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Espaço

Índia supera Rússia e torna-se o 1º país a pousar sonda espacial no polo sul da Lua

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Índia pousa sonda espacial, nave não tripulada Chandrayaan-3 na superfície do polo sul da Lua.

A índia tornou-se nesta quarta-feira (23) o primeiro país a pousar uma sonda espacial na superfície da Lua junto ao polo sul, com a operação bem-sucedida da nave não tripulada Chandrayaan-3.

Quatro anos depois de uma tentativa sem sucesso, a Índia juntou-se agora aos Estados Unidos, à Rússia e à China como os países que chegaram à superfície da lua. A Índia foi o primeiro a chegar ao polo sul.

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A Chandrayaan-3, que foi lançada em 14 de julho, pousou no polo sul da Lua por volta das 13h30 (hora de Lisboa). O desafio da missão é encontrar gelo.

Há muito tempo os cientistas sustentam que a água pode permitir a colonização humana do satélite natural da Terra.

A área de superfície lunar que se mantém permanentemente na sombra é enorme – e pouco explorada.

Os cientistas acreditam que essa zona sombria pode significar a possibilidade de existência de água, mesmo que em estado sólido.

Índia – Módulo Vikram

O módulo de aterrissagem recebeu o nome Vikram em homenagem ao fundador Vikram Sarabhai, da Organização Indiana de Investigação Espacial.

Por sua vez, o veículo espacial – batizado de Pragyaan – corresponde à palavra sânscrita para sabedoria.

Tanto o módulo de aterrissagem quanto o robô para circular no chão lunar transportam cinco instrumentos científicos que ajudarão a detectar “as características físicas da superfície, a atmosfera próxima e a atividade tectônica para estudar o que se passa abaixo dessa superfície”.

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China

Espaçonave chinesa pousa no outro lado da lua em segunda missão não tripulada

A China pousou uma espaçonave não tripulada no outro lado da lua neste domingo, superando um obstáculo chave em sua missão histórica…

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Lua

A China pousou uma espaçonave não tripulada no outro lado da lua neste domingo, superando um obstáculo chave em sua missão histórica para recolher as primeiras amostras do solo e de rochas do hemisfério lunar escuro.

O pouso eleva o status de potência espacial da China em uma corrida global à lua, na qual os países, incluindo os Estados Unidos, esperam explorar minerais lunares para sustentar missões de longo prazo de astronautas e bases lunares dentro da próxima década.

A nave Chang’e 6, equipada com uma série de ferramentas e seu próprio lançador, pousou em uma gigantesca cratera de impacto chamada South Pole-Aitken Basin, no lado da lua voltado ao espaço, às 6h23, horário de Pequim, segundo a Agência Espacial Nacional da China.

A missão “envolve várias inovações de engenharia, altos riscos e grande dificuldade”, disse a agência, em um comunicado no seu site. “As cargas transportadas pelo módulo de pouso Chang’e-6 funcionarão conforme planejado e realizarão missões de exploração científica.”

A missão bem-sucedida é a segunda da China ao outro lado da lua, uma região à qual nenhum outro país chegou. O lado da lua perpetuamente voltado para longe da Terra é pontilhado por crateras profundas e escuras, dificultando as comunicações e operações robóticas de pouso.

Considerando esses desafios, especialistas lunares e espaciais envolvidos na missão Chang’e-6 descreveram a fase do pouso como o momento em que a chance de fracasso é maior.

“Pousar no outro lado da lua é muito difícil porque você não tem comunicação na linha de visão, está dependendo de muitos elos da cadeia para controlar o que está acontecendo ou tem que automatizar o que está acontecendo”, disse Neil Melville-Kenney, um técnico da Agência Europeia Espacial trabalhando com a China em uma das cargas do Chang’e-6.

“A automatização é muito difícil, especialmente em altas latitudes porque você tem sombras longas, que podem ser confusas para quem está pousando”, acrescentou Melville.

A sonda Chang’e-6 foi lançada em 3 de maio no foguete Long March 5, da China, do Centro de Lançamento de Satélite Wenchang, na ilha de Hainan, no sul, e chegou aos arredores da lua cerca de uma semana depois, antes de estreitar sua órbita em preparação para o pouso.

A Chang’e-6 marca o terceiro pouso lunar do mundo neste ano: o módulo de pouso Slim, do Japão, aterrissou em janeiro, antes do módulo de pouso da startup norte-americana Intuitive Machines, no mês seguinte.

Os outros países que enviaram espaçonaves ao vizinho mais próximo da Terra foram a então União Soviética e a Índia. Os EUA são o único país que colocou humanos na lua, começando em 1969.

Amostras da lua

Usando uma colher e uma furadeira, o módulo de pouso Chang’e 6 buscará coletar 2 kgs de material lunar ao longo de dois dias e trazê-lo de volta à Terra.

As amostras serão transferidas para um foguete de propulsão em cima do módulo de pouso, que será lançado de volta ao espaço, acoplando-se em outra espaçonave na órbita lunar, e retornará, com a expectativa de que pouse na região da Mongólia Interior, na China, em 25 de junho.

Se tudo correr como planejado, a missão fornecerá à China um registro em perfeitas condições da história de 4,5 bilhões de anos da lua e produzirá novas dicas sobre a formação do sistema solar.

Também permitirá uma comparação sem precedentes entre a região escura e inexplorada e o lado da lua mais bem compreendido que está voltado à Terra.

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Espaço

Cometa do Diabo poderá ser visto no Brasil neste domingo; veja horário

Saiba por que é chamado de “Cometa do Diabo”

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Cometa do Diabo

O cometa 12P/Pons-Brooks, mais conhecido como “Cometa do Diabo”, poderá ser visto no Brasil e no restante do Hemisfério Sul neste domingo (21). O objeto demora cerca de 71,3 anos para completar uma volta em torno do Sol.

No dia 21 de abril, ele ficará mais visível, pois estará no ponto mais próximo do Sol. Desde o dia 7 de abril, observadores estão acompanhando a passagem do corpo celeste na Região Nordeste, já que os estados localizados mais ao Norte do país serão os primeiros a ver o cometa no céu.

De acordo com o astrônomo do Observatório Nacional, Filipe Monteiro, não será possível ver o Cometa do Diabo a olho nu por causa da intensidade do brilho, o que não pode ser previsto. Desta forma, é preciso usar aparelhos, como binóculos e telescópios. O melhor horário para observação será entre 17h40 e 18h30.

“Os observadores deverão olhar para o horizonte oeste, na mesma direção do pôr do sol, para ver o cometa. O cometa está visível logo após o pôr do Sol, primeiramente abaixo da Constelação de Touro, e a partir de maio, abaixo da Constelação de Órion, sempre por volta das 17h40 às 18h30. A maior dificuldade será encontrar um lugar com o horizonte oeste livre, visto que o cometa está muito baixo no céu, numa altura de cerca de 15 graus”, explica o astrônomo.

No dia 2 de junho, o Cometa do Diabo ficará bem perto da Terra, porém a visibilidade não será boa.

Por que é chamado de “Cometa do Diabo”?

O 12P/Pons-Brooks é um cometa tipo Halley, ou seja, de curta duração entre 20 e 200 anos (os de longa duração podem existir por milhares de anos). Foi descoberto a primeira vez, em 1812, pelo francês Jean-Louis Pons. Depois, em 1883, foi redescoberto de forma independente pelo inglês William Robert Brooks.

O nome Cometa do Diabo surgiu somente em 20 de julho de 2023 após registros feitos pelo astrônomo Elek Tamás, do Observatório Harsona na Hungria.

“O astrônomo percebeu que o cometa estava consideravelmente mais brilhante, pois provavelmente havia sofrido alguma explosão ou ‘outburst’, isto é, uma liberação de gás e poeira de forma inesperada que fez com que o seu brilho aumentasse bastante. Essa explosão cometária também distorceu a coma [nuvem ao redor do cometa] em forma de ferradura ou chifres e, por isso, muitos meios de comunicação apelidaram o objeto de ‘Cometa do Diabo’”, disse Filipe Monteiro.

O nome não tem relação com algo maligno, alerta o Observatório Nacional.

De acordo com o Observatório Nacional, o cometa também é comparado à nave Millennium Falcon, da franquia Star Wars, por aparentar ter “chifres” em seu formato. Por isso, astrônomos estão investigando como os tais “chifres” surgiram.

“Uma das hipóteses, por exemplo, é a de que o cometa esteja expelindo gás e poeira de forma desigual. Talvez haja uma área da superfície que não está liberando vapor, enquanto as áreas de cada lado estão sublimando gelos. Ou talvez seja um efeito de sombra, onde material mais denso ou até a topografia no centro do cometa parece bloquear parte do material brilhante atrás dele do nosso ponto de vista”, diz a nota do órgão.

Cometas são objetos compostos por gases congelados, rocha e poeira. Quando se aproximam do Sol, se tornam ativos porque o calor aquece o cometa e o gelo se transforma em gás. A partir daí, uma nuvem é formada ao redor do cometa, chamada de coma.

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Espaço

Nasa e SpaceX lançam oitava missão comercial tripulada para a Estação Espacial Internacional

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Nasa e SpaceX lançam oitava missão comercial tripulada para a Estação Espacial Internacional

A oitava missão comercial tripulada da Nasa, a agência espacial norte-americana, e da empresa SpaceX para a Estação Espacial Internacional partiu, nesse domingo (3), da Flórida, depois de dois adiamentos devido a ventos fortes na região.

O lançamento ocorreu, como previsto, às 22h53 (hora local), a partir do Centro Espacial Kennedy, no centro da Flórida, no sudeste dos Estados Unidos, a bordo de uma nave espacial Dragon, a Endeavour, impulsionada por um foguete Falcon 9.

A bordo da nova missão comercial SpaceX Crew-8 estão os astronautas da Nasa Matthew Dominick, Michael Barratt e Jeanette Epps, e o cosmonauta russo Roscosmos Alexander Grebenkin. Esses voos começaram em 2020 e permitiram aos Estados Unidos voltar a enviar astronautas a partir de solo norte-americano, depois do cancelamento do programa de vaivéns espaciais em 2011.

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