Confusão: vereadora Giselli Bianchini (PP) sofre tentativa de intimidação após defesa de valores e crítica à esquerda

A vereadora Giselli Bianchini fez elogios a militares que atuaram em 1964, declarou apoio a militares presos, exaltou o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e defendeu a concessão de anistia ampla aos envolvidos nos atos em 8 de janeiro de 2023, causando reação popular esquerdista e a manifestação de partidos políticos com PDT, PCdoB, PT, PSOL, PSTU e PCB, movimentos feministas e coletivos LGBTQIA+

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Vereadora Giselli Bianchini

Maringá, PR, terça-feira 09/12/2025 – A vereadora Giselli Bianchini (PP), de Maringá, se tornou alvo de um ataque político orquestrado por partidos de esquerda e movimentos radicais após um corajoso discurso proferido na Câmara Municipal na última quinta-feira, 4.

Cerca de 40 líderes sindicais e militantes de partidos políticos de esquerda (PT, PC do B e PSol) ocuparam o plenário da Câmara de Vereadores de Maringá. Com gritos de “Sem Anistia”, “Fascista”, “Golpista” e “Ditadura nunca mais”, o grupo manifestou repúdio a um discurso feito pela vereadora na sessão anterior.

📢 Clima tenso e segurança reforçada

O clima tenso já se desenhava antes mesmo da sessão começar. A segurança foi reforçada na porta de acesso ao plenário da Câmara, com a presença de Guarda Municipal e o uso de detector de metal na revista aos presentes.

Durante o discurso da vereadora Giselli Bianchini para apresentar o convidado do dia, o protesto se intensificou.

  • Silêncio em vão: Foi praticamente impossível ouvir a vereadora, pois os manifestantes subiram o tom e não pararam de gritar palavras de ordem, muitos deles exibindo cartazes. A presidente da Casa, vereadora Majô Capdeboscq (PP), pediu silêncio várias vezes em vão.
  • Intervenção da Guarda: Quando os protestos evoluíram para xingamentos pessoais, um grupo de homens da Guarda Municipal, alguns armados, se posicionou à frente da mureta que separa os vereadores dos visitantes, agindo para evitar tentativas de agressão.

💬 Críticas ao discurso

O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários de Maringá, Emerson Silva, criticou o discurso de Bianchini. Segundo ele, o fato de a vereadora ter dito que “os generais de 1964 foram felizes em suas ações” demonstra “desconhecimento da história” e “ignora as torturas, os sequestros, os assassinatos e as perdas de mandatos em um período muito ruim”.

🤝 A Defesa da Vereadora

Antes do início da sessão, a vereadora afirmou não estar sabendo do protesto e declarou que “tiraram minha fala do contexto”. Segurando um pequeno busto do ex-presidente Jair Bolsonaro, ela completou: “Não apoio a ditadura. Não apoio a tortura. Sou cristã e defendo a vida e a liberdade”.

O ato é visto como uma tentativa de intimidação e censura à voz conservadora no legislativo, que se posicionou de forma clara e firme em defesa de valores nacionais e da justiça.

O Discurso da Verdade e da Coragem

Em sua fala, que gerou incômodo imediato na militância de esquerda, a vereadora Bianchini não hesitou em abordar temas cruciais para o campo conservador:

  • Defesa do Regime de 1964: A parlamentar elogiou a atuação dos generais em 1964, afirmando que eles foram essenciais para impedir que o Brasil caísse nas mãos do comunismo e mantendo a soberania nacional.
  • Apoio a Militares e a Bolsonaro: Giselli Bianchini manifestou seu apoio a militares presos e reafirmou sua lealdade ao legado do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
  • Anistia para Cidadãos Perseguidos: A vereadora defendeu publicamente a anistia ampla para os cidadãos detidos e investigados por sua participação nos atos de 8 de janeiro, classificando-os como patriotas injustamente perseguidos.

Entenda o Caso: A Tática da Oposição

O discurso de Bianchini expôs a fragilidade ideológica da oposição, que reagiu com uma tática de mobilização para tentar silenciar o debate. O protesto desta terça-feira foi formalizado por uma nota pública agressiva, que acusa a vereadora de “apologia à ditadura”.

A manobra ignora o contexto histórico de defesa do país contra a ameaça comunista e instrumentaliza a memória para fins políticos. O documento, assinado por partidos como PT, PSOL, PCdoB, além de sindicatos e coletivos de viés ideológico de esquerda, utiliza a narrativa de “violações de direitos humanos” para justificar uma clara perseguição política contra um membro eleito da Casa.

A nota, que defende o lema “Ditadura nunca mais”, é na verdade uma cortina de fumaça para o verdadeiro objetivo: coibir a liberdade de expressão dos representantes conservadores e tentar barrar a voz da maioria da população maringaense que defende a ordem e os valores pátrios.

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