O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs novas sanções a Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, e à empresa LEX – Institutos de Estudos Jurídicos. O governo americano afirma que as medidas, baseadas na Lei Magnitsky, visam a rede de apoio financeiro do magistrado.
Detalhes das acusações
De acordo com a nota oficial, a LEX atua como “holding para Moraes”, sendo proprietária da residência do ministro e de outros imóveis. A sanção alega que a propriedade nominal desses bens foi transferida de Moraes e sua família para a empresa há mais de uma década.
Viviane Barci de Moraes é descrita como sócia-gerente e a única administradora da LEX desde sua fundação em 2000. Segundo o Departamento do Tesouro, “juntos, o Lex Institute e Viviane detêm o patrimônio da família de Moraes”.
Acusações contra Alexandre de Moraes
O governo dos EUA justificou as sanções acusando o ministro de abuso de autoridade. O Departamento do Tesouro menciona que Moraes autorizou “prisões preventivas arbitrárias” e suprimiu a liberdade de expressão no Brasil. A nota também faz referência à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por sua participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado.
O texto destaca que “a decisão de Moraes na condenação injusta do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstrou sua crescente disposição em participar de perseguição política”.
Alexandre de Moraes is responsible for an oppressive campaign of censorship, arbitrary detentions, and politicized prosecutions—including against former President Jair Bolsonaro. Today’s action makes clear that @USTreasury will continue to target individuals who provide material… https://t.co/iDhLV0Iy5a
— Treasury Secretary Scott Bessent (@SecScottBessent) September 22, 2025
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