Grupo terrorista Hamas retoma acordo e liberta mais 17 reféns em Gaza

Repórter Jota Silva
Um veículo da Cruz Vermelha transportando reféns israelenses passa pela passagem da Faixa de Gaza para o Egito, em Rafah, no sábado, 25 de novembro de 2023. — Foto: AP Photo/Fatima Shbair

Autoridade palestina afirma que o acordo para a libertação de reféns em Gaza voltou aos trilhos na noite deste sábado (25), depois que uma disputa sobre o fornecimento de ajuda humanitária ao norte do enclave foi resolvida com mediação do Catar e do Egito.

“O grupo terrorista armado Hamas continuará com a trégua de quatro dias acordada com Israel, a primeira pausa nos combates em sete semanas de guerra”, afirmou Uma autoridade palestina familiarizada com a diplomacia.

Portanto, o grupo terrorista Hamas soltou, na noite deste sábado (25), um segundo grupo de reféns feitos no dia do ataque de 7 de outubro a Israel.

Assim, os 17 reféns, 13 israelenses e quatro tailandeses, cruzaram a fronteira entre a Faixa de Gaza e Rafah, no Egito, em veículos da Cruz Vermelha e estão a caminho de Kerem Shalom, kibutz no sul de Israel.

Assim também neste sábado, Israel cumpriu o acordo para a troca de reféns e prisioneiros com Hamas e liberou 39 palestinos que estavam presos no país desde antes do início da guerra.

O braço armado do Hamas havia dito mais cedo que estava adiando a segunda rodada de libertação de reféns, prevista para este sábado, até que Israel cumprisse todas as condições de trégua, incluindo o compromisso de deixar caminhões de ajuda entrarem no norte de Gaza.

Porta-voz do Hamas, Osama Hamdan disse que apenas 65 dos 340 caminhões de ajuda que entraram em Gaza desde sexta-feira chegaram ao norte do enclave, o que foi “menos da metade do que Israel acordou”.

Israel afirmou que 50 caminhões com alimentos, água, equipamentos de abrigo e suprimentos médicos foram enviados para o norte de Gaza sob supervisão da ONU, na primeira entrega significativa de ajuda desde o início da guerra.

Faixa de Gaza libertacao de refens israelenses 1
Israel cumpriu o acordo para a troca de reféns e prisioneiros com Hamas e liberou 39 palestinos que estavam presos no país desde antes do início da guerra.