida e saúde e tem papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem”, destaca a secretária de Educação, Nayara Caruzzo. Ela lembra que a Secretaria de Educação também desenvolve projeto para ampliar as hortas nas unidades escolares. Objetivo é promover atividades de forma lúdica para incentivar o contato com a natureza, desenvolvimento motor e bem-estar.
Diariamente, são servidas cerca de 85 mil refeições na rede municipal de ensino. Para os alunos matriculados no período integral, a chamada Ampliação da Jornada Escolar (AJE), são quatro refeições diárias por aluno e, no ensino regular, duas refeições por aluno. Os cardápios são planejados, elaborados e acompanhados pelas nutricionistas da Secretaria de Educação e seguem orientações do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), baseadas no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Os servidores envolvidos no recebimento, armazenamento, preparação e distribuição de alimentos também participam de treinamentos periódicos.
De forma acolhedora e inclusiva, a gestão municipal desenvolve estratégias para atendimento de alunos com restrições alimentares. A secretária de Educação explica que o cardápio é elaborado de forma padrão para os alunos, respeitando a faixa etária, e os ingredientes utilizados na preparação são adaptados para atender necessidades específicas.
“O objetivo é oferecer uma refeição semelhante para todos. No caso de um bolo, por exemplo, oferecemos bolo sem glúten. Quando não é possível ofertar o mesmo alimento, realizamoss a substituição”, diz Nayara Caruzzo. Na rede municipal, estão cadastrados cerca de 600 alunos com restrições alimentares.