Lula é vaiado e deputado do PT agride parlamentar da oposição durante sessão no Plenário da Câmara

Repórter Jota Silva
Confusão e agressão durante a sessão em que a reforma tributária estava sendo promulgada na Câmara dos Deputados

Durante a sessão em que a reforma tributária estava sendo promulgada na Câmara dos Deputados, o deputado Washington Quaquá (PT-RJ) agrediu o deputado Messias Donato (Republicanos-ES) com um tapa.

Um vídeo que circulou nas redes sociais mostrou o petista dando um tapa em seu colega e usando um termo ofensivo de cunho homofóbico.

A confusão ocorreu na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) muito vaiado pela oposição, inclusive chamado de ladrão, enquanto os deputados da base governista e da oposição trocavam palavras de ordem.

Durante a discussão, Quaquá afirmou que iria fazer uma denúncia contra Donato no Conselho de Ética, mas como o deputado petista estava de costas, não foi possível ouvir o que ele disse.

Em seguida, Quaquá proferiu a ofensa homofóbica. Donato segurou o braço do petista, que filmava a cena com o celular, e então o tapa foi desferido.

A confusão foi interrompida por outros parlamentares e ocorreu próximo à tribuna onde estavam presentes as demais autoridades.

Nas plataformas de mídia social, parlamentares da oposição estão solicitando a destituição de Quaquá de seu cargo.

Júlia Zanatta (PL-SC) anunciou que o PL apresentará um pedido de cassação do mandato do deputado no Conselho de Ética da Câmara.

“É inadmissível a agressão física contra qualquer pessoa na Câmara dos Deputados. Vamos solicitar sua destituição no Conselho de Ética!”, afirmou em uma postagem.

Caroline de Toni, Nikolas Ferreira e outros deputados também fizeram publicações semelhantes, exigindo punição ao membro do partido petista.

Donato também se pronunciou nas redes sociais, afirmando que intentará uma denúncia contra Quaquá.

“Vou protocolar uma denúncia por essa conduta inaceitável dentro do parlamento. Essa ação violenta e incompatível com o decoro não pode ser ignorada”, escreveu o deputado Washington Quaquá.