Os Estados Unidos dobraram para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) a recompensa por informações que levem à prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. O governo americano, sob a gestão de Donald Trump, acusou Maduro de ser um dos maiores narcotraficantes do mundo.
A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, afirmou que a recompensa, inicialmente de US$ 25 milhões, foi duplicada por novas acusações que ligam Maduro a grupos criminosos como o Cartel de Sinaloa (México) e o Tren de Aragua (Venezuela), declarado pelo governo Trump como uma organização terrorista. Bondi também alegou que a Agência Antidrogas dos EUA (DEA) apreendeu 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e seus associados, com sete delas diretamente ligadas a ele.
Em resposta, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, classificou a nova oferta como “patética” e “propaganda política”. Gil acusou Bondi de usar a recompensa como uma “distração desesperada” para desviar a atenção de críticas à sua atuação nas investigações sobre o agressor sexual Jeffrey Epstein.
O Departamento de Justiça e o Departamento de Estado anunciam uma recompensa de US$ 50 MILHÕES por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro. pic.twitter.com/pLSHw0Zbu5
— USA em Português (@USAemPortugues) August 9, 2025
Histórico de acusações e tensões
Desde o primeiro mandato de Donald Trump, os EUA acusam Maduro e outras autoridades venezuelanas de crimes como narcoterrorismo, corrupção e tráfico de drogas. O Departamento de Justiça chegou a alegar que Maduro teria trabalhado com o grupo rebelde colombiano Farc para “usar cocaína como arma para ‘inundar’ os Estados Unidos”.
Apesar das recentes hostilidades, alguns observadores notam uma possível aproximação pragmática entre os dois países, citando, por exemplo, a troca de prisioneiros em julho.
O presidente venezuelano, que sucedeu Hugo Chávez em 2013, sempre refutou as acusações. No entanto, o caso do ex-chefe da inteligência militar da Venezuela, Hugo Carvajal, pode ser relevante. Conhecido como “El Pollo”, Carvajal foi condenado por tráfico de drogas nos EUA após ser extraditado da Espanha. Ele mudou sua declaração de culpa, levantando especulações sobre um acordo para obter uma pena menor em troca de informações incriminatórias sobre Maduro.
O retorno de Maduro ao poder, após uma eleição marcada por acusações de fraude e rejeitada por grande parte da comunidade internacional, resultou em sanções contra seu governo por parte do Reino Unido e da União Europeia.
Nicolás Maduro desafia Estados Unidos
Para complementar a tradução, podemos inserir a autoria da frase. A versão completa ficaria assim:
“Venham me pegar… Estou esperando vocês aqui em Miraflores, não demorem para chegar. Covardes”, disse o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
🚨 ¡ÚLTIMA HORA VENEZUELA! 🚨🇻🇪
Dictador Criminal Terrorista de Nicolás Maduro:
"Vengan a por mi… Los espero aquí en Miraflores, no se tarden en llegar Cobardes"
¡SU DESEO SERÁ CUMPLIDO! 🔥 pic.twitter.com/8fSUOiuKmD
— ¡DIFUNDELO YA! (@DIFUNDELOYA) August 9, 2025
Palácio de Miraflores
