Alimentação: Decreto limita taxas e barateia cesta básica

Saiba Já News, Notícias de Maringá e Região

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) celebrou o novo decreto do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), assinado nesta terça-feira (11) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, classificando-o como um “marco histórico”.

Segundo a entidade, as mudanças tornam o programa mais justo e eficiente, beneficiando diretamente o trabalhador e toda a cadeia de abastecimento, além de funcionar como uma medida de combate à inflação e estímulo à concorrência.

O presidente da Abras, João Galassi, afirmou que as novas regras “colocarão mais comida na mesa do trabalhador” ao eliminar custos abusivos e “penduricalhos” que encareciam o vale-alimentação e vale-refeição.

Principais Mudanças e Impactos do Novo Decreto

As alterações visam derrubar a concentração de mercado e reduzir custos para o varejo, o que, segundo a Abras, resultará em uma cesta básica mais barata e fortalecerá o pequeno comércio.

NovidadeDetalhePrazo de VigênciaImpacto
Limites de TaxasTeto de 3,6% para a taxa cobrada dos estabelecimentos (MDR) e 2% para a tarifa de intercâmbio.90 dias para adequação.Redução de custos para o varejo e consumidor, eliminando cobranças abusivas.
Repasse Mais RápidoPrazo máximo de repasse financeiro aos estabelecimentos reduzido para 15 dias corridos (atualmente é de 30 dias).90 dias.Mais previsibilidade e capital de giro para o comércio, especialmente o pequeno.
Interoperabilidade PlenaQualquer cartão PAT deverá funcionar em qualquer maquininha de pagamento.360 dias.Amplia a liberdade de escolha de empresas e trabalhadores, fortalecendo a concorrência.
Abertura de ArranjosSistemas com mais de 500 mil trabalhadores deverão ser abertos.180 dias.Aumenta a concorrência no mercado de operadoras, reduzindo a concentração.
Proteção ao TrabalhadorProibição imediata de práticas comerciais abusivas, como deságios, descontos e benefícios indiretos não relacionados à alimentação.Imediato.Mais foco no uso correto do benefício e eliminação de vantagens financeiras indevidas.

Em resumo, “Com custos menores e prazos mais curtos, todo comércio poderá aceitar o voucher alimentação e refeição, fortalecendo o pequeno varejo e ampliando o acesso da população. O resultado será uma cesta básica mais barata e um sistema mais justo para todos”, concluiu Galassi.

Compartilhe este artigo