Dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que, do total de 10,2 milhões de paranaenses com idade acima de 10 anos, 89,3% (9,1 milhões) acessaram a internet nos últimos três meses de 2024. O índice paranaense é superior à média nacional, de 89,1%, e também ao recorte estadual de 2023 (88,2%).
Dentre a totalidade dos domicílios do Paraná, que gira em torno de 4,3 milhões, 94,2% (4,1 milhões) contavam com conexão no ano passado, ante 92,8% (4 milhões) no ano imediatamente anterior. Ao mesmo tempo, o total de lares sem internet caiu de 7,2% em 2023 para 5,8% em 2024. Ou seja, a cada 100 domicílios paranaenses, 94 tiveram acesso à internet no ano passado.
Quando separado por sexo, o percentual de utilização da internet no Paraná é ligeiramente maior entre as mulheres, com 89,6%, ante 89% do público masculino. Entre os níveis de instrução, o acesso à internet se deu mais entre as pessoas com ensino médio completo, com 2,8 milhões; seguido por sem escolaridade ou fundamental incompleto, 2,5 milhões; superior completo, 1,8 milhão; fundamental completo, 746 mil; médio incompleto, 692 mil; e superior incompleto, com 515 mil pessoas acima de 10 anos com acesso à internet.
Sobre o tipo de conexão à internet nos domicílios paranaenses, o destaque é para banda larga, com 4,1 milhões, praticamente 100% das residências. A conexão em aparelhos que utilizam banda larga móvel (de tecnologias 3G, 4G e 5G) em domicílios girou em torno de 3,5 milhões.
Em relação ao meio em que foi acessada a internet, 99% utilizaram celular; 58,5% a televisão, e 40,7% utilizaram microcomputador ou tablet. Aqueles que usaram apenas celular são 32,1% da população. Os números superam 100% devido a possibilidade de mais de uma conexão por uma mesma pessoa.
Quanto a finalidade de acesso, a mais representativa no Estado é para conversas por chamada de voz e vídeo, com 95,1%, seguido de perto pelo envio e recebimento de mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos (que não o e-mail), com 90,9%, e assistir vídeos (inclusive programas, séries e filmes), com 87,4%. Para uso de redes sociais, 84,5% utilizaram a internet com essa finalidade.
CELULAR – A Pnad Contínua também analisou a quantidade de pessoas de 10 anos ou mais que possuíam celular para uso pessoal. Do total de 10,2 milhões de paranaenses neste recorte, 9,3 milhões (91,3%) tinham um aparelho próprio, contra 888 mil que não possuíam (8,7%). Os índices são superiores à média brasileira, de 88,9% e 11,1%, respectivamente.
Dentre os 9,3 milhões com celular para uso pessoal, 9,1 milhões tinham acesso à internet pelo aparelho, 98% do total. O número dos que não possuíam rede é de 186 mil, apenas 2%.
TV – Quanto ao número de domicílios com televisão no Estado, dos 4,3 milhões, 4,1 milhões possuíam TV (94,8%), contra 226 mil (5,2%) sem nenhum aparelho do tipo. Já quanto ao sinal recebido, 3,6 milhões (88,1%) recebiam sinal analógico ou digital de TV aberta, enquanto que 417 mil (10,1%) não recebiam o sinal de nenhuma das formas. Outros 76 mil domicílios não sabiam, apenas 1,8%.
Sobre o tipo de aparelho, 3,9 milhões de domicílios possuíam somente televisão de tela fina (LED, LCD ou plasma). O número daqueles que contam com apenas TV de tubo, aquelas mais antigas, chegou a 174 mil residências. Entretanto, esse número tem caído na comparação com 2023, quando eram 218 mil domicílios apenas com esse tipo de equipamento. Já as residências que possuem os dois tipos (tela fina e tubo) são 58 mil.
PESQUISA – Desde 2016, a Pnad Contínua analisa o acesso à internet e à televisão e a posse de telefone móvel celular para uso pessoal, com detalhamento geográfico para Brasil e Unidades da Federação. Mais detalhes podem ser conferidos no Sidra, o banco de dados do IBGE.