Os incêndios na Grécia ardem pelo sétimo dia consecutivo nesta sexta-feira (25), destruindo dezenas de milhares de hectares de terra no Nordeste do país, no que o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, apoiado pela União Europeia, disse ser o maior incêndio registrado em solo europeu em anos.
“A Grécia está passando pelo ano mais difícil, em termos de condições climáticas, na história do registro e coleta de dados meteorológicos”, disse o porta-voz do governo Pavlos Marinakis.
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Segundo ele, as equipes de bombeiros estão lutando contra 517 incêndios florestais que eclodiram em toda a Grécia desde a última sexta-feira, alimentados por altas temperaturas e, em alguns casos, por ventos fortes.
Embora os incêndios florestais de verão sejam comuns na Grécia, o governo afirma que as condições que os cientistas associam à mudança climática os tornaram mais intensos este ano.
“É a combinação de altas temperaturas, seca e ventos que, infelizmente, cria as condições ideais para incêndios florestais com comportamento extremo”, disse Marinakis.
Incêndio florestal no Nordeste da Grécia
Em uma publicação na plataforma de mídia social X, anteriormente conhecida como Twitter, o serviço Copernicus afirmou que o incêndio florestal no Nordeste da Grécia, que começou no sábado perto da cidade de Alexandrópolis, é “o maior registrado em solo europeu em anos”, queimando um total de 72.344 hectares até agora.
Autoridades anunciaram nesta sexta-feira que um corpo carbonizado, que se acredita ser de um imigrante, foi encontrado em uma área florestal na região de Evros, nordeste do país, elevando para 21 o número total de mortos nos incêndios.