Estados Unidos condenam cidadãos centro-americanos por laços com o Partido Comunista Chinês

Repórter Jota Silva

Em uma declaração recente do Bureau of Western Hemisphere Affairs, o governo dos Estados Unidos reafirmou seu compromisso com a proteção da prosperidade econômica e da segurança nacional no continente americano. A nota, divulgada em português para o público brasileiro, destaca a necessidade de responsabilizar cidadãos centro-americanos que estariam colaborando com o Partido Comunista Chinês.

O comunicado oficial acusa o partido no poder na China de tentar desestabilizar a região e enfraquecer as alianças norte-americanas. “Não permitiremos que o Partido Comunista Chinês enfraqueça nossas alianças”, afirma a declaração. A divulgação da mensagem em português sinaliza a importância que os EUA atribuem à comunicação direta com nações como o Brasil, percebidas como parceiras estratégicas na região.

A postura firme demonstra uma nova etapa na diplomacia pública dos EUA, buscando o alinhamento de nações contra o que é visto como uma crescente influência geopolítica da China. Ao nomear diretamente o Partido Comunista Chinês, a mensagem elimina a ambiguidade e foca na disputa de poder e influência entre as duas nações.

Na declaração, os EUA usam a sigla PCC, referindo-se ao Partido Comunista Chinês, e não à facção criminosa brasileira.

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