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Petrobras

Petrobras aprimora sua estrutura de controles e de responsabilização disciplinar com fortalecimento da área de Governança e Conformidade

O novo desenho estrutural cria a gerência executiva de Responsabilização Disciplinar e a gerência geral de Informações Estratégicas e Monitoramento do Sistema de Integridade; a antiga gerência geral de Integridade Corporativa, responsável pelas investigações internas, ganha o status de gerência executiva.

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Foto: André Motta de Souza / Agência Petrobras - Edifício Senado, sede da Petrobras, no Rio de Janeiro.

A Diretoria de Governança e Conformidade (DGC) da Petrobras terá sua estrutura robustecida a partir deste dia 6/11. Criada há nove anos, a diretoria passará por sua primeira grande reestruturação, cujo principal objetivo é o fortalecimento e aprimoramento de processos. A área agora contará com quatro gerências executivas – antes eram duas – e duas gerências gerais. O novo desenho estrutural cria a gerência executiva de Responsabilização Disciplinar e a gerência geral de Informações Estratégicas e Monitoramento do Sistema de Integridade; a antiga gerência geral de Integridade Corporativa, responsável pelas investigações internas, ganha o status de gerência executiva.

“Nosso principal objetivo com a reestruturação é fortalecer ainda mais a Governança e a Conformidade da Petrobras. A companhia já é uma referência em governança e compliance no Brasil pela cultura de integridade que criou. Queremos agora avançar com o aprimoramento de processos e equilíbrio entre escopos e funções”, afirma Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.

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A DGC terá agora a gerência executiva de Responsabilização Disciplinar, que atuará como uma corregedoria. Entre as atribuições dessa gerência estará a responsabilização por desvios e não conformidades, inclusive de terceiros, como fornecedores e outras pessoas jurídicas que se relacionam com a Petrobras. A nova gerência tornará ainda mais robusto o processo de aplicação da Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013)* pela companhia.

“Agora teremos uma área para tratar especificamente de questões disciplinares. Isso trará uma atuação ainda mais especializada para os processos, com maior qualificação para as apurações internas, o que refletirá no fortalecimento do nosso sistema de integridade”, detalha o diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, Mário Spinelli.

Outra novidade na diretoria será a criação de uma área para tratar especificamente de denúncia relacionadas a episódios de violência no trabalho. A gerência, que será inicialmente liderada por uma profissional do sexo feminino, atuará por exemplo em denúncias de casos de assédio moral e sexual e casos de discriminação.

“Esse será mais um passo importante dessa gestão com foco na atenção genuína às pessoas, e se soma a outros aprimoramentos que já anunciamos como nos processos de tratamento de denúncias e acolhimento de vítimas de assédio. Acredito que a atuação dessa área fortalece ainda mais a Petrobras como empresa que busca respeitar os direitos humanos e buscar diversidade e a equidade entre os membros de sua força de trabalho”, diz Spinelli.

Uso de tecnologia avançada

A DGC ganhará ainda uma nova Gerência Geral de Informações Estratégicas e Monitoramento do Sistema de Integridade. Numa iniciativa inovadora, a Petrobras contará com o uso de inteligência de dados para análise de incidentes de conformidade e com o apoio de tecnologia avançada, ganhando mais agilidade na identificação de irregularidades. A nova gerência também atuará no monitoramento contínuo de indicadores, processos, controles, projetos e iniciativas, visando ao aprimoramento contínuo do Sistema de Integridade da Petrobras e ao alcance dos objetivos previstos no Plano Estratégico da companhia.

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“Essa iniciativa é fundamental para que possamos utilizar o que há de mais avançado na prevenção e detecção de desvios, por meio, por exemplo, do uso de inteligência artificial e de ferramentas de mineração de dado (data mining) e mineração de processos (process mining). Além disso, iremos trabalhar no monitoramento de todo o sistema de compliance da companhia, produzindo informações estratégicas para nossas áreas de investigação e criando indicadores de desempenho relacionados aos nossos controles. O objetivo é desenvolver um modelo absolutamente inovador que seja uma referência positiva ao aprimoramento dos sistemas de integridade no país”, conclui Spinelli.

Entenda como a Petrobras aplica a Lei Anticorrupção

A Lei Anticorrupção estabelece a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a Administração Pública, nacional ou estrangeira, por meio do Processo Administrativo de Responsabilização (PAR). A Petrobras lidera o ranking do Portal da Transparência, do governo federal, de empresas, instituições e órgãos públicos que mais aplicam sanções previstas na Lei Anticorrupção. A companhia é responsável por cerca de 20% de todas as sanções aplicadas por órgãos públicos no país. O volume de multas dadas pela Petrobras com base na Lei Anticorrupção já supera os R$ 192 milhões, valor resultante de penalidades aplicadas a mais de 130 empresas. O julgamento desses Processos Administrativos de Responsabilização é feito por um comitê independente vinculado diretamente ao Conselho de Administração da Petrobras.

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Colômbia

Petrobras e Ecopetrol confirmam a maior descoberta de gás da Colômbia

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Petrobras e Ecopetrol confirmam a maior descoberta de gás da história da Colômbia com a perfuração do poço Sirius-2

O poço Sirius-2 começou a ser perfurado em 19 de junho de 2024 e está localizado dentro da área do bloco marítimo GUA-OFF-0, a 77 quilômetros de Santa Marta (capital do departamento de Magdalena, no norte do país), em lâmina d’água de 830 metros.

Com a avaliação dos resultados do poço Sirius-2, foram confirmados volumes de gás no local superiores a 6 trilhões de pés cúbicos (Tcf) in place (VGIP). Essa constatação pode aumentar em 200% as reservas atuais da Colômbia.

Graças a este resultado, o consórcio formado pela PIB-COL como operadora (44,44% de participação), e Ecopetrol (55,56% de participação), iniciará as atividades de aquisição de dados meta oceânicos, como parte do Projeto de Desenvolvimento da Produção para a descoberta. Esses dados, juntamente com informações ambientais sobre o fundo do mar, batimetria, informações geotécnicas e geofísicas, são essenciais para a instalação do gasoduto para o transporte de gás natural do campo para a unidade de tratamento de gás em terra, bem como para a instalação de sistemas de produção no fundo do mar.

O consórcio estima investir US$ 1,2 bilhões para a fase exploratório e US$ 2,9 bilhões já na fase de desenvolvimento da produção. Os investimentos da parcela da PIB-COL estão contemplados no Plano de Negócios 2025-2029 da Petrobras. A expectativa é começar a produção de gás natural em 3 anos após recebimento de todas as licenças ambientais e em caso de confirmação da viabilidade comercial da descoberta, prevista até 2027. A produção esperada, através de quatro poços produtores em um desenho inovador “subsea to shore”, é de cerca de 13 milhões de m³/dia durante 10 anos.

Com essa descoberta de grande potencial volumétrico de gás natural, serão iniciados os procedimentos socioambientais e de licenciamento necessários para transportar o gás para os centros de consumo.

A Petrobras reforça seu compromisso com suas atividades na Colômbia, trabalhando com segurança, respeito à vida, às pessoas e ao meio ambiente, reconhecendo a importância do diálogo com as comunidades locais e em conformidade com os requisitos legais do país. 

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Petrobras

Petrobras aprova remuneração extraordinária aos acionistas

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O Conselho de Administração (CA) da Petrobras, em reunião realizada nesta quinta-feira (21/11), aprovou o pagamento de dividendos extraordinários para Petrobras aprova remuneração extraordinária aos acionistas no valor de R$ 20 bilhões, equivalente a R$ 1,55174293 por ação ordinária e preferencial em circulação, sendo R$ 15,6 bilhões como dividendos intermediários, com base na reserva de remuneração do capital, e R$ 4,4 bilhões como dividendos intercalares.

A distribuição proposta está alinhada à Política de Remuneração aos Acionistas vigente, que prevê que a Petrobras poderá realizar a distribuição de remuneração extraordinária aos acionistas, desde que a sustentabilidade financeira da Companhia seja preservada.

Valor a ser pago: R$ 1,55174293, por ação ordinária e preferencial em circulação, integralmente sob a forma de dividendos em parcela única.

Data de corte: dia 11 de dezembro de 2024 para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e record date em 13 de dezembro de 2024 para os detentores de ADRs negociados na New York Stock Exchange (NYSE). As ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3 a partir de 12 de dezembro de 2024.

Data de pagamento: para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3, o pagamento da parcela única será realizado no dia 23 de dezembro de 2024. Os detentores de ADRs receberão o pagamento a partir de 03 de janeiro de 2025.

Importante ressaltar que esse provento será contemplado na proposta de remuneração aos acionistas do exercício de 2024 a ser aprovada na Assembleia Geral Ordinária de 2025, sendo seu valor reajustado pela taxa Selic desde a data do pagamento até o encerramento do exercício social corrente, para fins de cálculo do montante a ser descontado.

A Política de Remuneração aos Acionistas pode ser acessada pelo site da Companhia (http://www.petrobras.com.br/ri).

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Petrobras

Petrobras alcança lucro líquido de R$ 23,7 bilhões no 1º trimestre de 2024

A Petrobras alcançou um lucro líquido de R$ 23,7 bilhões no 1º trimestre de 2024 (1T24). No período, também foi registrado Fluxo de Caixa Operacional (FCO) de R$ 46,5 bilhões e EBITDA ajustado de R$ 60 bilhões.

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A Petrobras alcançou um lucro líquido de R$ 23,7 bilhões no 1º trimestre de 2024 (1T24). No período, também foi registrado Fluxo de Caixa Operacional (FCO) de R$ 46,5 bilhões e EBITDA ajustado de R$ 60 bilhões. Enquanto o endividamento financeiro da companhia no trimestre teve uma redução de US$ 1,1 bilhão, atingindo US$ 27,7 bilhões – o menor nível da dívida financeira desde 2010 – a dívida bruta manteve-se controlada em US$ 61,8 bilhões, incluindo os arrendamentos. Os dados são alguns dos destaques dos Resultados Financeiros 1T24, divulgados na noite desta segunda-feira (13/5).

“Seguimos comprometidos e empenhados em executar e financiar os investimentos previstos, com disciplina de capital e geração de valor para os acionistas e para a sociedade. Os dados financeiros e operacionais da Petrobras no 1º trimestre de 2024 são consistentes com a rota da companhia em cumprir seu Plano Estratégico (2024-28) de forma eficiente e sustentável. No trimestre, mantivemos uma geração de caixa consistente, que nos dá segurança em relação aos investimentos futuros, incluindo os que tem como foco o crescimento da produção da companhia”, afirma o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

No período, a Petrobras retornou à sociedade um pagamento de R$ 68,2 bilhões em tributos. Foram propostos o pagamento de dividendos de R$ 13,4 bilhões no trimestre.

O lucro líquido de R$ 23,7 bilhões apresentou uma redução de 23% em relação ao registrado no 4T23. Os fatores que exerceram influência nesse resultado foram a piora do resultado financeiro impactado pela desvalorização cambial do final de período, e volume menor de vendas de óleo e derivados – algo comum no primeiro trimestre do ano, quando há menor demanda por diesel, assim como a redução do preço do petróleo e da margem de diesel. “A desvalorização cambial do real em relação ao dólar, entre outros fatores como menores volumes de venda de óleo e derivados, preço do petróleo e margem do diesel, trouxe impacto. Quando ocorre a desvalorização cambial, há flutuação no demonstrativo financeiro pela variação do câmbio que reconhecemos por regra contábil. Contudo, isso não afeta o caixa da companhia.”, explica o Diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Sergio Leite.

Investimentos no trimestre

Um dado que se destaca nos resultados do 1T24 é o montante de investimentos realizados pela companhia, que totalizou US$ 3 bilhões (aproximadamente R$15 bilhões), nos segmentos de: Exploração e Produção; Refino, Transporte e Comercialização; e Gás e Energias de Baixo Carbono. Em Exploração e Produção, foram investidos US$ 2,5 bilhões no desenvolvimento dos grandes projetos que sustentarão a curva de produção dos próximos anos. Destacam-se os investimentos no Pré-Sal da Bacia de Santos (US$ 1,3 bilhão), principalmente nos campos de Búzios e Mero; e nos projetos do Pré e Pós-sal da Bacia de Campos (US$ 600 milhões), especialmente campos de Jubarte, Marlim e Raia Manta e Pintada; e também investimentos exploratórios (US$ 200 milhões).

No segmento de Refino, Transporte e Comercialização, os investimentos totalizaram US$ 360 milhões, com destaque para paradas programadas de refinarias e para o novo HDT da REPLAN. No segmento Gás e Energias de Baixo Carbono, os investimentos totalizaram US$ 100 milhões, com destaque para unidade de processamento de Gás Natural do Rota 3.

Desempenho e marcos de eficiência

A produção média de óleo, LGN e gás natural da Petrobras no 1T24 alcançou 2.776 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), um aumento de 3,7% em comparação com a produção do mesmo período do ano anterior (1T23). Dentre os principais fatores para essa variação, podem ser destacadas a evolução da produção (ramp-ups) dos FPSOs Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, além da entrada em produção de 19 novos poços de projetos complementares nas Bacias de Campos (11) e Santos (8).

Outro marco do trimestre ocorreu em Búzios. A jazida compartilhada atingiu 1 bilhão de barris de óleo produzido, com cinco plataformas: P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso. A produção é um marco para o setor.

No parque de refino, a Petrobras atingiu FUT de 92%, com rendimento de 67% de Diesel, QAV e Gasolina, o que representa uma alta utilização com eficiência operacional e geração de valor.

A ampliação da oferta de produtos mais sustentáveis também foi destaque, com o início da comercialização de Diesel R5 (com conteúdo renovável) em São Paulo e o estabelecimento de parcerias para a venda de asfalto CAP Pro W.

Confira aqui a íntegra dos resultados do 1T24 da Petrobras.

Confira abaixo o vídeo da coletiva de imprensa online, concedida pela diretoria executiva da Petrobras na tarde desta terça-feira (14/05)

Link: https://agencia.petrobras.com.br/w/negocio/petrobras-alcanca-lucro-liquido-de-r-23-7-bilhoes-no-1-trimestre-de-2024

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