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Brasília

Palácio do Planalto, da Alvorada e Granja do Torto terão aumento de 69 para 708 novas câmeras e vidros blindados para proteção de Lula

Outra mudança prevista é a instalação de pinos hidráulicos na base da rampa do Palácio do Planalto, para evitar a passagem de veículos.

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Nova estrutura do GSI foi apresentada nesta segunda-feira (27)

As instalações presidenciais como o Palácio do Planalto, o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto irão receber o reforço de 708 novas câmeras de segurança até meados do ano que vem. Atualmente, existem 69 equipamentos para o monitoramento de seis instalações presidenciais.

O reforço das câmeras está previsto em uma portaria interministerial de 2017, mas só começou a ser implementado no ano passado. “Se essas câmeras já tivessem sido implementadas, teríamos melhores condições de averiguação sobre as questões do 8 de janeiro”, disse nesta segunda-feira (27) o secretário de Segurança Presidencial do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), general Roberto Peixoto, em evento de apresentação da nova estrutura do órgão.

O GSI também prevê a instalação de vidros blindados no térreo do Palácio do Planalto, para evitar cenas como as constatadas nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro deste ano, quando os vidros do prédio foram quebrados. Essa mudança, no entanto, depende da aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pois pode haver alteração na fachada do prédio, por causa das cores mais escuras dos vidros blindados.

“A ideia é que tenhamos vidros blindados, justamente para impedir qualquer ação adversa no Palácio do Planalto”, explicou o general Peixoto.

Outra mudança prevista é a instalação de pinos hidráulicos na base da rampa do Palácio do Planalto, para evitar a passagem de veículos. Esses dispositivos, que já existem na entrada do Palácio do Alvorada, podem ser rebaixados quando necessário.

A segurança presidencial também terá o reforço de novos mosaicos de telas para melhorar o acompanhamento das imagens das câmeras de segurança e novas guaritas, que serão equipadas com detectores de metal e raio-x já na entrada dos prédios.

Atualmente, a segurança presidencial é feita por um efetivo diário de 310 militares do GSI e do Comando Militar do Planalto. Eles atuam em Brasília e nos escritórios de representação em São Paulo, Campinas (SP) e em Aracaju, para fazer a segurança de familiares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os agentes recebem treinamentos semestrais e trimestrais em sete módulos como salvamento aquático e segurança pessoal. Eles também recebem treinamento em simulador de direção defensiva e evasiva, para atuar em comboio e para a realização de manobras de segurança, além de treinamento em simulador de tiros.

Mudanças no GSI

O Gabinete de Segurança Institucional, que completa 85 anos na próxima sexta-feira (1º), passou por uma reformulação estrutural recentemente, com o desmembramento da Secretaria de Segurança Presidencial em dois departamentos. O objetivo foi reforçar a segurança presidencial e retirar da secretaria atribuições como a coordenação de viagens, eventos e cerimonial, que foram passadas para outra secretaria.

“Antes todo o foco do GSI estava relacionado à segurança presidencial e ali tinha ocorrido um problema. Como um sinal de mudança, seria conveniente fazer alguma alteração estrutural, de forma que a secretaria ficasse focada exclusivamente em segurança presidencial nos seus dois departamentos”, explica o ministro do GSI, general Marcos Antonio Amaro dos Santos.

Também foi criada a Secretaria de Segurança da Informação e Cibernética, que antes era um departamento. A estrutura desenvolve medidas para melhorar a resposta dos órgãos públicos na área de segurança cibernética e desenvolve ações para melhorar a segurança da informação.

Brasília

Julgamento de Bolsonaro e demais indiciados pode ocorrer em 2025, aponta Agência Brasil

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Jair Bolsonaro

Por: André Richter – Repórter da Agência Brasil

Agência Brasil/Governo Federal — O inquérito da Polícia Federal (PF) que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito será enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) nos próximos dias.

Esse o primeiro passo que o inquérito vai seguir após chegar ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator da investigação.

Caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, no prazo de 15 dias, decidir se Bolsonaro e os demais indiciados serão denunciados ao Supremo pelas acusações. As defesas dos investigados também deverão se manifestar.

Devido ao recesso de fim de ano na Corte, que começa no dia 19 de dezembro e termina em 1° de fevereiro de 2025, a expectativa é a de que o julgamento da eventual denúncia da procuradoria ocorra somente no ano que vem.

Novas acusações

Mais cedo, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, prestou depoimento ao Supremo sobre omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal (PF) na oitiva realizada na terça-feira (19).

Após o depoimento, Alexandre de Moraes decidiu manter o acordo e os benefícios de delação premiada de Cid. O ministro entendeu que Mauro Cid esclareceu as omissões e contradições apontadas pela PF.

O novo depoimento foi enviado pelo ministro de volta à PF para complementação das investigações.

Na oitiva da PF, Mauro Cid negou ter conhecimento sobre o plano golpista para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e Moraes.

Contudo, de acordo com as investigações da Operação Contragolpe, uma das reuniões da trama golpista foi realizada na casa do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e teve a participação do ex-ajudante de ordens.

No ano passado, Cid assinou acordo de delação premiada com a PF e se comprometeu a revelar os fatos de que teve conhecimento durante o governo de Bolsonaro, como o caso das vendas de joias sauditas e da fraude nos cartões de vacina do ex-presidente. 

Link da fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-11/julgamento-de-bolsonaro-e-demais-indiciados-pode-ocorrer-em-2025

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Brasília

Agência Brasil: PF mira militares que planejavam matar Lula e Alckmin antes da posse

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Polícia Federal (PF)

Por: Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

Brasília — A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (19) uma operação para desarticular organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o pleito de 2022. O plano incluía o assassinato de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin.

“Foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos”.

Os criminosos também planejavam restringir o livre exercício do Poder Judiciário. “Ainda estavam nos planos a prisão e a execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que vinha sendo monitorado continuamente, caso o golpe de Estado fosse consumado”, destacou a PF.

Em operação deflagrada em fevereiro, a PF já investigava um grupo que atuou na tentativa de golpe de Estado e que monitorava o ministro Alexandre de Moraes.

“O planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um ‘gabinete institucional de gestão de crise’, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações.”

Mandados

A Operação Contragolpe já cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, e cumpre ainda três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas, que incluem a proibição de manter contato com demais investigados; a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 (vinte e quatro) horas; e a suspensão do exercício de funções públicas.

O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, que estão sendo efetivados nos estados do Rio de Janeiro, de Goiás e do Amazonas, além do Distrito Federal.

“As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em forças especiais”, destacou a PF em nota.

Os fatos investigados, segundo a corporação, configuram crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-11/pf-mira-militares-que-planejavam-matar-lula-e-alckmin-antes-da-posse

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Brasília

Polícia Federal investigará incêndio na casa do homem que morreu na Praça dos Três Poderes em Brasília

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Incêndio que aconteceu neste domingo (17), na casa de Francisco Wanderley Luiz, o homem que morreu na noite da última quarta-feira (13), em Brasília

A Polícia Federal (PF) vai investigar o incêndio que aconteceu neste domingo (17), na casa de Francisco Wanderley Luiz, o homem que morreu na noite da última quarta-feira (13), em Brasília, ao jogar explosivos [rojões] na Praça dos Três Poderes. Às 6h57, a equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina foi acionada para o atendimento da ocorrência em Rio do Sul (SC), onde residia Francisco.

O local foi isolado e os bombeiros realizaram perícia no local para apontar as causas do incêndio. O laudo deverá ser divulgado em alguns dias, com prazo máximo de 30 dias.

De acordo com a corporação, uma mulher havia sido retirada da residência por populares e apresentava queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus em 100% do corpo. Ela foi atendida, estabilizada na ambulância e conduzida ao pronto socorro do Hospital Regional Alto Vale pelos bombeiros.

No local, os militares verificaram que o fogo já havia destruído parcialmente a residência de 50 metros quadrados. A equipe, então, controlou as chamas e fez o rescaldo, para apagar todos os focos remanescentes.

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