Câmara de Maringá confirma condenação e analisa cassação da vereadora Cris Lauer

Repórter Jota Silva
Câmara de Maringá confirma condenação e analisa cassação da vereadora Cris Lauer

A Presidenta da Câmara Municipal de Maringá, Majô Capdeboscq, comunicou nesta terça-feira (6) a condenação em primeira instância da vereadora Cris Lauer (Novo) por improbidade administrativa. A nota oficial inclui a exposição de motivos e uma cópia da sentença judicial.

O requerimento, protocolado pelo advogado Kim Rafael Serena Antunes no legislativo municipal, solicita à Mesa Executiva a adoção de providências legais e regimentais com base no Código de Ética e Decoro Parlamentar e no Decreto-Lei nº 201/1967, que estabelece normas sobre infrações político-administrativas de agentes públicos no exercício do mandato eletivo.

Diante da solicitação, a Presidência da Câmara informou que levará o requerimento ao conhecimento da Mesa Diretora, que deverá deliberar sobre os próximos encaminhamentos junto aos demais vereadores. O processo seguirá princípios de legalidade, moralidade administrativa e respeito ao contraditório e à ampla defesa.

A Câmara Municipal de Maringá reafirmou seu compromisso com a transparência e a ética no exercício da função pública, destacando a responsabilidade institucional na análise de temas que envolvem seus membros.

📌 Fonte: Assessoria Majô Capdeboscq, Presidenta da Câmara Municipal de Maringá.

Sobre a condenação

Justiça condena vereadora Cris Lauer por improbidade administrativa

A vereadora de Maringá, Cris Lauer (Partido Novo), foi condenada em primeira instância por improbidade administrativa e terá que pagar multa de R$ 19.638,02, além de devolver o mesmo valor aos cofres públicos.

A decisão atende a uma ação movida pelo Ministério Público, que acusou a parlamentar de enriquecimento ilícito. Segundo a denúncia, o então chefe de gabinete da vereadora, que também é advogado, teria atuado em pelo menos oito processos judiciais privados de Lauer durante o horário de expediente na Câmara Municipal, entre janeiro e setembro de 2021.

Para o Ministério Público, a conduta caracterizou o uso indevido de recursos públicos para fins pessoais. A Justiça acatou os argumentos e determinou a penalidade.

Em nota, Cris Lauer afirmou que recorrerá da sentença.