O homem suspeito de quebrar o relógio Balthazar Martinot, no Palácio do Planalto, durante os atos de vandalismo registrado em 8 de janeiro acabou sendo identificado pela Polícia Federal (PF). Trata-se de Cláudio Emanoel da Silva Gomes, morador da cidade de Catalão, no interior de Goiás. Ele ainda não foi detido.
Relíquia – O relógio, feito pelo relojoeiro francês Balthazar Martinot, é considerado raro. Ele foi trazido ao Brasil em 1808, por Dom João VI. Existem apenas dois relógios de Martinot, incluindo o que estava no Planalto. O outro está exposto no Palácio de Versalhes, na França.
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Conforme as imagens, é possível ver Silva Gomes arremessando o relógio no chão. Com o impacto, os ponteiros sumiram. Uma estátua de Netuno, que era fixada no objeto, também foi deslocada. Logo depois de destruir o relógio, o suspeito tenta desligar os disjuntores do andar. Ainda pega um extintor de incêndio e tenta quebrar as câmeras internas do Planalto.
Entretanto, a restauração do relógio requer o trabalho de especialistas. Segundo o curador dos acervos do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada, Rogério Carvalho, a caixa do objeto é composta de casco de tartaruga e bronze. A Curadoria dos Palácios Presidenciais acionou técnicos de uma relojoaria da Suíça para reparar os danos.
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“Tudo pode ser recuperado, mas não necessariamente de forma integral”, explicou o curador. “Estamos acertando quem vai executar o restauro. Já recebemos algumas ofertas de cooperação técnica, e só saberemos quanto dele poderá ser restaurado quando finalizarmos estas conversas.”


