Levar os serviços do Procon para quem não pode se deslocar até a sede no centro da cidade. Assim o Procon em Domicílio atendeu, na manhã de ontem (5), a aposentada Nagi Terezinha, 78 anos, na residência dela, no Jardim Higienópolis.
Ela tem dificuldade de locomoção e registrou reclamação contra as Casas Pernambucanas, alegando ter sido induzida fazer um cartão da loja, sem ter necessidade. Ela fez uma compra de roupas no começo de junho, no valor de R$ 475, e diz que, mesmo querendo pagar à vista, a atendente fez em cinco vezes no cartão da loja.
Outra tentativa de cancelar o cartão foi feita pelo telefone dias depois, mas a cliente não foi atendida. Com isso, ela procurou o órgão de defesa do consumidor para resolver o caso.
O Procon solicitou que as Casas Pernambucanas cancele o cartão e que a cliente possa quitar sua conta à vista, não pagar juros e não ter mais pendências. A empresa tem dez dias para resolver a situação. Caso contrário, poderá ser autuada. “Estamos sempre recebendo reclamações de empresas desrespeitando os idosos”, comenta o coordenador do Procon, Flávio Mantovani. “Quem passar por algum caso assim, basta nos chamar que vamos verificar o que aconteceu”.
Esse foi o sexto caso do Procon em Domicílio atendido pelo órgão de defesa do consumidor maringaense. Confira outros casos já atendidos:
- 7 de março de 2023 – professora idosa x telefonia;
- 7 de março – dona de casa x loja esportiva;
- 21 de março – dona de casa cadeirante x Sanepar;
- 2 de maio – aposentada com dificuldade de locomoção x banco;
- 23 de maio – acamado aposentado x telefonia.