Um bebê foi encontrado nos escombros de um ataque dos EUA no Afeganistão. Mas quem exatamente foi morto e por quê?

Repórter Jota Silva
Repórter Jota Silva - Jornalista | Registro Profissional: Nº 0012600/PR
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Um menino que perdeu seus pais e cinco de seus irmãos durante um ataque noturno das forças americanas em 5 de setembro de 2019, no quintal de sua casa que foi destruída no ataque em uma região remota do Afeganistão, na sexta-feira, 2 de fevereiro de 2019. 24 de janeiro de 2023. O que exatamente aconteceu naquela noite de outono está no centro de uma amarga disputa internacional pela custódia de um bebê órfão encontrado entre os escombros. A batalha legal de alto nível coloca uma família afegã contra uma americana e atraiu respostas da Casa Branca e do Talibã. (Foto AP/Ebrahim Noroozi)

O aldeão afegão temia que os soldados americanos viessem. E em uma noite fria de outono, enquanto seus filhos dormiam, helicópteros rugiram sobre suas cabeças.

Ao primeiro som de tiros, ele gritou para sua esposa e 10 filhos se protegerem. Sua filha pequena agarrou sua irmãzinha adormecida da cama. Seu composto de lama explodiu e uma explosão causou um grande choque na casa.

“Minha irmãzinha caiu dos meus braços”, sussurrou a menina, agora uma adolescente, tão baixinho que mal podia ser ouvida por causa da brisa. “O vento a soprou de minhas mãos.”

Hoje, o que exatamente aconteceu naquela noite está no centro de uma amarga disputa internacional pela custódia de um bebê órfão encontrado entre os escombros. A batalha legal de alto nível coloca uma família afegã contra uma americana e atraiu respostas da Casa Branca e do Talibã.

bebê foi encontrado nos escombros
ARQUIVO – Este esboço do tribunal retrata o major da marinha Joshua Mast e sua esposa, Stephanie, durante uma audiência no Tribunal de Circuito perante o juiz Claude V. Worrell Jr., quinta-feira, 30 de março de 2023, em Charlottesville, Virgínia. ficou órfão em um ataque de 2019. 
Eles insistem que seus pais eram combatentes estrangeiros e que a criança é “apátrida”. 
Mas aldeões no Afeganistão dizem que seu pai era um fazendeiro local, não um militante, e ele, sua esposa e cinco de seus filhos foram mortos no ataque. 
(Dana Verkouteren via AP)

O governo afegão e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha determinaram que o bebê pertencia a esse aldeão afegão. Amigos e familiares dizem que ele era fazendeiro, não militante. A Cruz Vermelha encontrou parentes sobreviventes e a uniu a eles.

No entanto, um advogado da Marinha dos Estados Unidos, major Joshua Mast, acreditava que deveria pegar a garota. Ele insiste que a criança é órfã apátrida de combatentes estrangeiros que viviam em um complexo da Al Qaeda e convenceu um juiz rural da Virgínia a conceder-lhe uma adoção a 11.000 quilômetros de distância.

Se não fosse por esta menina, agora com 4 anos, os eventos que começaram na noite de 5 de setembro de 2019, nesta região remota e empobrecida, poderiam ter ficado trancados entre histórias clandestinas dos milhares de ataques dos militares americanos e afegãos. realizada durante a longa guerra. Mas documentos outrora secretos, agora arquivados nos registros do tribunal, revelam detalhes que colocaram esse ataque em uma controvérsia contínua sobre quem os militares mataram quando derrubaram muros no meio da noite no Afeganistão, se essas pessoas eram combatentes ou civis, e se os militares alguma vez tentaram descobrir.

Continue lendo em Associated Press. 

POR  RIAZAT BUTT , MARTHA MENDOZA , CLAIRE GALOFARO E JULIET LINDERMAN

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O repórter Carlos Jota Silva possui uma trajetória diversificada na comunicação. Ele atuou como locutor em duas emissoras de rádio e foi diretor de comunicação na Associação do Jardim Alvorada, em Maringá, durante dois anos. Também atuou como assessor de imprensa parlamentar no gabinete do ex-vereador Doutor Jamal Fares. Jota é graduado em gerenciamento pelo Sebrae e foi representante comercial autorizado da SKY Brasil. Atualmente, ele se destaca como editor de áudio e vídeo, além de ser diretor geral e programador do site Saiba Já News, onde escreve artigos noticiosos. Nos anos 90, ainda na juventude, trabalhou como técnico eletrônico, uma profissão que herdou de seu pai. No início dos anos 2000, foi contratado como técnico autorizado para marcas como Sharp do Japão, Britânia, Gradiente, Philco e CCE. Sua paixão pela comunicação foi inspirada por seu pai, que nos anos 70 se dedicou à divulgação de anúncios e informações públicas e políticas em Santa Fé/PR e Alto Paraná/PR, utilizando autofalantes na praça, uma prática bastante comum na época.