Jogos de Paris: Rebeca termina em 4º e Biles em 5º quinto na trave

Repórter Jota Silva
Repórter Jota Silva - Jornalista | Registro Profissional: Nº 0012600/PR
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Ginasta Rebeca Andrade. Olimpíada de Paris, na França.

A ginasta Rebeca Andrade ficou em quarto lugar na prova da trave da Olimpíada de Paris, na França. A paulista obteve 13.933 de nota pela exibição, ficando pouco atrás da italiana Manila Esposito, que conquistou o bronze, com 14.000. Apesar de alguns desequilíbrios na apresentação, a brasileira não teve queda do aparelho.

O ouro foi para a também italiana Alice D’Amato, que atingiu 14.366, enquanto a chinesa Zhou Yaqin, com 14.100, levou a prata. A estadunidense Simone Biles, favorita ao ouro, teve uma queda no fim da apresentação, que custou o lugar no pódio. Com 13.100 de nota, ela ficou na quinta posição. A catarinense Júlia Soares, em sua primeira final olímpica, foi a sétima colocada, com 12.333.

A final da trave foi marcada por muitas quedas das competidoras. Somente Rebeca e as três medalhistas não caíram nas apresentações. Ainda assim, Manila e Zhou tiveram dificuldades com alguns movimentos, que custaram pontos nas respectivas séries. A chinesa, por exemplo, teve nota 0.766 mais baixa que a da classificatória, em que foi a ginasta mais bem colocada.

A primeira brasileira a se apresentar foi Júlia. A catarinense iniciou com o “Soares”, manobra que leva seu sobrenome e utilizada por ela para subir na trave com uma meia pirueta. Ela vinha realizando a exibição sem erros, até sofrer uma queda, afetando significativamente a nota da ginasta de 18 anos.

Rebeca, por sua vez, foi a última a competir. Ela teve de aguardar mais tempo que o normal para subir na trave, devido à demora na divulgação da nota de Biles. A brasileira realizou uma apresentação com um grau de dificuldade de execução menor que as do trio que foi ao pódio – o que a obrigava a ser praticamente perfeita.

Considerando somente as notas de execução, Rebeca foi a segunda mais bem avaliada (8.233). No entanto, como sua nota de dificuldade era menor (5.700) que as de Zhou (6.600) e Manila (5.800), a soma das pontuações deixou a paulista de 25 anos fora do pódio pela primeira vez em Paris.

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O repórter Carlos Jota Silva possui uma trajetória diversificada na comunicação. Ele atuou como locutor em duas emissoras de rádio e foi diretor de comunicação na Associação do Jardim Alvorada, em Maringá, durante dois anos. Também atuou como assessor de imprensa parlamentar no gabinete do ex-vereador Doutor Jamal Fares. Jota é graduado em gerenciamento pelo Sebrae e foi representante comercial autorizado da SKY Brasil. Atualmente, ele se destaca como editor de áudio e vídeo, além de ser diretor geral e programador do site Saiba Já News, onde escreve artigos noticiosos. Nos anos 90, ainda na juventude, trabalhou como técnico eletrônico, uma profissão que herdou de seu pai. No início dos anos 2000, foi contratado como técnico autorizado para marcas como Sharp do Japão, Britânia, Gradiente, Philco e CCE. Sua paixão pela comunicação foi inspirada por seu pai, que nos anos 70 se dedicou à divulgação de anúncios e informações públicas e políticas em Santa Fé/PR e Alto Paraná/PR, utilizando autofalantes na praça, uma prática bastante comum na época.