Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, anunciou no sábado (18 de outubro) a devolução ao Equador e à Colômbia de dois “narcoterroristas” que sobreviveram a um ataque americano contra um suposto submarino de transporte de drogas.
O presidente Trump classificou a operação como uma “grande honra” e publicou um vídeo do submersível destruído. Segundo ele, a embarcação estava a caminho dos EUA por uma “rota de tráfico de drogas amplamente conhecida” e transportava fentanil e outras drogas ilegais, conforme confirmado pela inteligência americana.
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Implicações Legais e Contexto Regional:
- Questões Jurídicas Simplificadas: A decisão de repatriar os dois sobreviventes evita que o Exército dos EUA lide com questões jurídicas complexas sobre a detenção militar de suspeitos cujos crimes não se enquadram claramente nas leis de guerra, segundo especialistas.
- Ataques Questionados: A administração Trump confirmou que ataques anteriores mataram 27 pessoas, gerando preocupação entre especialistas jurídicos e legisladores democratas sobre a conformidade das ações com as leis de guerra.
- Aumento da Tensão com a Venezuela: A operação ocorre em meio a um aumento da presença militar dos EUA no Caribe, que inclui destróieres, caças F-35, um submarino nuclear e cerca de 6.500 tropas.
- Novas Ações Secretas: No contexto desse aumento de tensão, Trump revelou na quarta-feira (15 de outubro) que havia autorizado a CIA a conduzir operações secretas dentro da Venezuela, alimentando especulações em Caracas de uma tentativa americana de derrubar o presidente Nicolás Maduro.

