Agronegócio
Projeto Smart Bov é o grande vencedor do Hackathon Inova Agro 2023
O projeto Smart Bov é o grande vencedor do Hackathon Inova Agro 2023 e marca mais uma grande edição da maratona de tecnologia voltada às soluções do agronegócio em meio à programação oficial de atrações da Exposição Feira Agropecuária, Comercial e Industrial de Maringá (Expoingá). A proposta aprestada por uma equipe formada por cinco estudantes de Engenharia de Software inova ao sugerir a implantação de um chip no rúmen do gado para monitorar e administrar a saúde do animal, assim como a qualidade da produção do leite. A questão central da 4ª edição do Hackathon era buscar soluções digitais para o gado de leiteiro e contou com número recorde de inscritos: foram 171 competidores, que formaram ao todo 30 equipes.
O evento foi iniciado na última quarta-feira e encerrada nesta sexta, 5, com apresentação final de nove grupos finalistas. Eles passaram por uma nova banca de jurados, onde foram classificadas as três equipes vencedoras. Além da Smart Bov, em segundo lugar ficou o projeto Ensineo, que propõe um sistema de inteligência artificial para monitorar as rotinas de trabalho dos operadores. “É um software utilizado em câmeras que detectam movimentos de toda a equipe para administrar a linha de produção”, explica Cezar Augusto Fornazaro, diretor da SRM (Sociedade Rural de Maringá) Jovem e da Software By Maringá.
Já a equipe terceira colocada foi a Cowtech, que propôs um sistema de análise corporal do animal, que visa detectar patologias. “Também é uma ideia inovadora e aplicável”, relata Fornazaro.
O primeiro lugar ganhou um R$ 3 mil, além de camarotes; o segundo, R$ 2 mil e o grupo terceiro colocado recebeu R$ 1 mil, também com os camarotes.
“Ficamos muito felizes em poder realizar mais essa maratona com grandes parcerias. São projetos como estes que nos revelam o potencial de Maringá. Essa sequencia de Hackathon traz belas soluções para o agronegócio. Que a cada edição a Expoingá traga ainda mais novos talentos para a inovação e soluções da nossa área”, frisa Maria Iraclézia Araújo, presidente da SRM, realizadora da Expoingá.
Para Ercílio Santinoni, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, a maratona, além de revelar grandes ideias, inovação e tecnologia, desperta o empreendedorismo jovem. “Queremos fomentar o empreendedorismo nestes jovens para que eles desenvolvam os seus negócios. O Sebrae se mantém disposto a apoiá-los, acompanhá-los para que se tornem empreendedores de sucesso e avancem de forma assertiva. Temos diversos talentos aqui que precisam ser aproveitados”, conclui.
Saiba já:
Agronegócio
Paraná fortalece sistema de sanidade da agroindústria familiar e de pequeno porte
O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf-PR) consolidou em 2024 sua importância para a agroindústria familiar paranaense com a adesão de 62 novos municípios.
O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf-PR) consolidou em 2024 sua importância para a agroindústria familiar paranaense com a adesão de 62 novos municípios. Destes, 34 ingressaram de forma independente, enquanto outros 28 optaram pela integração por meio de consórcios municipais.
Com isso, o Paraná alcançou a marca de 160 municípios certificados, reafirmando seu compromisso com a qualidade sanitária e a ampliação de mercados para os pequenos produtores. A meta do Estado é chegar a 200 cidades integradas ao consórcio até 2026.
Regulamentado em 2020, o Susaf-PR permite que municípios com um Sistema de Inspeção Municipal (SIM) de excelência certifiquem agroindústrias locais, conferindo-lhes o direito de comercializar seus produtos em todo o Estado. O sistema é um grande aliado para o desenvolvimento econômico da agroindústria familiar ao garantir padrões higiênico-sanitários e ampliar as oportunidades de mercado além dos limites municipais.
Durante a Feira Sabores do Paraná, realizada após um hiato de 10 anos, o certificado Susaf foi destaque na cerimônia de abertura. O evento celebrou a força dos produtores familiares e incluiu a entrega do certificado de adesão ao sistema para o município de Sabáudia, e também a um estabelecimento indicado, reforçando a relevância do sistema para o fortalecimento das agroindústrias familiares do Paraná.
Ao longo de 2024, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) intensificou os esforços para aprimorar o sistema. Através do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal (DPAV), promoveu capacitações destinadas aos agentes de inspeção e fortaleceu a integração com os Serviços de Inspeção Municipal (SIM).
Essas ações tiveram como objetivo elevar as práticas de inspeção sanitária e assegurar que os produtos da agroindústria familiar atendam aos mais altos padrões de qualidade, fortalecendo a competitividade dos pequenos produtores no mercado estadual.
ALIMENTAÇÃO – O ano também foi marcado pelo lançamento do IV Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027. O documento reúne diretrizes prioritárias para a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e orienta as políticas públicas no Estado com vistas à construção de um sistema agroalimentar que seja cada vez mais sustentável.
O Paraná apresenta o segundo melhor índice de segurança alimentar e nutricional do País, com atendimento a 82% da população. Do plano anterior, de 2020-2023, foram cumpridas 82,5% das metas.
Agronegócio
Projeto Renda Agricultor Familiar passa a atender 10 mil pessoas no Paraná
O programa, que combina políticas diversificadas para propiciar prevenção e superação das condições de alta vulnerabilidade social, iniciou sua operação em 2015.
Com mais 677 projetos de renda e inclusão social aprovados neste ano, o Projeto Complementar Nossa Gente Paraná, na modalidade Renda Agricultor Familiar, alcançou 9.996 agricultores beneficiados. O programa, que combina políticas diversificadas para propiciar prevenção e superação das condições de alta vulnerabilidade social, iniciou sua operação em 2015.
Foram investidos aproximadamente R$ 28 milhões do Tesouro do Estado, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop).
Cada um dos beneficiados recebe R$ 6 mil, divididos em duas parcelas. O valor teve reajuste de 100% em agosto deste ano. A primeira parcela é de R$ 4 mil, transferidos diretamente aos responsáveis das famílias beneficiárias por meio de assinatura de adesão e apresentação do projeto de estruturação da unidade familiar produtiva, feito pelo técnico do IDR-Paraná responsável pela assistência técnica em conjunto com a família.
Comprovada a correta execução do valor e o progresso no desenvolvimento do projeto, a segunda parcela é liberada.
O programa destina-se a produtores que possuam renda familiar mensal per capita igual ou inferior à meio salário mínimo. Nesse grupo estão agricultores familiares do Grupo B do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), pescadores artesanais, quilombolas, indígenas e comunidades tradicionais. A estimativa é que no Paraná existam cerca de 110 mil famílias com essas características.
Por serem famílias mais vulneráveis socialmente, o Governo do Estado, por meio das secretarias da Agricultura e do Abastecimento; do Desenvolvimento Social e Família; e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), com participação dos municípios, famílias e comunidade, instituiu o Nossa Gente Paraná.
Além do repasse de auxílio financeiro, ela recebem os serviços de assistência técnica e extensão rural, possibilitando a implementação de projetos de geração de renda e o acesso a políticas públicas de cidadania, gerando a autonomia dos beneficiários, preservação do meio ambiente e a melhoria dos índices de qualidade de vida.
Também podem participar jovens acima de 18 anos que cursem colégio agrícola ou Casa Familiar Rural e realizem projeto próprio em área cedida pelos pais.
Em 2019 o projeto foi vencedor do Prêmio Sesi ODS, em razão de cumprir Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos na Agenda 2030. Em 2022 foi o terceiro lugar nacional no Prêmio Estratégia ODS Brasil.
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Agronegócio
Safra 24/25 do Paraná pode chegar a 25,3 milhões de toneladas de grãos
Safra 24/25 do Paraná pode chegar a 25,3 milhões de toneladas de grãos
Apesar do tempo seco preocupar os produtores em determinado momento, a volta das chuvas manteve boas perspectivas para a safra de verão que começa a ser colhida. Safra 24/25 do Paraná pode chegar a 25,3 milhões de toneladas de grãos
Os dados fazem parte da Previsão Subjetiva de Safra (PSS), divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). A divulgação também conta com a primeira projeção de área para a segunda safra, que pode produzir 16,4 milhões de toneladas, um aumento de 23% sobre os 13,4 milhões produzidos em 23/24.
A estimativa aponta que o milho, com seu importante papel como principal matéria-prima que alimenta frangos, suínos e bovinos, apresentou na segunda safra um aumento sutil na área plantada, que corresponde a 1% a mais em relação ao ciclo anterior (de 2,53 milhões aumentou para 2,56 milhões de hectares), mas que pode render uma grande produção de 15,5 milhões de toneladas, 24% a mais do que a do ano anterior (12,5 milhões de toneladas). As lavouras da primeira safra apresentam ótimas condições e devem ofertar 2,6 milhões de toneladas, 5% mais dos 2,5 milhões do ciclo anterior.
O feijão de segunda safra também ganha destaque. A cultura apresenta uma diminuição de 11% de área plantada, ainda assim a segunda maior já registrada. O volume esperado pode superar em 4% a produção de 23/24 e atingir 694,4 mil toneladas.
A primeira safra, que já apresenta 5% da produção colhida, pode apresentar problemas em função da dificuldade de aplicar fungicidas por causa das chuvas, mas o volume esperado ainda é grande. Ao final da colheita são esperadas 329,5 mil toneladas de feijão no período, o dobro do ano anterior.
A segunda safra da soja se destacou no aumento de área plantada. A área de 72,1 mil hectares representa um aumento de 44% em relação ao ano anterior (que era de 50,2 mil hectares), resultando em uma produção de 189,6 mil toneladas, 41% a mais em relação ao ano anterior (134,4 mil toneladas). A primeira safra pode registrar 22,2 milhões de toneladas, se as lavouras se mantiverem em boas condições.
TOMATE – Dos 399 municípios do Estado, 328 plantam tomate e primeira safra da cultura permanece estável em todos eles, evoluindo rapidamente, tendo 94% da cultura já plantada e 43% já colhida e a produção segue dentro do previsto, que é de 170,9 mil toneladas.
BATATA – A colheita da batata de primeira safra segue em ritmo acelerado, com um aumento de 17% nos últimos 24 dias, totalizando 23% da área total colhida. Por outro lado, a produtividade está cerca de 10% menor do que o previsto, uma diferença de 2 mil toneladas, podendo melhorar quando as principais regiões produtoras finalizarem a colheita. Apesar disso, 97% desta safra encontra-se em boa qualidade, favorecida pelo clima.
O preço recebido pelo agricultor ficou menos atraente, representando uma média de R$ 33,20 a saca de 25kg, 21,61% menor que o mês anterior (R$ 42,35). No entanto, a média paga consumidor nos últimos dias é de R$ 3,65 o kg, que mês passado era de R$ 5,85.
CEBOLA – A colheita da cebola aumentou em 33% nos últimos 24 dias, favorecida pelo clima, chegando a 72% da área colhida e com 88% em qualidade boa. 63% da safra está em maturação, 33% em frutificação e 3% ainda em desenvolvimento.
CAFÉ – As expectativas para o café são boas. O clima chuvoso favoreceu a umidade do solo em um momento essencial de frutificação das plantas, que passaram por um momento crítico causado pelas ondas de calor que antecederam as chuvas, abortando algumas flores. A expectativa para a safra atual é uma produção de 42,7 mil toneladas de café. 6% a mais do que o ano passado (40,4 mil toneladas).
A área plantada do café também é destaque, já que parou de diminuir e tem aumentado sutilmente pelo segundo ano consecutivo, representando uma recuperação importante e relação às safras passadas. Para o produtor os preços têm sido atrativos, chegando nos últimos dias a R$ 1975,26 a saca de 60 kg, mais que o dobro que o mesmo período do ano passado (R$ 846,45).
MANDIOCA – A mandioca, que é uma cultura com um ciclo mais longo em relação às outras culturas, tem tido boa produtividade apesar da seca do primeiro semestre. A expectativa é de 3,7 milhões de toneladas, 4% a mais que a última safra (3,6 milhões de toneladas). Apesar dos preços ruins em praticamente metade do ano, próximos do custo, atualmente as cotações dispararam e superam R$ 700, estimulando um aumento de área para 2025.
CANA-DE-AÇÚCAR – Também com um ciclo mais longo, a cana-de-açúcar segue com uma boa produção estimada, de 35,8 milhões de toneladas, 2% a menos que o ano passado (36,6 milhões de toneladas), mas alta considerando o longo período de estiagem.
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