O universo visível é o conjunto de todos os astros que podem ser observados pelo homem. O universo observável é uma esfera com um diâmetro de cerca de 28 bilhões de parsecs (cerca de 92 bilhões de anos-luz, ou 920 sextilhões de km).
De acordo com a teoria, a massa total do Universo é chamada de ômega e seu valor é representado pelo número 1. Na prática, se ômega for 1, deveria haver, em média, uns 100 átomos em cada 1 000 metros cúbicos do Universo. Mas contando apenas os átomos da matéria visível, essa densidade fica cem vezes menor, caindo para 1 átomo em 1 000 metros cúbicos. Portanto, você só enxerga cerca de 1% do Universo.
O telescópio James Webb enxerga além da visão humana
O telescópio espacial James Webb lançado em 18 de dezembro de 2021 é capaz de observar a luz infravermelha, essencial para identificar as galáxias mais antigas e estudar mundos e planetas distantes que orbitam outros sóis — conhecidos como exoplanetas, porque existem fora do nosso sistema solar12. O telescópio James Webb pode ver a luz infravermelha que salta do pó, permitindo o telescópio sondar melhor os momentos em que as estrelas “ligaram” e a fusão nuclear teve início em seus núcleos.
O telescópio James Webb observou a observação da Galáxia Sparkler, o Telescópio Espacial Hubble, já registrou a galáxia antes, mas não foi capaz de resolver os aglomerados globulares ao seu redor, além de um fenômeno natural chamado lente gravitacional. Com dados do telescópio James Webb, pesquisadores documentaram duas galáxias primitivas – uma delas se formou 350 milhões de anos após o Big Bang. O telescópio James Webb também mostrou a imagem mais detalhada do universo até agora.