O governo dos Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, está estudando a ampliação das sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, segundo informações divulgadas por Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro. As novas medidas, que seriam implementadas com base na Lei Magnitsky, vão além das restrições financeiras e buscam afetar o acesso do magistrado a serviços globais essenciais.
As sanções em estudo preveem a restrição de acesso a companhias aéreas e redes de hotéis que operam em solo americano. Além disso, as medidas visam bloquear as contas de Moraes em grandes empresas de tecnologia dos EUA, como Apple e Google, o que impediria o uso de seus produtos, como iPhones e celulares Android.
De acordo com Paulo Figueiredo, que participa das conversas na Casa Branca, o objetivo é garantir que a Lei Magnitsky seja aplicada em sua “máxima extensão”, e que a cooperação dos Estados Unidos nesse sentido já está assegurada. “A lei estabelece que empresas que tenham negócios nos Estados Unidos não podem ter qualquer relação comercial com os sancionados”, explicou Figueiredo, enfatizando que as restrições não se limitam a instituições financeiras.
EUA estudam tirar de Moraes acesso a companhias aéreas, hotéis e Apple
Vocês acham mesmo que vamos ficar só focado em bancos? Uma das minhas metas pessoais será encher o saco para que o OFAC aplique todas as sanções no limite máximo da Lei Magnistky.https://t.co/XvmQ5I2208
— Paulo Figueiredo (8) (@pfigueiredo08) August 20, 2025