Deputado Ricardo Barros critica prisão preventiva de Bolsonaro e alerta para “ativismo político do judiciário”

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Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o e deputado federal Ricardo Barros (PP)

Brasília, 22 de novembro de 2025 – O Deputado Federal Ricardo Barros (PP-PR), ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara, manifestou publicamente seu lamento e forte crítica à prisão do ex-Presidente Jair Bolsonaro, ocorrida na manhã deste sábado.

Em uma declaração concisa, o parlamentar expressou sua desaprovação à medida e levantou preocupações sobre a atuação do Poder Judiciário:

“Lamento a prisão do presidente Bolsonaro. A história se repete. Precisamos combater o ativismo político do Judiciário,” afirmou Ricardo Barros.

A declaração do deputado, forte aliado político do ex-presidente, surge após a conversão da prisão domiciliar de Bolsonaro em prisão preventiva, em cumprimento a um mandado autorizado pelo Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

📰 Os Detalhes da Prisão Preventiva

  • Horário e Local: Os carros da Polícia Federal (PF) chegaram ao condomínio onde o ex-presidente reside em Brasília por volta das 6h da manhã e deixaram o local aproximadamente 30 minutos depois, levando Bolsonaro sob custódia.
  • Decisão e Fundamentos: A decisão judicial foi proferida pelo Ministro Alexandre de Moraes. Embora os fundamentos completos da medida seguissem sob sigilo inicialmente, o STF posteriormente divulgou que a conversão da prisão se deu por fatos novos, incluindo a violação da tornozeleira eletrônica por volta da 0h08min deste sábado e o risco iminente de fuga. O Ministro citou a possibilidade de Bolsonaro buscar asilo em embaixadas próximas e a convocação de uma vigília de apoiadores que poderia facilitar uma evasão.
  • Notificação da Defesa: Advogados do ex-presidente afirmaram à TV Globo que, até as 6h40, ainda não haviam sido notificados oficialmente da prisão preventiva.
  • Alvo Único: Jair Bolsonaro é o único alvo da decisão de prisão preventiva neste momento, no contexto da investigação e condenação do núcleo crucial da suposta “trama golpista”.

⚖️ Contexto da Condenação

A ação da PF ocorre em meio à reta final do julgamento do caso que levou o ex-presidente a ser condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. Até então, ele cumpria prisão preventiva em regime domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica, por ordem do próprio STF.

O Deputado Ricardo Barros, ao se referir ao “ativismo político do Judiciário”, reitera uma crítica já feita por ele em outras ocasiões, defendendo que o Poder Judiciário estaria excedendo suas prerrogativas em decisões de cunho político.

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