Foco na união de esforços, diálogo e sanidade: O Simpósio de Sanidade Agropecuária, realizado na 50ª ExpoIngá, reuniu especialistas para discutir o controle do greening (HLB), doença grave que prejudica a produção de citros. A integração entre o Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) e os municípios foi um ponto central, com destaque para técnicas de controle, sintomas e manejo da doença causada pela bactéria Candidatus liberibacter spp, transmitida pelo psilídeo asiático.
Otamir Cesar Martins (Adapar) enfatizou a ação conjunta entre poder público, produtores e agroindústrias para manter a citricultura paranaense em destaque. Natalino Avance de Souza (IDR-Paraná) alertou para os riscos econômicos caso o greening não seja combatido de forma integrada.
Dados da citricultura no Paraná: Em 2023, a citricultura liderou a fruticultura estadual, com 29,3 mil hectares cultivados, principalmente de laranja (20,8 mil ha), tangerina (7,1 mil ha) e limão (1,3 mil ha), segundo o Deral/Adapar.
Exemplo de integração municipal: Paranavaí iniciou a erradicação de plantas cítricas e murta em áreas urbanas com apoio da Adapar, visando eliminar focos do greening. A meta é remover até 20 mil plantas em 100 dias. Renato Young Blood (Adapar) ressaltou a gravidade do greening e a importância da ação paranaense.
Controle biológico como alternativa: Humberto Godoy Androcioli (IDR-Paraná) apresentou o uso da vespa Tamarixia radiata para o controle biológico do psilídeo, capaz de eliminar até 500 insetos por larva, reduzindo a disseminação da doença.
Operação Adapar no Norte do Paraná: Paralelamente ao simpósio, 40 servidores da Adapar atuam em Londrina e Cornélio Procópio para reduzir a incidência do greening em pomares e propriedades urbanas e rurais.
Sobre Citrus Greening e Psilídeo Cítrico Asiático
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