Crédito do Trabalhador: programa federal já beneficia 1,8 milhão de trabalhadores — empréstimos de R$ 10,1 bilhões já foram liberados com juros reduzidos

Repórter Jota Silva
Portabilidade começa em 16 de maio - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O Crédito do Trabalhador já alcançou R$ 10,1 bilhões em empréstimos consignados aprovados, beneficiando 1,8 milhão de trabalhadores com carteira assinada no Brasil. A troca de dívida impulsionou o programa, elevando em R$ 2 bilhões o valor total liberado em apenas 11 dias.

Desde 25 de abril, trabalhadores podem migrar dívidas antigas (consignadas ou CDC) para obter condições mais vantajosas. A partir de 16 de maio, inicia-se a portabilidade, permitindo a transferência da dívida para instituições financeiras com juros mais baixos, aumentando a concorrência entre os bancos.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destaca a importância do programa para a saúde financeira dos trabalhadores. “Os empréstimos possuem garantia de até 10% do FGTS, proporcionando crédito com juros reduzidos. Mas é essencial que o trabalhador pesquise bem as taxas disponíveis antes de contratar”, afirma.

Para melhorar as condições do empréstimo, o trabalhador deve procurar o banco onde já possui uma dívida consignada ou crédito pessoal e solicitar a migração para o Crédito do Trabalhador. As instituições financeiras são obrigadas a oferecer juros mais baixos que os originais.

A portabilidade, prevista inicialmente para 6 de maio, foi adiada para 16 de maio por decisão do MTE, Dataprev e instituições financeiras, visando a homologação da funcionalidade na plataforma.

Dados do Programa:

  • Média dos empréstimos: R$ 5.434,62 por contrato.
  • Prestação média: R$ 327,28 em 17 meses.
  • Principais estados beneficiados:
  • São Paulo: R$ 2,6 bilhões
  • Minas Gerais: R$ 853,3 milhões
  • Rio de Janeiro: R$ 835,8 milhões
  • Paraná: R$ 681,4 milhões
  • Rio Grande do Sul: R$ 677,1 milhões

O Banco do Brasil lidera a concessão dos empréstimos, com R$ 2,7 bilhões liberados, majoritariamente para a liquidação de dívidas mais caras.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República