Finanças
Por que os serviços financeiros de nicho podem ser a próxima tendência de finanças incorporadas
Na economia digital acelerada de hoje, o panorama dos serviços financeiros está evoluindo rapidamente, com empresas buscando formas inovadoras de atender às necessidades em constante mudança de consumidores e empresas.
Uma tendência disruptiva que ganhou força são as finanças incorporadas. Essa tendência visa capacitar empresas financeiras e não financeiras a oferecer produtos e serviços financeiros por meio da tecnologia, a fim de desbloquear fluxos de receita e criar um novo paradigma para serviços financeiros.
A ascensão das finanças incorporadas
As possibilidades de finanças incorporadas são vastas, desde pagamentos incorporados em plataformas de comércio eletrônico até transações de frações incorporadas em aplicativos fintech. De acordo com a Bain & Company, os serviços financeiros incorporados ao comércio eletrônico e outras plataformas de software excederão US$ 7 trilhões até 2026 . Esta pesquisa destaca que a demanda crescerá porque a proposta “melhor juntos” promete melhorar as experiências do cliente e o acesso financeiro.
Ao alavancar a tecnologia, as empresas podem integrar recursos financeiros em seus aplicativos existentes, proporcionando uma experiência de usuário mais conveniente. A tendência está sendo impulsionada pela crescente demanda por soluções financeiras personalizadas e integradas, à medida que consumidores e empresas buscam maneiras mais eficientes e convenientes de gerenciar e aumentar suas finanças. Por exemplo, observe o rápido crescimento da recém-lançada conta de poupança de alto rendimento da Apple .
No coração das finanças incorporadas está a tecnologia baseada em API que fornece a base para a integração de produtos e serviços financeiros. Essas plataformas são projetadas para serem API-first e nativas da nuvem, oferecendo uma ampla gama de recursos que permitem que as empresas criem e lancem soluções financeiras incorporadas com velocidade e agilidade.
Créditos: forbes.com
Dinheiro
Mega-Sena vai pagar R$ 16 milhões
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Economia
Banco Central aprova pagamento de boletos por Pix
Os boletos de pagamento poderão ser pagos não apenas por código de barra, mas por meio de outros instrumentos, como o Pix. O Banco Central (BC) aprovou nesta quinta-feira (12) resolução que moderniza o tradicional boleto.
Embora a resolução só entre em vigor em 3 de fevereiro, os boletos poderão conter, desde já, um código QR específico para o pagamento. O recurso, informou o BC, será oferecido de forma experimental até que a regulamentação sobre o assunto seja aprofundada em 2025.
Com o código QR, basta o usuário apontar o celular e concluir a transação. A grande vantagem de pagamento via Pix é que a operação é compensada instantaneamente, sem a necessidade de esperar vários dias, como ocorre com parte dos boletos bancários atuais.
O BC também criou a modalidade de boleto de cobrança dinâmico (ou boleto dinâmico). Segundo o órgão, a ferramenta trará mais segurança nos pagamentos de dívidas em cobrança representadas por certos tipos de títulos, como a duplicata escritural prevista na Lei 13.775, de 20 de dezembro de 2018.
Como esses títulos podem ser negociados, o BC considera fundamental garantir a segurança, tanto para o pagador quanto para o credor, de que os pagamentos serão destinados ao legitimo detentor de direitos. Para assegurar a destinação correta dos pagamentos automáticos, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.
Segundo o BC, a criação do boleto dinâmico representa enorme avanço para modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de empresas, especialmente as de pequeno e médio porte.
“Em relação às duplicatas escriturais, a segurança se estende tanto ao sacado, devedor da dívida, que, se utilizando do mesmo boleto que lhe foi apresentado por meio físico ou eletrônico, conseguirá cumprir de forma automática a sua obrigação de realizar o pagamento ao legítimo credor da duplicata, quanto ao financiador que adquiriu o título, que não precisará realizar trocas de instrumentos de pagamento para garantir o recebimento dos recursos adquiridos”, explicou o órgão em nota.
Como os sistemas de escrituração ou de registro que darão suporte digital a esses títulos ou ativos ainda estão em implementação, o boleto dinâmico deverá ser adotado em até seis meses após a aprovação de ao menos um desses sistemas.
Finanças
Para fugir das dívidas: Procon-PR organiza mutirão Renegocia na próxima semana
A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Seju), por meio da Coordenação Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR), em conjunto com os Procons municipais, participa da segunda edição do “Mutirão Renegocia!”, que ocorrerá de 16 de dezembro a 17 de janeiro. A iniciativa é coordenada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A campanha é destinada aos consumidores que estão endividados, com necessidade de negociar dívidas existentes, como forma de prevenção ao superendividamento. “O objetivo é auxiliar o consumidor a negociar dívidas bancárias e não bancárias, como água, luz, telefone e outros, e iniciar o ano com mais tranquilidade”, afirma o secretário da Justiça e Cidadania, Santin Roveda.
“O mutirão põe em prática as ações de prevenção ao superendividamento e o entendimento de que o consumidor superendividado é aquele que, com sua renda, não consegue arcar com suas necessidades básicas e de seus familiares”, explica Roveda.
Ao participar do mutirão, os consumidores terão a oportunidade de renegociar dívidas de forma mais favorável, com condições especiais de pagamento, possíveis descontos e prazos melhores. Para participar, o cidadão deve utilizar a plataforma consumidor.gov.br, canal de atendimento online oferecido pelo Procon-PR, que permite a interlocução fácil e direta entre consumidores e fornecedores.
Feito o registro pelo consumidor na plataforma, os fornecedores têm o prazo de 10 dias para dar uma resposta ao cliente.
A coordenadora do Procon-PR, Claudia Silvano, orienta que o consumidor informe, no momento do registro, quais são suas condições de pagamento. “É importante que seja uma parcela que caiba no bolso do consumidor, para que ele avalie, quando receber as propostas, se poderá arcar com o parcelamento oferecido”, diz.
Poderão ser negociadas quaisquer dívidas de consumo, bancárias e não bancárias, com exceção de contratos de crédito com garantia real, financiamentos imobiliários e de crédito rural e pensões alimentícias.
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