Pequim está em contagem regressiva para um dos maiores desfiles militares dos últimos anos, que deve revelar a nova geração de armamentos do Exército de Libertação Popular (ELP). Agendado para o dia 3 de setembro, o evento promete ser a maior exibição de tecnologia bélica chinesa desde 2019, coincidindo com as comemorações do 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial.
Veículos de combate, mísseis e drones submarinos foram vistos circulando pelas ruas da capital durante os ensaios. Embora muitos estivessem cobertos por lonas, suas silhuetas confirmaram a presença de equipamentos de ponta. Analistas militares esperam ver novas versões de armas reveladas anteriormente, como mísseis balísticos e sistemas hipersônicos.
O que o desfile vai mostrar?
Segundo o Major-General Xu Guizhong, do ELP, o desfile incluirá mais de 10.000 militares, centenas de veículos e mais de 100 aeronaves. A maioria dos equipamentos são novidades, produzidas internamente e prontas para o combate. Entre os destaques, estarão:
- Drones de última geração: A China tem investido pesadamente em tecnologia de drones para diversos fins.
- Armas hipersônicas e de energia direcionada: Tecnologia de ponta que pode alterar o equilíbrio de poder militar.
- Sistemas de defesa aérea e antimísseis: Essenciais para a segurança e soberania do país.
- Mísseis estratégicos: Capazes de atingir alvos a longas distâncias.
Importância estratégica do evento
O desfile não é apenas uma demonstração de poder, mas também um sinal do avanço militar da China sob a liderança de Xi Jinping. Em poucos anos, o ELP deixou de ser uma força regional para rivalizar com exércitos mais estabelecidos, como o dos Estados Unidos.
A presença de líderes internacionais, como o presidente russo Vladimir Putin e o norte-coreano Kim Jong-un, sublinha a relevância geopolítica do evento e o fortalecimento das alianças da China.



