Notícias Corporativas
Tecnologia é aliada de políticas públicas no transporte
Um ônibus substitui ao menos 40 carros; Cassiano Rusycki, diretor executivo da Riocard Mais, fala sobre o panorama das políticas públicas que garantam o acesso aos transportes
O transporte público é considerado um serviço essencial para a mobilidade dos brasileiros e, além de oferecer uma forma de deslocamento acessível para quem não tem um veículo próprio, contribui para a preservação do meio ambiente. É o que demonstram os dados da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), que revelam que um único ônibus substitui pelo menos 40 automóveis.
Aliás, de acordo com a ANTP, o ônibus mais comum no transporte por fretamento atende de 40 a 50 passageiros e, portanto, tem vantagem em relação ao espaço viário ocupado por cada passageiro, quando comparado com um carro que transporta cinco pessoas.
Nessa conjuntura, ganham destaque debates a respeito das políticas públicas existentes no âmbito da garantia do acesso por parte da população aos transportes públicos, como tarifa social, benefícios tarifários e gratuidades.
Na visão de Cassiano Rusycki, diretor executivo da Riocard Mais, o panorama das políticas públicas que garantam o acesso aos transportes teve um avanço maior agora, ganhando relevância no período pós-pandemia, sendo a questão econômica o fator determinante para promover esse debate.
“Nos últimos anos, ficou evidente a necessidade de ações, por parte do poder público, no sentido de promover políticas de apoio a alguns segmentos, como o de comércio e serviços”, observa. “Naturalmente, o setor de transportes foi envolvido nessa questão, o que intensificou o debate sobre o subsídio, de forma a garantir a capacidade de investimento das operadoras sem que isso implique em aumento no valor da passagem e, consequentemente, em um impacto no bolso do trabalhador”, complementa.
Para Rusycki, a adoção de subsídios para o transporte público é uma tendência não apenas no Brasil, mas mundial. “No país, [os subsídios] não eram comuns, mas agora percebemos que é cada vez mais necessária a participação do poder público com aportes e investimentos no setor”.
O diretor executivo da Riocard Mais chama atenção para o fato de que o estado do Rio de Janeiro implementou, em 2010, o BUI (Bilhete Único Intermunicipal), resultado de uma tentativa de minimizar o alto índice de desemprego que havia no estado.
“O BUI chega como uma solução para aumentar a empregabilidade, por reduzir o custo do deslocamento dos trabalhadores que residem em regiões mais afastadas”, afirma. “Devido ao custo elevado da passagem, muitas empresas deixavam de contratar os trabalhadores que residiam longe dos centros urbanos”, destaca.
Ele também destaca que, hoje, mais de dois milhões de pessoas têm acesso ao benefício no Rio, o que permitiu as viagens intermunicipais e possibilitou a criação da Tarifa Social nos trens e no metrô. “Toda essa implementação só foi possível pela existência do BUI, concedido diretamente à população através do CPF”.
Apesar disso, prossegue, vale ressaltar que o problema de transporte não ocorre somente em grandes cidades, mas também nos pequenos municípios. Para Rusycki, isso evidencia a necessidade de uma solução a nível nacional, vindo do Governo Federal. “Dessa forma, mais do que nunca, é necessário um sistema inteligente e interoperável, que possa organizar e fiscalizar a bilhetagem, com dados auditáveis, como temos na maior parte dos municípios do Rio de Janeiro”.
Na análise do diretor executivo, para a implementação efetiva de políticas públicas, como ocorre no estado do Rio, não basta apenas o aporte financeiro por parte do governo, é fundamental que exista um sistema com transparência, controle e organização, que é o papel da Bilhetagem Eletrônica. “É preciso ter a capacidade de contabilizar a utilização do transporte público, os recursos recebidos, os passageiros beneficiados, tudo isso de forma auditável – tanto para o poder público, quanto para os operadores e também para a população”, conclui Rusycki.
Para saber mais sobre as diversas políticas públicas de mobilidade urbana no RJ, basta acessar: riobilheteunico.com.br
Notícias Corporativas
Ramo de consultoria empresarial espera crescimento anual de 4,30%
Expectativa da Mordor Intelligence é que a tendência se mantenha de 2021 a 2026
A consultoria empresarial é um serviço que ajuda negócios a melhorarem seu desempenho no mercado e expandir os lucros e a atividade. Um consultor pode auxiliar em diversas áreas dentro da empresa, como nos recursos humanos, departamento financeiro, marketing, vendas ou jurídico. Independentemente do setor de atuação, o trabalho da consultoria é impulsionar a empresa.
Uma pesquisa da Mordor Intelligence aponta que o Compound Annual Growth Rate (CAGR), também conhecido como Taxa de Crescimento Anual Composto, seja de 4,30% entre 2021 e 2026. Porém, a tendência já pode ser observada no mercado. Um levantamento da Forbes mostrou que em 2022 as empresas de consultoria movimentaram US$ 900 bilhões.
O consultor de franquias Fred Vanitelli, responsável pela formatação de mais de 400 negócios e diretor da Chasing Consultoria, explica que com o surgimento de pequenas empresas e expansão das maiores a consultoria se torna ainda mais necessária. “A consultoria pode ajudar negócios de diferentes portes. Nas menores, a consultoria auxilia a padronizar certos processos e melhorar outros; Já nas maiores, o trabalho é focado em preparar o negócio para expansão”, detalha o especialista da Chasing Consultoria.
Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 3,6 milhões de novos empreendimentos foram abertos em 2022. Desse número, 78% se encaixava na categoria de Microempreendedor Individual (MEI), ou seja, eram empresas de menor porte com lucro de até R$ 81 mil anual, segundo a definição do próprio Sebrae.
Como explicou Vanitelli, não são apenas as pequenas empresas que podem aproveitar a consultoria para impulsionar o negócio. Ele comenta que consegue observar na Chasing Consultoria e em outras empresas do mesmo segmento que até mesmo as redes de franquia usufruem do trabalho dos especialistas desse setor. A Associação Brasileira de Franchising (ABF) divulgou na pesquisa de análise de desempenho trimestral que em 2023 o faturamento nominal do ramo cresceu 17,2% em relação ao mesmo período no ano anterior. O aumento pode ser observado também na receita, que foi de R$ 43,380 bilhões para R$ 50,854 bilhões.
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LLYC anuncia novos conselheiros na área de cultura e consumo
Sérgio Sá Leitão e Monica Mendes são profissionais de destaque em suas áreas, e chegam para fortalecer as soluções estratégicas oferecidas pela empresa
A LLYC Brasil, consultoria de comunicação, marketing digital e assuntos públicos, anuncia a incorporação de mais dois especialistas em seu conselho consultivo. A empresa conta a partir de agora com Sérgio Sá Leitão, ex-ministro da cultura e profissional experiente no setor, e Monica Mendes, especialista em consumo com foco no mercado de luxo, que passa a contribuir com sua expertise para aportar ainda mais conhecimento a projetos estratégicos voltados à área.
Além dos novos conselheiros, Tato Carbonaro assume a presidência do Conselho Consultivo da LLYC, em nova fase. A missão de Carbonaro é liderar estrategicamente com sua visão inovadora esse grupo de conselheiros de forma a contribuir para impulsionar o crescimento contínuo da operação na LLYC no Brasil.
Com ampla experiência em gestão cultural no setor público e privado, Sérgio Sá Leitão é presidente do LIDE Cultura e sócio e CEO da Transversal – Cultura, Economia Criativa e Cidadania. Exerceu a função de Ministro da Cultura do Brasil entre os anos de 2017 e 2018 e foi Secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo entre 2019 e 2022. Sua atuação também engloba importantes passagens por instituições culturais de destaque, onde desempenhou papel fundamental no desenvolvimento de projetos e de políticas públicas voltadas para o setor. Com sua expertise em cultura e entretenimento, Sá Leitão fortalecerá ainda mais a capacidade da LLYC de oferecer soluções estratégicas e inovadoras nesse segmento. “Estou entusiasmado em colaborar com uma empresa tão reconhecida por sua excelência em comunicação corporativa. Espero contribuir para impulsionar ainda mais o sucesso dos clientes atuais e futuros, promovendo iniciativas inovadoras para o mercado”, declarou.
Monica Mendes é uma profissional experiente no campo do consumo, com uma carreira sólida na área de pesquisa e inteligência de mercado. Com uma compreensão profunda das tendências e comportamentos do consumidor, Monica tem ajudado empresas e organizações a adaptar suas estratégias e a tomar decisões assertivas. Foi a responsável pelo marketing e comunicação da Daslu e pelo lançamento de algumas das influenciadoras de consumo e lifestyle com maior volume de seguidores no Brasil. Além da experiência no âmbito do consumo, conta com uma sólida trajetória na área de estudos e análise de mercado para o varejo. “É uma honra fazer parte do Conselho Consultivo da LLYC. Estou empolgada com a oportunidade de trabalhar com uma equipe tão talentosa e oferecer minha experiência e insights para contribuir no campo do consumo. Quando somamos soluções, quem ganha são os clientes, que tendem a alcançar seus objetivos de negócio com mais precisão”, destacou.
Thyago Mathias, diretor-geral da LLYC Brasil, fala sobre a importância da nova composição do conselho: “As chegadas de Sérgio e Monica ao nosso Conselho Consultivo são motivo de grande satisfação para todos nós. Juntos e juntas, fortalecemos ainda mais nossa equipe de especialistas, trazendo diferentes perspectivas e conhecimentos que enriquecem nossas soluções estratégicas, para impulsionar o sucesso de nossos clientes e avançar em direção a um futuro cada vez mais promissor.”
Além de Tato e dos novos conselheiro, a empresa, que está há 15 anos no Brasil, conta ainda com a presença de Gustavo San Martin, para temas de Saúde e Sociedade Civil, Ariane Abdallah, especialista em Empreendedorismo e Posicionamento Executivo, Paulo Feldman, com Contexto Político e Econômico, Edney Souza, em Tecnologia, Inovação e Educação, Moisés Cona, em Infraestrutura, Roberto Brandt, em Sustentabilidade Global, Renata Camargo, em Diversidade e Inclusão, Cecília Seabra para temas voltados à ESG, Adecio Vasconcelos, conselheiro para a Região Nordeste, e Mariana Clark, na área de Talent Engagement.
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ABB vai automatizar siderúrgica da AM/NS na Índia
Linhas produtivas da siderúrgica vão receber sistemas de controle para melhorar indicadores de eficiência
A suíço-sueca ABB vai fornecer sistemas de eletrificação e automação para a nova fábrica de bobinas de aço laminado a frio da ArcelorMittal Nippon Steel India (AM/NS India), na cidade indiana de Hazira.
Em comunicado, a empresa informou que duas linhas produtivas da instalação vão receber o sistema de controle distribuído ABB Ability™ System 800xA, para melhorar indicadores de eficiência energética, racionalizar o uso de zinco na produção e aprimorar o controle de corrosão no produto final.
A participação da ABB no projeto foi a convite da fabricante de equipamentos industriais John Cockerill India Limited (JCIL). A empresa vai fornecer outros tipos de sistemas para a fábrica de Hariza, considerada essencial na estratégia de expansão no mercado indiano da AM/NS India, joint-venture entre a francesa ArcelorMittal e a japonesa Nippon Steel.
“A ampliação vai nos ajudar a atender a crescente demanda por aço de alta qualidade, enquanto ampliamos nosso portfólio de produtos sustentáveis”, afirmou no texto Dilip Oommen, CEO da AM/NS India. “As novas linhas foram projetadas para produzir aços de valor agregado, de última geração, dentro dos mais rigorosos padrões de qualidade.”
A planta de bobinas perfiladas a frio deve entrar em comissionamento em 2024. Líder indiana em aço-carbono plano, a AM/NS India tem capacidade instalada para produzir 9 milhões de toneladas anuais de aço cru na Índia.
A empresa produz diferentes produtos de aço plano, incluindo aço de valor agregado na forma de pelotas, com capacidade produtiva total de 20 milhões de toneladas.
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